C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

quarta-feira, 22 de junho de 2011

TEORIA DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO

Teoria da obra expiatória de Cristo -  (estudando a teologia paulina)

A morte na cruz vai de encontro aos valores do tempo moderno.  Um contra ponto.

1)  Aquele que não tinha de morrer, morre.

2) Aquele que não tinha pre requisito para estar lá, esteve.

3) Aquele que não tinha de pagar por nada, pagou.

4) Aquele que tinha de ser condenado, foi absolvido.

5) A receber a liberdade, consiste em ser escravo

6) Aquele que morreu, não morreu como em conseqüência de seu fracasso.  Mas morreu para evidenciar a sua suprema vitória.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Fé não é requisito para milagre !

    Fé não é requisito para milagre !


Milagre tem haver com soberania de Deus e não expediente do homem. Porém, toda vez que um milagre foi operado gerou a genuína fé.  A fé não é um mecanismo que move a mão divina.
Is. 64.4 "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera."
... “Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.


...subjugar o ceu a uma esfera terrena...

CAPELA / CAPELÃO / CAPELANIA _ (definições)

CAPELA / CAPELÃO / CAPELANIA

No Aurélio;
capela sf. 1. Pequena igreja de um só altar. 2. Divisão de templo, com altar próprio.
capelania sf. Cargo ou dignidade de capelão.
capelão sm. Padre incubido de rezar missa em capela, ou que dá assistência espiritual a regimentos militares, escolas, hospitais, etc. [Pl.:-ães.]
No Melhoramentos:
Capela, s.f. 1. Edifício religioso, que comporta geralmente um altar. 2. Aposento consagrado ao culto, numa instituição ou moradia.
Capelania, s.f. Cargo e benefício de capelão.
Capelão, s.m. 1. Padre encarregado do serviço religioso de uma capela. 2. Sacerdote que dirige serviços religiosos e presta assistência espiritual em corporações militares, hospitais, colégios e comunidades religiosas. Pl.: capelães.

ATUAÇÃO:
- O Ministério da Capelania e da visitação pode ser exercido no interior e imediações de entidades fechadas:
Quartéis, Navios, Presídios, Delegacias, Hospitais, Sanatórios, Casas de Saúde Mental, Asilos, Orfanatos, Casas de Menores, Escolas (Internatos, Universidades, ...), Comunidades Religiosas (Institutos, Seminários, Retiros, etc.), Cemitérios, Sindicatos, Fábricas, Empresas, Clubes, Creches, Condomínios, Instituições Públicas (Câmara, Prefeitura, repartições, ...),etc.
O Capelão voluntário atua também em Guerras, Revoluções, Acidentes, Catastrofes, Inundações, Terremotos, etc. Enfim se prontifica para ajudar ajudar aos necessitados em qualquer situação.
SERVIÇOS:
- Missionários, pastores, profissionais da área de saúde e membros de diversas denominações evangélicas dedicam suas vidas ao apoio e conforto espiritual em lugares que fogem às 'quatro paredes' da igreja, como hospitais, presídios e escolas.
- Assistência Espiritual, ...


MISSÃO:
- A Capelania tem como missão atuar nas diversas instituições através de oficiais (militares) ou voluntários (hospitais, prisões, escolas, etc.) capacitados.
- Estes agentes (capelães) levam amor, conforto e esperança aos soldados, pacientes, alunos, funcionários e familiares, vivendo a fé cristã através do atendimento espiritual, emocional, social, recreativo e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de consolo e esperança eternos.


Definição correta e mais abrangente:
Capela - É um local edificado normalmente no interior das dependências de presídios, hospitais, escolas, ou nas suas imediações, e administrada e dirigida por um Capelão.
Capelão, Ministro religioso (iman, padre, pastor, rabino, ...) autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar reuniões religiosas (cultos, missas, ...) em comunidades religiosas (conventos, institutos, retiros, seminários, ...), colégios, corporações militares, hospitais, presídios, universidades, e outras organizações. Obs.: Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão, bem como, uma capela em casa ou palácio.
Capelania É dar Assistência Espiritual em regimentos militares, hospitais, presidios, asilos, conglomerados, escolas e a carentes de tal ministério. É levar a fé, a esperança e o amor [1 Coríntios 13.13]. É evangelizar [Marcos 16.15]. É aperfeiçoar sua fé com as obras [ Tiago 2.22]. É ser ovelha de Jesus [Mateus 25.35,36]. É fazer o bem [Tiago 4.17]

Capelania é um ministério espiritual de serviço a Jesus que cuida dos que estão, de alguma forma ou por algum tempo privados do convívio de suas famílias ou dasociedade.
Capelania Militar: Prestada por oficiais Militares com qualificação militar de Capelão em Quarteis, Corporações, Regimentos, Navios das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), Polícias Militares e Civis.
Capelania Hospitalar: Prestada por voluntários em Hospitais, Pronto-socorro, Sanatórios, Saúde Mental, junto a pacientes e profissionais da saúde.
Capelania Carcerária: Voluntários em Presídios, Colonias Penais, Prisões, Delegacias, e juntos aos familiares dos encarceirados.
Capelania Escolar / Universitária: Voluntários atuando dentro de Escolas, Institutos, Seminários, Universidades e imediações. Atua junto a corpo docente, discente e administração.
Capelania Institucional: Voluntários em Casas e abrigos de menores, FEBEM (SP), Emprêsas, Associações, Orfanatos, Asilos, Repartições Públicas, e outras entidades sociais.

Como a música pode ajudar na cura _ (artigo)

Exclusivo VEJA.com                                                                                    31 de julho de 2009

