C A H E R J

C A H E R J
Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Normas para Visitação a Enfermos


Normas para Visitação a Enfermos

 Antes de Visitar

       Procure o posto de enfermagem e peça permissão para realizar as visitas

       Peça a relação dos pacientes internados

       Se possível, informe-se sobre o paciente


Normas para Visitação a Enfermos

 No Hospital
       Lave bem as mãos
       Observe a porta do quarto:
         A visita é permitida?
        É um isolamento? De que tipo?
       Avalie a situação
       Tome cuidado com aparelhagens


Normas para Visitação a Enfermos

 No Hospital:
       Bater na porta antes de entrar

       Coloque-se em boa posição
        Ao lado do leito
        À distância certa

       Não lhe dê água

       Demonstre interesse autêntico



Normas para Visitação a Enfermos

 No Hospital:
       Cuide de sua fisionomia

       Dê prioridade ao atendimento médico

       Não permaneça nos horários de refeições

       Não tente mover o paciente




Normas para Visitação a Enfermos
 No Hospital:

       Fale e em tom normal

       Não demonstre pressa

       Não catequize

       Se estiver doente, não faça visitas


O que NÃO fazer

         NÃO entre sem permissão
         NÃO fale muito
         NÃO o force a falar
         NÃO se sente na cama
         NÃO prometa cura
         NÃO o force a rir
         NÃO demonstre nojo
         NÃO use perfume
         NÃO associe doença a pecado
         NÃO prolongue a visita

O que você DEVE fazer

         Peça autorização
         Lave sempre as mãos
         Faça visitas breves e freqüentes
         Use a paramentação
         Seja amigável
         Deixe-o falar
         Observe
         Identifique problemas
         Deixe literatura
         Assista a família



O PERFIL DO CAPELÃO EVANGÉLICO



O PERFIL DO CAPELÃO EVANGÉLICO

Capelão Washington Campello
e-mail:wluis.campello@ig.com.br
Qualidades Principais:

A) Vocação (Chamado)     Vocação = Amor

No contexto do Reino de Deus todo o verdadeiro discípulo de Jesus Cristo é vocacionado à santidade, a comunhão e ao serviço, e o que ele é, tem e faz deve ter como propósito último a glória de Deus
(1 Co. 1.2, 9; 4.1;   Ef. 1.11,12;   1 Co 10.31).

Chamado: tem que estar em um momento de minha vida, Deus chama e continua chamando. Vocação não se adquire, recebe-se.
Vocação: produzida no seu coração e testificada em outras pessoas e, muita das vezes não tem ordem, pode falar primeiro em você ou não.

(João 20:21) “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio a vós
Fomos enviados para que nos identifiquemos com outras pessoas, pois de fato o que Jesus fez foi se identificar conosco assumindo nossos pecados, experimentando nossa fraqueza, sendo tentado e morrendo a nossa morte. Somos enviados pôr Cristo para encarnar as necessidades das pessoas, necessidades espirituais e materiais num mundo cada vez mais hostil.

Somos chamados a exercícios superiores da vida cristã: ser crucificado para o mundo, viver pela fé, fazer trabalho de anjos, amar a Deus, ser membros vivos de seu louvor, manter comunhão com o Pai e com o Filho

(1Jo 1.3). “sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.”

 (Fp 3.14) "Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus"

Você é chamado a servir
(1 Pe.4.10,11) 10 servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 11 Se alguém fala, fale como entregando oráculos de Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus concede; para que em tudo Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, ma quem pertencem a glória e o domínio para todo o sempre. Amém.

Você é chamado a servir:
- Segundo o seu dom;
- Os outros;
- Com fidelidade;
- Reconhecendo e valorizando a diversidade;
- Na força de Deus;
- Para a glória de Deus






B)Dom da Misericórdia

(Rm 12:6-8 NVI  "Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.

Definição: O dom de misericórdia é a capacidade de sentir e expressar compaixão e solidariedade incomum para com aqueles em situações difíceis ou de crise e lhes proporcionam a ajuda e apoio necessários para atravessar tempos difíceis.

Pessoas com o Dom de Misericórdia: Eles têm a capacidade de "se colocar na situação de outros" e de sentir a dor e o fardo que eles carregam. Eles desejam fazer uma diferença na vida de pessoas que sofrem sem serem críticos. Eles podem ter dificuldade de avaliar as intenções dos outros e por vezes parecem ingênuos.


C)Boa Saúde
“Devemos também considerar, com a mesma ênfase, a boa saúde  psicológica. Existem vários problemas psicológicos, de temperamento e de personalidade, que podem ser grandemente negativos no trabalho com pessoas enfermas”.


D)Vida Espiritual Verdadeira

“Jamais o coração humano conhecerá a felicidade enquanto não se submeter para ser moldado pelo Espírito Santo de Deus”.  Review and Herald

Identidade:  (Atos 27:23-24a) “Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas!”   A sua identidade não é atribuída por consideração externas, mas sim pelo seu relacionamento com Deus”

Experiência:  (II Cor. 1.3-4)  Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdia e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiveram em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”.



Deus vai mandar crise como elemento de crescimento.
É necessário perceber quando está chegando.

Oséias 6.1 e 2 v.1 “Deus nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará.” 
V.2 “depois de dois dias, nos revigorará, e viveremos diante dele”.