Como a música pode ajudar na cura


Há canções ligadas à infância, à juventude, ao primeiro amor, a uma grande tristeza, ao casamento. Todas essas músicas compõem a memória musical de uma pessoa e podem despertar emoções cruciais para a melhora de certas condições de saúde. "Quando utilizamos músicas relacionadas à história de um portador de Alzheimer, por exemplo, essa pessoa consegue relembrar fatos com detalhes: isso não viria à tona, caso indagássemos aquele paciente", explica Cléo Correia, musicoterapeuta do ambulatório de Musicoterapia de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A esperança é confirmada por estudo das Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). O trabalho mostra que pacientes internados apresentaram melhora significativa de humor quando são submetidos a um repertório musical personalizado, criado a partir de seus próprios gostos musicais. "99% dos pacientes dizem que se sentem muito melhor", comenta Maristela Smith, professora, fundadora e coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação de musicoterapia e da Clínica-escola de Musicoterapia da FMU.
A música pode ser usada no auxílio da saúde de duas formas: preventiva ou terapêutica, segundo explica Smith. Na primeira situação, ela é aplicada em atividades recreativas com crianças, jovens, adultos e idosos saudáveis. No segundo caso, em que há níveis mais intensos de trabalho, pode ajudar a minimizar os sintomas de Parkinson e Alzheimer, ajudar portadores de deficiência mental, colaborar na recuperação de problemas motores, pacientes com câncer, além de casos de depressão e stress, entre outros. "Os sons estimulam a mente porque atingem, ao mesmo tempo, o hemisfério direito, ligado à criatividade, e o esquerdo, do raciocínio", diz Smith.
Mozart para crianças - Cléo Correia, da Unifesp, realizou um estudo com crianças que sofrem de epilepsia grave, conhecida como síndrome de Lennox-Gastaut. Nesses casos, ocorrem espasmos constantes, e a medicação dificilmente surte efeito duradouro. Os pesquisadores, então, recorreram a Mozart para auxiliar as crianças: "Intercalamos as músicas com silêncio, e percebemos que os espasmos diminuíam", relata a musicoterapeuta.
"A música tem um impacto direto e mensurável no estado mental, reposta biológica ao stress, sensação de dor, ação cardíaca, pressão sanguínea, níveis de hormônio, produção de morfinas, adrenalina e atividade elétrica cerebral", sintetiza Ralph Spintge, presidente da Sociedade Internacional de Música na Medicina, em Lüdenscheid, Alemanha.
Apesar da quantidade crescente de estudos que comprovam os benefícios da musicoterapia, os especialistas são categóricos ao dizer que não existe uma farmacopéia musical universal. "Precisamos encarar cada caso como único. É preciso conhecer a história musical da pessoa: se ela cooperar, certamente a música lhe fará bem", afirma Correia. Spintge concorda: "É óbvio que nunca haverá uma pílula musical contra todas as doenças. Por outro lado, se os programas musicais forem usados adequadamente, serão alcançados benefícios para todos os pacientes e cidadãos", diz.
(Por Natalia Cuminale)

Luto: O Que é Isso que Estou Sentindo? _ (artigo)

Luto: O Que é Isso que Estou Sentindo?
Equipe Oncoguia



Última atualização: 24/01/2010

Diante de uma situação difícil como a perda de algo ou alguém bastante importante, tendemos a passar por um processo extremamente importante e, muitas vezes, necessário para a superação da perda: O processo chamado luto.
De acordo com a doutora em Psicologia Clínica pela PUC de São Paulo e sócia fundadora do Instituto de Psicologia 4 Estações, Dra. Maria Helena Franco, o luto é uma reação normal e esperada em resposta a um rompimento de vínculo, seja ela por morte, perda de emprego, mudanças bruscas na estrutura da família (separação dos pais) ou diante do diagnóstico de uma doença.
“Podemos pensar no luto como uma experiência muito ampla que envolve os nossos sentimentos, nossos relacionamentos e até mesmo a nossa saúde física quando estamos diante de uma grande mudança, seja pela morte, rompimento de um relacionamento ou diagnóstico de uma doença” afirma a doutora em psicologia clínica.
Diante do diagnóstico de um câncer, das mudanças decorrentes do tratamento e no estilo de vida, é comum o paciente (e/ou seus familiares) enfrentarem um “tipo” de luto, conhecido como luto simbólico, já que está diretamente relacionado com as mudanças e alterações decorrentes da doença.
O processo de luto tem como finalidade proporcionar ao indivíduo a reconstrução de um momento e viabilizar recursos e novos métodos de adaptações a essas mudanças, respeitando a individualidade de cada um.
Sentimentos em ebulição
Frente a uma perda muito importante é possível que você se sinta confuso ou até mesmo em choque com o que está lhe acontecendo. Saiba que esta é uma sensação normal e esperada. Outros sentimentos também podem aparecer, tais como: negação, culpa, raiva, solidão, agitação, ansiedade e hostilidade.
Vale ressaltar que o luto permite que o indivíduo reconheça a importância da perda e comece, a partir desse momento, a encontrar formas de se adaptar e superar as mudanças decorrentes da perda. Lembre-se: Dividir e xpor suas emoções pode lhe evitar uma depressão crônica. Caso sinta necessidade, procure ajuda de um psicólogo. Ele poderá ajudá-lo a superar essa fase.
Como ajudar uma pessoa enlutada?
Para ajudar uma pessoa que está em processo de luto é preciso que você esteja sempre presente oferecendo não apenas suporte emocional, como ajuda no dia-a-dia do enlutado. Esteja disponível para escutar. Acredite, o ato de ouvir o que a pessoa tem a dizer pode ser uma grande ajuda neste momento. 

ESPIRITUALIDADE E CÂNCER - artigo


ESPIRITUALIDADE E CÂNCER
Evaldo A. D’Assumpção
Cirurgião Plástico e Tanatologista. Membro da Academia Mineira de Medicina, Presidente da Sociedade de Tanatologia de MG; Membro da Comissão de
Ética da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica MG

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, existe uma expectativa de que, neste ano de 2.000, 113.959 pessoas morrerão de câncer no Brasil. Dessas, 61.522 serão homens e 52.437, mulheres. Portanto, 53,98% de homens para 46,02% de mulheres.
Muitas são as variáveis que proporcionam essa diferença, com maior predomínio de homens, como vítimas do câncer. Contudo, não se pode negligenciar o ato de que há também, entre homens e mulheres, uma diferença no que diz respeito à espiritualidade. Por questões culturais, as mulheres estão mais propensas a se envolverem com questões da transcendentalidade do que o homem. E conforme estudos que vêm se processando nos últimos tempos, esse será também um elemento a contribuir para com o maior índice de câncer em pessoas do sexo masculino.
Em épocas passadas a diferença entre a incidência de câncer entre homens e mulheres, era bem maior naqueles do que nessas.  Mudanças de hábitos de vida, especialmente colocando as mulheres em nível de igual ou quase igual competitividade com o homem nas áreas de trabalho, com conseqüente aumento do stress, associada à aquisição de vícios como o tabagismo por parte de grande número de mulheres, contribuiu significativamente para a convergência desses números.
Mas, reafirmamos, não se pode deixar de lado a variável espiritualidade na manutenção de um significativo diferencial entre os dois grupos.
Mas como a espiritualidade interfere na ocorrência ou na prevenção do câncer?
SHEKELLE e colaboradores, em trabalho publicado na revista “Psychosomatic Medicine” de abril de 1981 afirma que DEPRESSÃO e SENTIMENTO de DESESPERANÇA estão fortemente relacionados com o aparecimento de CÂNCER, por interferirem no sistema imunitário.
James PAGET, que descreveu uma das formas mais comuns do câncer da mama, já afirmava a mesma coisa em 1870.
E SHEKELLE ainda demonstra  que pesquisas feitas com animais submetidos a sucessivos e inevitáveis  choques elétricos, produziam neles o aparecimento de tumores, em decorrência  do stress provocado pelos estímulos dolorosos.
Levando em conta o que ERICH FROMM dizia:  “A mente é a benção e a maldição do Ser Humano”, podemos deduzir que nele, mais dos que em animais-cobaias, a possibilidade do aparecimento de tumores em conseqüência de stress se torna muito mais provável.  Afinal, só o Ser Humano questiona “POR QUE SOFRO?”  e isso amplia significativamente os efeitos do stress.
EVERSON, na mesma publicação, porém já em 1996, confirmou as pesquisas de SHEKELLE  afirmando que a DESESPERANÇA é mais forte do que a DEPRESSÃO, na ocorrência de suicídio.
Ora,  o câncer pode ser  considerado, em diversos casos, como uma forma de suicídio. Uma forma a que demos o nome de SUICÍDIO ENDÓGENO uma vez que a pessoa, incapaz por qualquer razão, física, moral ou psicológica, de se matar diretamente cria, a nível de consciente profundo, bloqueios de seus mecanismos de defesa, ou estabelece  situações onde doenças ou acidente possam lhe acontecer, tirando a sua vida. 
STEPHANIE SIMONTON, esposa e colaboradora de Carl SIMONTON afirma, no livro “Com a a vida de novo” que “cada um de nós tem a sua participação na saúde e na doença, a todo momento,  através de nossas convicções, nossos sentimentos e nossas atitudes em relação à nossa vida.”
Foi exatamente a partir dessas reflexões que criaram o chamado “método SIMONTON”, para o tratamento de paciente cancerosos e que entende a doença como um problema  dizendo respeito à pessoa como um todo: corpo, emoções e mente.
Segundo suas observações o câncer costuma surgir como uma indicação de problemas e stress, que aconteceram de 6 a 18 meses antes do aparecimento da doença.  Reagindo a eles com desesperança e desistência, o a pessoa abriu suas defesas, permitindo a proliferação das células cancerosas em seu organismo.
Mas,  o que é o câncer?  Muitas pessoas acreditam que se trata de um poderoso invasor que vem de fora e nos domina inexoravelmente. Contudo isso não é verdade. O câncer é, na realidade, um conjunto de células fracas e confusas que se multiplicam quando os sistemas naturais de defesa do organismo ficam inativos. A isso se dá o nome de TEORIA DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA.
Para o tratamento dessa doença, assim como de muitas outras, a sofisticada tecnologia médica atual  passa uma idéia de poder absoluto, ao mesmo tempo que denota um certo desprezo ou descrença nos nossos próprios recursos naturais de combate às doenças.   Fica esquecido que numa enfermidade há uma forte interação entre o enfermo, sua família, a sociedade em que ele se insere e os profissionais de saúde, especialmente o médico.
Privilegiam-se os exames complementares, especialmente os mais sofisticados – e mais caros! – em detrimento do ouvir e do tocar, para melhor examinar a pessoa enferma.  ‘A terapêutica mais simples, porém eficaz,  dá-se preferência aos tratamentos com alta tecnologia, medicamentos caríssimos e aparelhagens futurísticas. Sem que com isso se alcance, na prática e na realidade, resultados muito melhores do que quando se age com humanismo e simplicidade.
Afinal, toda a tecnologia moderna é bastante ameaçadora em suas formas e em seus efeitos colaterais.  Uma sala de tomografia com seus enormes equipamentos, os aparelhos cheios de luzes e bips, assim como o  aspecto muitas vezes deplorável de quem se submete a alguns tratamentos radioterápicos ou quimioterápicos, provocam suspeição,  medo e até  rejeição.
Por tudo isso, há que se repensar a relação médico-paciente – hoje bastante distante e fria – e a própria concepção do que é um Ser Humano. Para isso, vamos ampliar um pouco o pensamento do casal SIMONTON.
O Ser Humano é bem mais que corpo, emoções e mente, como afirmava em seu primeiro livro. Ele é CORPO (SOMA), MENTE (PSIQUÊ)  e ESPÍRITO (PNEUMA).
No que diz respeito ‘a mente, ela nos lembra um iceberg. Aquele enorme bloco de gelo que flutua sobre as água, expondo apenas uma pequena parte de seu todo. Uma outra parte, permanece visível através da transparência da água. Mas seu maior volume está submerso, inalcansável aos nossos olhos e portanto impossível de ser delimitado em sua profundidade. Entendemos o consciente com três partes: a que aparece nitidamente e que á conhecida simplesmente como “consciente”. A ela damos o nome de “consciente exterior”. Nela se situam nossa memória imediata, nossos pensamentos reflexivos,  nossas sensações e emoções. É a ponta aparente do iceberg. A segunda parte, chamada de “sub-consciente”, preferimos chamar de “consciente interior” já que a palavra “sub” nos passa uma idéia de inferioridade, o que não é real  com essa parte importante de nossa mente. Nela se situam a nossa memória elaborada e nossa intuição. E, por não ter limites precisos com o consciente exterior, também se torna responsável por sentimentos e emoções. É a parte do iceberg que vemos através das águas e que se perde numa espécie de degradée para o fundo do mar.  E, finalmente, também sem limites precisos com a parte intermediária, temos o que é chamado de  “inconsciente”, mas que preferimos chamar de “consciente profundo” já que o nome clássico sugere mais um estado de desmaio, de letargia. Paradoxalmente é exatamente essa parte de nossa mente, aquela que nunca está dormindo mas permanece em constante e incansável prontidão com seus recursos, enormes e ainda muito pouco conhecidos. Nele se encontra nossa memória total, capaz de arquivar todas as informações que recebemos desse o momento em que fomos gerados no ventre de nossa mãe. Exatamente por isso, em momentos especiais de nossa vida algumas dessas informações afloram para os níveis mais superficiais de nosso consciente, produzindo reações físicas e psíquicas mais ou menos desejáveis.
Também nessa parte profunda de nosso consciente está arquivada a nossa memória genética, que trazemos de nossos ancestrais e que enseja as chamadas “terapias de vida passada”, confundindo as experiências que trazemos das gerações  que nos antecederam em linhagem familiar, com pseudo vidas vividas por nós mesmos, jamais provadas dentro de uma metodologia científica correta e não sectária.
Tais terapias podem funcionar exatamente pela possibilidade de trazer essas informações genéticas arquivadas em nosso consciente profundo e que podem ser motivadoras de comportamentos capazes de gerar doenças psíquicas e até mesmo físicas. Mas sem que se possa generalizar ou hipertrofiar seus efeitos, muitas vezes frutos da má-fé comercial,  da imprudência ou da irresponsabilidade profissional.
Isso posto, vemos que não é perdida a característica “trinitária”  do Ser Humano, substituindo-se o que se chama de “emoções”, que consideramos parte da mente, pelo espírito (pneuma), não contemplado quando se fala em corpo, emoções e mente.
Partido dessa conceituação, mais que MEDICINA PSICO-SOMÁTICA temos de caminhar para a MEDICINA PNEUMO-PSICO-SOMÁTICA, para encontrarmos o caminho pleno da cura e, mais ainda, da prevenção das doenças.  Especialmente do CÂNCER.
Aqui cabe uma observação: a essa visão integral do Ser Humano, dá-se também o nome de visão Holística. E à medicina, o nome de medicina Holística. Contudo tem havido muita deturpação do sentido do “holismo”, associando-o a visões fechadas e sectárias. Para se evitar tais confusões, adotamos o nome proposto de Medicina pneumo-psico-somática. Ou, se quisermos simplificar, Medicina Integral. Que não é nem deve ser uma “especialidade”, mas uma filosofia que permeie todas as práticas de saúde, seja a medicina, seja a enfermagem, a odontologia, a psicologia, etc.etc.
Nessa visão integral do Ser Humano acrescenta-se a ESPIRITUALIDADE na abordagem do enfermo.  Mas, o que é ESPIRITUALIDADE?
GAMINO e EASTERLING, num trabalho publicado em “The Forum”  jornal oficial da ADEC - ASSOCIATION FOR DEATH EDUCATION AND COUNCELING, de março-abril de 2.000, mostraram, num estudo metodologicamente rigoroso de 85 pessoas vivenciando uma condição de luto, que a ESPIRITUALIUDADE INTRÍNSECA atenuava sensivelmente o sofrimento da perda. Enquanto que a exclusiva freqüência a uma Igreja, seja ela qual for, não atenuava nada.
Anteriormente, em 1967, havia surgido na Inglaterra, com os trabalhos da doutora CICELY SAUNDERS, um conceito novo, denominado HOSPICE que trouxe muitas mudanças na  cultura médica, especialmente no que dizia respeito ao tratamento dos pacientes terminais: alivio da dor, relacionamento com a família do enfermo,  autonomia do enfermo e maior preocupação com problemas éticos.
No que diz respeito a dor, salientamos a DOR ESPIRITUAL. A qual é, geralmente, a grande geradora de DESESPERANÇA.
QUEM NÃO CRÊ, NÃO ESPERA! E QUEM NÃO ESPERA, MORRE!  
Por tudo isso, torna-se fundamental que se entenda a espiritualidade. Que não é o mesmo que RELIGIOSIDADE, apesar de estarem estreitamente relacionadas pois a religiosidade é um dos aspectos importantes e uma conseqüência da espiritualidade.
Espiritualidade é um termo surgido na Renascença (Séc. XV)  mas cujas idéias básicas tiveram origem com os ensinamentos de PLATÃO, no século IV A.C.
Esse grande filósofo defendia a idéia de que o Ser humano era um dualismo CORPO-ALMA, com prevalência absoluta da alma sobre o corpo. Exatamente por isso era indispensável que o Ser Humano se dedicasse às coisas do espírito, deixando de lado qualquer preocupação com o seu corpo. Que nada mais era do que uma prisão da alma.
Esse pensamento, que teve forte influência na humanidade, especialmente no cristianismo primitivo, evoluiu para a idéia do Ser Humano como um todo, formado à imagem da Trindade Divina (conceito que encontramos em  diversas correntes religiosas, antigas e atuais). Somos então CORPO, MENTE e ESPÍRITO,  porém inseparáveis. Quando morremos, não somos nós que morremos, mas nossa expressão biológica a que denominamos corpo e que vive em permanente estado de morte e renascimento. Observando uma foto nossa, de quando tínhamos 5 anos de idade, vamos constatar que aquele corpo já morreu há muito tempo. Outros corpos foram progressivamente substituindo aqueles que iam morrendo. E durante todo esse processo, nossa “individualidade” permanecia imortal, apenas amadurecendo com o passar dos anos. Quando morrermos, nosso corpo e nossa mente se espiritualizarão, deixando essa realidade temporo-espacial que é a única conhecida por nós, passando à dimensão que denominamos “eternidade”, na qual inexiste o tempo e o espaço. E por isso mesmo se torna inefável, totalmente inalcansável pelo nosso raciocínio uma vez que tanto ele como todos os idiomas sobre a Terra, são limitados às idéias de espaço e de tempo. Incapazes portanto de entender ou explicitar o que é, na realidade, o não-espaço e não-tempo do qual  só conseguimos  falar através de metáforas, utilizando figuras e idéias de nossa própria realidade. S.TOMÁS DE AQUINO, o grande filósofo e teólogo afirmava: “Não existe corpo sem espírito, nem espírito sem corpo”. Nessa vida, temos um espírito “corporificado”. Ao morrermos, passaremos a ter um corpo “espiritualizado”. E as moléculas que compõem o nosso corpo material, permanecerão dispersos nessa realidade pois a ela e somente a ela pertencem. Mas a nossa individualidade permanecerá imortal na eternidade.
Espiritualidade Intrínseca é pois o mergulho infindável no transcendental. E para isso se exige humildade, coragem e decisão.
Pelo medo, criamos um “Deus quebra-galhos”.  Mergulhando no transcendental, descobriremos o verdadeiro Deus na sua plenitude.  Que todas as religiões, em todos os tempos e lugares, descobriram e Lhe deram nomes diversos. Mas sempre buscando -  e ainda buscam – religar (religião) o Ser Humano com Deus.
E isso exige constante aprofundamento.  Gostar de música, não é o mesmo que conhecer música. Quem conhece usufrui muito mais do que quem apenas gosta.
Nesse momento podemos nos questionar:  Que Deus é o nosso?
O ritualismo vazio é estressante: Não “responde”. Só desespera pois  quase nunca alcançamos, pelos ritos vazios, as coisas que queremos. E que queremos exatamente por termos uma religiosidade sem espiritualidade!
A espiritualidade intrínseca  nos liberta da desesperança enquanto a religiosidade sem espiritualidade nos causa medo, terror e ainda  gera desesperança.
E a desesperança gera o câncer. Está mais do que provado!
Concluindo, queremos relembrar dois fatos descritos no texto mais lido do mundo, a Bíblia: Cristo ao curar um enfermo dizia: “Tua fé te salvou!” Isso nos mostra uma estreita relação entre a doença e a espiritualidade. 
O outro fato, esta já no Antigo Testamento: Abraão e Sarah eram idosos e estéreis. Pela fé, nasceu-lhes Isaac, que deveria confirmar a promessa que  Deus havia feito a Abraão por reconhecer nele a sua fé: “Sua descendência será maior que o número de estrelas no céu.
Mas algum tempo depois, novamente é colocada em prova, a fé de Abraão. E ele se dispõe a sacrificar seu filho Isaac, nascido em condições tão excepcionais. Novamente Abraão demonstra que tinha espiritualidade e não um artificial ritualismo religioso. Por isso mesmo Isaac foi poupado e cumpriu-se a promessa de Deus sobre a sua numerosa descendência.
Isso é ESPIRITUALIDADE. E ela impede as doenças, ou então as cura.
NÃO É MILAGRE.  É REALIDADE!

Médicos e hospitais começam a adotar a espiritualidade e a esperança como recursos para o combate de doenças

·         Médicos e hospitais começam a adotar a espiritualidade e a esperança como recursos para o combate de doenças
Por Adriana Prado e Greice Rodrigues (Colaborou Cilene Pereira)                         seg, 19 de janeiro, 2009

Há uma revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma de tratar o paciente. Médicos e instituições hospitalares do mundo todo começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade. O objetivo é simples: despertar ou fortificar nos indivíduos condições emocionais positivas, já abalizadas pela ciência como recursos eficazes no combate a doenças. Esses elementos funcionariam, na verdade, como remédios para a alma – mas com repercussões benéficas para o corpo.
A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. Isso começou a ser observado principalmente em centros de tratamento de doenças graves como câncer e males que exigem do indivíduo uma força monumental. No dia-a-dia, os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé e que mantinham a esperança na recuperação de fato apresentavam melhores prognósticos. A partir daí, pesquisadores ligados principalmente a essas instituições iniciaram estudos sobre o tema.
Hoje há dezenas deles. Um exemplo é um trabalho publicado na edição deste mês da revista científica BMC Câncer sugerindo que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. "Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo", explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa. Uma pesquisa divulgada na revista Annals of Family Medicine revelou que homens otimistas em relação à própria saúde de alguma forma ficaram mais protegidos de doenças cardiovasculares. Os cientistas acompanharam 2,8 mil voluntários durante 15 anos. Eles constataram que a incidência de morte por infarto ou acidente vascular cerebral foi três vezes menor entre aqueles que no início estavam mais confiantes em manter uma boa condição física. Provas dos efeitos da adoção da espiritualidade na melhora da saúde também começaram a surgir. Nos estudos sobre o tema, a prática aparece associada à redução da ansiedade, da depressão e à diminuição da dor, entre outras repercussões.
A partir de informações como essas, os cientistas resolveram identificar o que levava a esse impacto. Chegaram basicamente a duas razões. Uma é de natureza comportamental. Em geral, quem é otimista, tem esperança e cultiva alguma fé costuma ter hábitos mais saudáveis. Além disso, essas pessoas seguem melhor o tratamento. "Uma postura positiva leva a gestos positivos. Os pacientes se cuidam mais, alimentam-se bem, fazem direito a fisioterapia, mesmo que ela seja dolorosa", explica a clínica geral carioca Cláudia Coutinho. A outra explicação tem fundamento biológico. Está provado que a manutenção de um estado de espírito mais seguro e esperançoso desencadeia no organismo uma cadeia de reações que só trazem o bem. "Se o paciente é otimista, encara um problema de saúde como um desafio a ser vencido. Nesse caso, as alterações ocorridas no corpo poderão ser usadas a seu favor", explica o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. O bom humor, por exemplo, é capaz de promover o aumento da produção de hormônios que fortalecem o sistema de defesa, fundamental quando o corpo precisa lutar contra inimigos. Além disso, o riso provoca relaxamento de vários grupos musculares, melhora as funções cardíacas e respiratórias e aumenta a oxigenação dos tecidos.
É esse arcabouço de informações que permite hoje o uso, na prática, da espiritualidade, do otimismo, da esperança e do bom humor como recursos terapêuticos dentro da medicina. Nos Estados Unidos, por exemplo, pesquisadores da Universidade do Alabama preparam-se para começar a aplicar um tratamento batizado de "terapia da esperança". O sistema consiste em ajudar os pacientes a construir e a manter a esperança diante da doença. "O primeiro passo é auxiliá-los a encontrar um objetivo importante que dê sentido a suas vidas. Depois, aumentar a motivação para alcançá-lo e orientá-los sobre os caminhos a serem seguidos", explicou à ISTOÉ Jennifer Cheavens, da Universidade de Ohio e participante do grupo que desenvolveu a novidade.
No Brasil, a inclusão da ferramenta na prática médica está mudando a rotina dos hospitais. No Instituto de Ortopedia, no Rio de Janeiro, por exemplo, o trabalho médico é acompanhado pelo suporte psicológico, dedicado especialmente a fortalecer uma atitude mais positiva.
Na Rede Sarah, os pacientes são estimulados a participar de atividades que melhorem o humor e a disposição. Entre eles, estão o remo, a dança e os jogos. "A doença deixa de ser o foco. Quando isso acontece, a recuperação é acelerada. O paciente fica menos tempo internado e retorna às suas atividades mais rapidamente", afirma Lúcia Willadino Braga, presidente da Rede. Constatações semelhantes são obtidas no InCor, em São Paulo. Lá, quem está internado recebe suporte psicológico para não entrar em depressão – já considerada fator de risco para doenças cardíacas – e manter o otimismo. "É preciso dar força para o espírito para que o corpo se recupere", afirma o cardiologista Carlos Pastore, diretor de serviços médicos da instituição.
Talvez o símbolo mais emblemático do fim do preconceito da medicina ocidental contra questões relativas à emoções e espiritualidade seja o que está acontecendo na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mais tradicional do País. Em novembro, a instituição sediará um evento para mostrar aos profissionais de saúde a importância de recursos como a espiritualidade e o bom humor na recuperação de pacientes. O curso será ministrado pelo geriatra Franklin dos Santos, professor de pós-graduação da disciplina de emergências médicas da universidade. No programa, há um bom espaço para ensinar os médicos e enfermeiros a usarem essas ferramentas. "Discutimos como isso deve ser aplicado na prática", diz o médico, que tem dado palestras pelas escolas de medicina do País inteiro.
Nos Estados Unidos, também há um esforço para treinar os profissionais de saúde. Só para se ter uma idéia, o Instituto Nacional de Câncer americano criou uma espécie de guia para orientar médicos, enfermeiros e psicólogos sobre como usar a espiritualidade do paciente a seu favor. Todo esse interesse é o sinal mais patente de que a revolução vai durar. Por isso, ninguém deve se surpreender se quando chegar ao consultório médico for indagado sobre suas condições de saúde, obviamente, mas também sobre sua relação com a espiritualidade ou disposição de esperança. "Questões como essas devem começar a ser cada vez mais levantadas", defende Brick Johnstone, professor de psicologia médica da Universidade Missouri-Columbia, nos EUA.
Fonte: Revista ISTOÉ

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A COMPOSIÇÃO DA IGREJA EM ROMA _ Epístola Romanos _ anotações

EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS _ A COMPOSIÇÃO DA IGREJA EM ROMA


Deve-se conceder que a igreja em Roma inicialmente era judaica quanto ao seu caráter. Se, segundo Ambrosiaster, a igreja era do tipo judaico, ela teria sido muito parecida com a igreja em Jerusalém no início, com a proclamação restringida à comunidade judaica, e teria feito uso das sinagogas para a adoração. Os crentes se reuniriam durante os dias de semana, de casa em casa, para oração e instrução acerca de sua nova fé. O cristianismo parece ter feito invasões tais dentro da fé judaica tradicional que, depois de alguns anos, levantou-se um conflito entre judeus crentes e descrentes. Suetônio, historiador romano, escreveu que Cláudio ordenou a expulsão dos judeus de Roma (por volta de 49 d.C.) por causa de um constante* tumulto no setor judaico sob a "instigação de Chrestus". Pensa-se que isto foi, na realidade, o conflito incitado pela pregação sobre Cristo. Quantos judeus foram expulsos não se sabe. Todavia, sabe-se que grandes números deles realmente partiram, entre os quais estavam Priscila e Áqüila (At. 18:2). Sabe-se ainda que, após a morte de Cláudio em 54 d.C, os judeus tiveram permissão de voltar, sob o governo de Nero. Com a expulsão dos judeus, sente-se que a igreja em Roma tornou-se basicamente uma igreja gentia. Talvez o tumulto tenha surgido porque tantos gentios estavam sendo salvos e se tornaram uma ameaça aos judeus descrentes. Quando Paulo escreveu à igreja (56 d.C), está evidente que ele endereçou a carta a uma congregação mormente gentia. Em Romanos 11:13, Paulo afirma: "Mas é a vós, gentios, que falo; e porquanto sou apóstolo dos gentios..." Ele escreve (1:5,6) que é o apóstolo dos gentios "entre os quais sois também". Em outro lugar, em sua carta, Paulo escreve a não-judeus, acerca de seu povo, os judeus (9:3; 10:1; 11:15; caps. 25,26, 30,31, etc).
Contudo, parece realmente haver várias referências a uma minoria judaica. O argumento de Romanos 2 é melhor entendido por um cristão judeu; a menção de pessoas com nomes judeus (Rom. 16) indica que Paulo conhecia alguns irmãos judeus na igreja. Paulo menciona Priscila e Áqüila e "a igreja que está na casa deles" (16:5), o que significaria que pelo menos estes bem conhecidos judeus cristãos estavam na igreja em Roma. As passagens sobre privilégios e responsabilidades iguais de judeus e gentios (1:16; 3:29; 10:12) e a discussão acerca da nação judaica capítulos 9 a 11, seriam fúteis sem leitores judeus. Oscar Cullmann sugere que o conflito a que Paulo se refere em Filipenses 1:12-30 foi um conflito entre judeus cristãos e gentios (Peter: Disciple, Apostle, Martyr — Pedro: Discípulo, Apóstolo, Mártir, p. 106-108). Ele sugere que Pedro chegou a Roma para acalmar um elemento judaico, e, com a falha de Pedro, o elemento judaico traiu os cristãos gentios, entregando-os nas mãos das autoridades romanas. Tácito (Ann., 15,44), um historiador romano, escreveu acerca de uma grande multidão de cristãos que foram martirizados durante a perseguição de Nero, que se seguiu ao incêndio de Roma. Talvez Apocalipse 2:9 seja uma referência encoberta à traição dos cristãos pelos judaizantes. Paulo sempre enfrentou este problema em seu ministério, e o elemento judaico, na igreja em Roma, provavelmente seguiria o mesmo padrão, na tentativa de vencer o forte grupo cristão gentio.

A FUNDAÇÃO DA IGREJA _ Espístola aos Romanos _ anotações

EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS 

A FUNDAÇÃO DA IGREJA

A história real da fundação da igreja em Roma perdeu-se para nós. Não existe nenhuma referência direta, no Novo Testamento, acerca dela nas cartas de Paulo, e Pedro também silencia sobre ela. Clemente de Roma não escreveu acerca da fundação dessa igreja, embora ele tenha escrito que Paulo e Pedro, ambos, foram martirizados lá. Eusébio preserva uma tradição de Irineu, de que
Paulo e Pedro juntos fundaram a igreja; mas está evidente em Atos e nas epístolas paulinas que Paulo não participou nessa fundação. As palavras de Irineu dificilmente podem significar outra coisa senão que Paulo e Pedro estiveram em Roma durante a época da perseguição neroniana (64-68 d.C.) e
foram instrumentos no fortalecimento da fé dos crentes romanos durante aqueles anos terríveis e difíceis. A tradição mais provável é preservada por um escritor do quarto século, cujo nome é Ambrosiaster, ele próprio um membro da igreja em Roma, que, num comentário sobre a Epístola aos Romanos, escreveu que estes haviam aceitado a fé cristã (ainda que de acordo com o tipo judaico) sem o trabalho de qualquer apóstolo ou por milagres entre eles. Isto parece representar uma tradição autêntica, pois, se um apóstolo tivesse estado presente nessa fundação, a igreja em Roma teria preservado tal informação indubitavelmente mediante a exclusão de qualquer documento que
negasse a presença de um apóstolo. Que uma igreja poderia ser fundada sem a presença de um apóstolo está claro na narrativa de Atos 11:19-22, sobre a igreja em Antioquia da Síria. A tentativa de se colocar Pedro em Roma antes de Paulo é considerada desespero de causa, e ela é rejeitada, de maneira certa, por praticamente todos os estudiosos do Novo Testamento hoje. A observação de Lucas, em Atos 12:17, sobre a ida de Pedro "para outro lugar", foi entendida, pelos escritores católicos romanos mais conservadores, como significando sua ida a Roma por volta de 44- 45 d.C. Contudo, Pedro esteve em Jerusalém logo depois (At. 15; Gál. 2) e em seguida em Antioquia. Em Romanos 16 Paulo parece tentar encontrar todo elo possível entre si e a igreja em Roma, e Pedro em nenhuma parte é mencionado nesta carta. Paulo também afirma que ele evitava edificar sobre alicerce de outrem (Rom. 15:20). Isto claramente indicaria que Pedro não esteve em Roma antes da ocasião da escrita desta carta. Pedro também mencionado não é mencionado em nenhuma das epístolas da prisão nem em II Timóteo. Paulo era um escritor cuidadoso demais, para omitir um fato tão evidente. Se Pedro estava lá quando Paulo chegou, o silêncio de Atos é espantoso. Se Pedro estava lá quando as epístolas da prisão foram compostas, o silêncio é admirável. Se Pedro estava lá antes ou durante o segundo aprisionamento de Paulo em Roma, o silêncio de II Timóteo é inexplicável. Portanto, é de maneira geral aceito por todos os estudiosos do Novo Testamento, incluindo os católicos romanos, que Pedro não foi a Roma para fundar a igreja. Mas é igualmente aceito, mesmo por eruditos protestantes, que Pedro foi a Roma pouco antes de sua morte em 68 d.C. A tradição preservada por Ambrosiaster, de que a fé cristã da igreja em Roma era do tipo judaico, confirma as palavras de Atos 2:10, que havia judeus de Roma em Jerusalém no Pentecostes.
É bem sabido que havia uma colônia de cerca de 40.000 judeus em Roma, com suas sinagogas, durante o primeiro século. Muitos dos judeus devotos fariam a viagem a Jerusalém para os importantes festivais judaicos, dois dos quais eram a Páscoa e o Pentecostes. De Atos 2, deve-se concluir que alguns deles se converteram e retornaram a Roma, levando os elementos básicos do evangelho consigo, e, assim, formando o núcleo de uma igreja. As viagens de Roma e para Roma eram comuns, e pareceria provável que os crentes chegariam a Roma com maiores informações sobre o cristianismo, ou que os crentes de Roma viajariam para Jerusalém e de Jerusalém, para aprender mais acerca de seu Salvador e sua nova fé. A perseguição que se seguiu à morte de Estevão deu ímpeto à expansão do cristianismo (At. 8:4; 11:19), e, assim como alguns foram para Antioquia da Síria, certamente outros teriam fugido para Roma. Pelo fato de que Antioquia era uma tão importante cidade comercial, havia comunicação constante entre ela e Roma. Por esta razão, o evangelho pode ter ido à parte oeste, desde Antioquia, com discípulos não identificados, assim como foi para o leste, com Barnabé, Paulo e Silvano.
A melhor solução para o problema acerca da fundação da igreja em Roma é que discípulos não identificados, aqueles que se converteram no Pentecostes (At. 2), retornaram a Roma com os elementos básicos do evangelho, formando o núcleo de uma igreja. Com as viagens constantes entre Roma, Antioquia e Jerusalém, a igreja cresceu tanto numericamente quanto na fé e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo.

EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS _ anotações

EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS

A Epístola de Paulo aos Romanos foi chamada "a constituição da fé cristã" e o "evangelho segundo Paulo". Martinho Lutero denominou este livro "a verdadeira obra prima do Novo Testamento". A lógica, a seqüência e o alcance de Romanos a tornam o padrão teológico do Novo Testamento. É a mais fundamental, vital, lógica, profunda e sistemática apresentação do propósito de
Deus na salvação que se encontra na Bíblia. Outros livros da Bíblia contêm discussões da doutrina cristã, mas Romanos fornece a estrutura teológica para uma compreensão total da mensagem cristã. Não pode haver entendimento adequado da igreja primitiva fora de um estudo completo deste livro.

A IGREJA DE ROMA

A CIDADE

A capital do Império Romano justificava sua prerrogativa de ser a cidade principal, maior que Atenas, Alexandria e Antioquia. Embora situada na parte ocidental do mundo romano, ela mantinha ligações íntimas com as áreas mais remotas de seu domínio. Roma era a figura dominante em todas as questões imperiais: políticas, sociais, militares, comerciais e religiosas. Embora os primórdios da cidade estejam obscurecidos em mito e mistério, o calendário romano data de 753 a.C. A cidade estava situada a dezenove quilômetros da costa, o que a protegia de ataque marítimo. Seus muros rodeavam sete montes, entre dois dos quais (o Capitolino e o Palatino) estava localizado o Fórum, a sede administrativa do Império. Roma era a capital de um território que incluía todas as regiões fronteiriças do Mediterrâneo, os países antigos do Oriente Próximo e do Oriente Médio, a Bretanha e as partes do Nordeste da África. Roma foi construída através de conquistas e sustentada pelo gênio de sua força militar, competência administrativa e rapidez de comunicações. Para esta rapidez, muitas estradas excelentes foram construídas até as partes mais remotas do Império, todas levando até Roma. Por causa de suas conquistas e empreendimentos comerciais, Roma era uma cidade de imensa riqueza. Pessoas de todas as partes do Império vinham a Roma para participar da vida extravagante na capital. Durante o primeiro século da era crista, acima de 1.500.000 pessoas habitavam em Roma, das quais 800.000 eram escravos. A riqueza e a cultura romanas exigiam uma multidão de escravos domésticos. As
pessoas que vinham a Roma, fossem livres ou escravas, traziam com elas sua base cultural e religião próprios. Grande parte dessa cultura e religião foi assimilada na cultura romana, mas grande parte também permaneceu separada e distinta. Embora o latim fosse a língua oficial, a língua Comumente
falada em Roma e no Império era o grego, a língua universal do comércio e das nações, a língua franca da época. Só pelo terceiro e quarto séculos é que o latim substituiu o grego como a língua comum do Império. Roma administrava suas possessões, na maior parte, com igualdade e justiça. Seus exércitos
mantinham as estradas relativamente livres de salteadores e rapidamente suprimiam qualquer rebelião incipiente. O primeiro século da era cristã foi a época da Pax Romana. Foi devido ao governo romano que o cristianismo foi capaz de se propagar livremente através do Império, nas primeiras décadas importantes da existência da Igreja. Roma era o centro desse Império, e Paulo escreveu à igreja o mais profundo documento de importância teológica e ética que se encontra em toda a literatura.

4º Evangelho - João _ anotações

4º Evangelho -  João
·       
João:
Acreditar piamente que Deus tem disposição absoluta para abençoar todos quanto Ele ama, independente da fé, pois não existe no homem nenhum mecanismo para arrancar de Deus aquilo que queremos. Fé é um mecanismo para que se alcance a vida eterna, fazendo assim, com que a fé desempenhe um papel na salvação. João 3:16-18
Sinóticos:
Fé primariamente em Deus. Está associada exclusivamente aos milagres de cura operados por Jesus. Mc 9:23

·        Crer
João:
Crer:
*Testemunho nas Escrituras (João 2:22);
*Testemunho de Moisés (João 5:46);
*Testemunho dos escritos de Moisés (João 5:47);
*Nas palavras de Jesus (João 4:50);
*Nas obras de Jesus (João 10:38);
*No próprio Jesus (crer em Deus) (João 5:24)

Termo oti:
Crer à aceitação da missão messiânica de Jesus (crer que) Jesus é:
*o Santo de Deus (João 6:69)
*o Cristo, o Filho de Deus (João 11:27)
*o Enviado de Deus (João 11:42)
*Um com o Pai (João 14:10,11)
*veio do Pai (João 16:27)
* o Eu Sou (João 8:24)
Termo eiV:
Relação de compromisso pessoal entre o crente e Jesus (crer em). A pessoa deve crer em Cristo ou no nome de Cristo (João 1:12)

·        Fé e Sinais
João:
Em João existem 2 palavras que estão relacionadas ao ato de crer: sinais (semeia) e obra (erga)

Sinóticos:
A palavra mais usada para relacionar milagres: “atos de poder” (dynamis)

*Milagres em:
Sinóticos:
Atos de poder manifestando a irrupção do Reino de Deus na história e são esse atos pelos quais Jesus estabelece o Reino de Deus e derrota o reino de Satanás.

João:
Autenticam a pessoa de Jesus, mostrando quem Jesus é em essência.

·        Glória
doxa - louvor ou honra

Sinóticos:
A manifestação do poder e presença de Deus se tornam algo escatológico, uma manifestação futura.

João:
A Glória é vista através do ministério e pessoa de Jesus. Jesus é a expressão máxima da Glória de Deus. Para João o ápice da manifestação da Glória de Deus se torna tanto na morte quanto na ressurreição.




·        Ética Joanina
*Vida Cristã
Sinóticos:
Preocupação ligada no cumprimento da justiça. (Mt 5:20)

João:
Volta para o amor. A ética joanina é direcionada frontalmente para o amor (João 13:34). Um amor espontâneo, ama apesar do mérito da pessoa que está sendo amada. Amor unilateral.

Sinóticos:
Amor é fraternal, filadélfico, amor à base de troca.

REFLEXÕES SOBRE O LUTO

REFLEXÕES SOBRE O LUTO – parte I
Por Pr. Celmir Guilherme Moreira Ribeiro

Billy Graham escreveu certa vez sobre o luto e disse: “ Quando a morte nos separa de alguém, passamos por um período em que chegamos a pensar que nunca ninguém sofreu o que estamos sofrendo. Mas acontece que a melancolia é universal” – Quando temos um encontro com a morte, nos defrontamos com uma situação irreversível, inalterável que não podemos mudar. Nós, cristão, confortados pela certeza da ressurreição, mas isso não elimina o vazio e a dor sermos forçados a nos separar de alguém que amamos.
A Bíblia está cheia de relatos sobre morte e luto de muitas pessoas. No Antigo Testamento, por exemplo, lemos sobre Jacó chorando a perda a José e se recusando a ser consolado, Davi lamenta a morte prematura do filho recém-nascido e a morte de Absalão durante uma batalha, e Jeremias pranteando a morte do Rei Josias. Os salmos falam sobre a presença e o conforto de Deus quando andamos “PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE” (SL.23,4); aprendemos que a Palavra de Deus fortalece aqueles cuja “ALMA DE TRISTEZA VERTE LÁGRIMAS” (Sl.119,28). Isaías nos apresenta o Messias – Jesus – “HOMEM DE DORES QUE SABE O QUE É PADECER- QUE TOMOU SOBRE SI NOSSAS ENFERMIDADES E CARREGOU NOSSAS DORES” (IS. 53,3-4). No Novo Testamento, a muitas passagens sobre morte e luto relacionado à influência de Jesus Cristo.
1- Cristo deu outro sentido ao luto – Há muitos incrédulos que choram sem ter nenhuma esperança no futuro. Para eles a morte é o fim de um relacionamento para sempre. Porém os Cristãos, aqueles que foram lavados e remidos pelo sangue de Jesus que receberam o Espírito Santo no ato de sua conversão, crendo que Jesus é o único e suficiente salvador de nossa vida, não Crêem assim, pois temos motivo para ter esperança até mesmo no momento de dor. “Pois, se cremos Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem” (ITS 4,14) Podemos confortar um e animar um ao outro com essas palavras (ITS4, 18), convencidos que no futuro, (ler I Cor 15,50-54). Para o cristão a morte não é o fim da existência, ela é o começo da vida eterna. Aquele que Crê em Cristo sabe que os cristãos sempre estarão com o Senhor. A morte física vai continuar existindo enquanto o inimigo tiver permissão de exercer o poder sobre a morte, mas através da crucificação e ressurreição, Cristo derrotou a morte e prometeu que todo o que vive e crê Nele “Não morrerá, eternamente” (Jo. 11 25,26)
Conclusão – Saber disso é algo confortador, mas não acaba com a profunda dor e com a necessidade de consolo. Numa discussão a respeito da morte, Paulo estimula seus leitores a terem coragem e não desanimarem, pois o crente que perde o corpo vai para a presença do Senhor. Nós, cristão, somos incentivados a permanecer firmes, “inabaláveis”, entregando-nos a obra do Senhor, pois sabemos que este trabalho “não é vão”, aguardando com confiança a nossa ressurreição.
Bibliografia: Christian Couseling: A Comprehensive Guide
Garry R. Collins

Fonte: http://www.prcelmirguilherme.blogspot.com/
 
 

Evangelho: Um Ideal maior que a Vida. Romanos 12:1-2


TEMA:  Evangelho: Um Ideal maior que a Vida.
IDÉIA CENTRAL DO TEXTO: Deus nos quer por inteiro.
OBJETIVO: Consagração.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Conscientizar os ouvintes da necessidade de se entregar plenamente à Deus.
ESBOÇO:
INTRODUÇÃO
            Há certo tempo li uma reportagem sobre os pilotos kamikazes da II Guerra Mundial. Toda essa história começou por causa de um ponto 0 (zero) que era colocado no indicador de combustível das aeronaves. Quando o ponteiro atingia esta marca significava que o avião não teria combustível suficiente para retornar à sua base. Em meio a essa situação, dentro de uma guerra e sem combustível para retornar os pilotos não viam alternativa, senão dedicarem suas próprias vidas pela causa que lutavam. Tudo isso nos remete a uma velha frase militar: “Quando o Ideal é maior do que a vida, vale a pena dar a vida pelo Ideal.”
LEITURA BÍBLICA: Romanos 12:1-2
1 – Viver o Evangelho requer uma entrega integral (V.1)
1.1  – Sacrifício vivo: Nossas vidas.
1.2  – Santo e agradável à Deus: Santidade não tem a ver com nossa aparência ou reconhecimento humano, mas sim, com o Divino.
1.3  – Culto Racional: Não meramente atividade ritual, mas a participação do coração, da mente e da vontade.

2        – Viver o Evangelho requer transformação (V.2)
2.1  – Não se amoldem ao padrão deste século: Nosso padrão aferidor é o Evangelho e não a era presente.
2.2  – Renovação da sua mente: Ninguém é uma ilha. Necessidade de contextualização e transformação.
3        – Viver o Evangelho nos proporciona experimentar a vontade de Deus (V.2b)
3.1  – A vontade de Deus é boa: O que leva ao crescimento espiritual e moral do cristão.
3.2  – A vontade de Deus é agradável: À Deus, não necessariamente a nós.
3.3  – A vontade de Deus é perfeita: A vontade de Deus está acima das melhorias humanas.
CONCLUSÃO
            Ninguém disse que se entregar é fácil. Mas dependendo a quem fazemos  esta entrega pode ser a melhor coisa das nossas vidas.
            Me recordo de um testemunho que escutei a alguns anos atrás de um missionário que atuou em uma ilha que possuía muitas pessoas leprosas. Em um dos cultos depois de trazer para sua congregação um belo sermão, algumas decisões começaram a ser tomadas. No meio do apelo veio um homem do meio da multidão se impulsionando à frente pelas mãos, pois havia perdido as duas pernas devido a Lepra. Quando chegou a frente, em lágrimas, perguntou ao missionário: “Deus aceita um homem pela metade?” Aquele Pastor, muito emocionado respondeu: “Ele aceita um homem pela metade que se entrega por inteiro, mas não aceita um homem inteiro que se entrega pela metade.”
            Meu convite é que neste dia você decida se entregar por inteiro na presença de Deus.

                                                                                                                       Pr Bruno Oliveira