(Lc24.46) “E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,...”

(I Co 15.4) “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”



E)Estudioso – vida de permanente capacitação.
     Em algumas pessoas Deus capacita antes da chamada. Uma carreira de capacitação sempre.  Aprendemos a conhecer a Deus e também sobre a natureza humana ( Hb 5 – o sumo sacerdote é tirado do povo, não somos melhor que ninguém).
     No processo da capacitação aprendemos com o ministério (Igreja). No decorrer do tempo vamos encontrar pessoas que se tornaram professores, capacitação formal (acadêmico), congresso, busca de leitura. Vai depender de sua busca continua.
     Onde você andar olhe de maneira sempre interessada para aprender sempre algo.

Aplicar-se ao conhecimento das escrituras:
Col. 3.16 “... a palavra de Cristo...” = criar raízes
Mat. 22:29  repondeu Jesus: “ Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.”
Oséias 6.3 “ Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor...”

F)Flexível na forma de Pensar
Heb. 5.14 – crecer no discernimento

G)Paciente

Rom.12:11 “... regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;...”

Rm 5.4 “A paciência produz experiência e a experiência a esperança.”
Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. Essas são algumas características que se apresentam no homem maduro, que se mantêm leal à sua fé e aos seus propósitos mesmo quando está debaixo das maiores tribulações ou sofrimentos. Em geral, não crescemos quando estamos em plena calmaria de problemas. Em todos os ramos, o desenvolvimento aparece em hora de crise ou sofrimento.

Livro:“O Poder da Pressão.  Watchman Nee
Eis um segredo espiritual pouco conhecido: Deus não responde as orações de Seu povo removendo as pressões, mas aumentando-lhes a capacidade de suportá-las e vencer os desafios.

Peter Drucker: (inspiração de Rick Waren)  “A tarefa mais importante do líder de uma organização é prever a crise... Não evitá-la, talvez, mas se antecipar a ela”. ...


H)Auto Controle (Equilíbrio Emocional)
                                    
É decisivo perceber que, se o profissional perde o equilíbrio emocional diante dos "entraves" que a vida possa lhe oferecer, além de se sentir sem força interior para enfrentar tais problemas, sua mente estará literalmente bloqueada, impedindo-o de pensar, raciocinar e analisar tal questão; logo, dificilmente, o problema será resolvido.

Equivale salientar que, ter a sabedoria de como lidar com os problemas, pessoas, pressões, prazos e metas constituem hoje um grande desafio.

Isto posto, é importante compreender que autocontrole e maturidade andam de mãos dadas. Todos os nossos comportamentos e atitudes são norteados pelo autocontrole quando se tem certa maturidade; logo, obtém-se o equilíbrio emocional em meio a quaisquer circunstâncias da vida.


I)Asseio

Não vá a um hospital sem antes ter cuidado com o asseio pessoal.
APRESENTAÇÃO PESSOAL; Cuidado com asseio pessoal e vestuário. Apresentação de modo geral. Veste-se adequadamente para o cargo que ocupa. É asseado.
A apresentação pessoal correta e adequada.

J)Pessoa de Oração

Livro: Igrejas que oram.  Peter Wagner “ Nos momentos de calamidades as pessoas estão propensas a ouvir Deus.”

Rom.12:11 “... regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;...”


L)Preparo Técnico

Fp. 1.9-10
crescer no conhecimento teológico teórico, mas também no prático


DOR, é hora de atacar o sofrimento




Veja on line Edição 1 737 - 6 de fevereiro de 2002

É hora de atacar
o sofrimento

Os avanços da ciência no combate
à dor crônica, mal que aflige
seis em cada dez brasileiros


Anna Paula Buchalla e Cristina Poles


A dor é, em geral, um grande aliado do ser humano, um indicador de que alguma coisa vai mal no organismo. É ela que aponta para a existência de uma doença ou avisa que o corpo pode ter chegado ao limite em razão de um esforço físico ou mesmo do stress. Mas o que fazer quando a dor é a própria doença ou simplesmente não vai embora, não passa nunca? Uma pesquisa inédita realizada com cerca de 2.000 pessoas acaba de revelar um aspecto sombrio no Brasil: seis em cada dez brasileiros sofrem de dor crônica. Segundo a Organização Mundial de Saúde, dor crônica é aquela que surge pelo menos uma vez ao mês durante seis meses. Essa dor regular se manifesta de diversas formas. Pode ser desde um incômodo que aparece poucas vezes ao mês até uma dor insuportável e constante, que irrita, tira o bom humor, atrapalha o sono, interfere no trabalho, acaba com o apetite... Para quem sofre desse martírio, a medicina oferece uma ótima notícia. Está enterrada a teoria de que a dor não pode ser combatida sob pena de mascarar a doença que a originou. Estudos produzidos nos centros de pesquisa mais destacados do mundo apontam para a dor como um alvo a ser combatido tão importante quanto a enfermidade que vitimou o paciente. Esse novo status da dor já se transformou numa lei que acaba de ser aprovada nos Estados Unidos. A partir de agora, quando alguém é internado num hospital americano, o médico precisa medir não apenas temperatura, respiração, pressão arterial e pulso, mas também avaliar o nível de dor a que o paciente está sendo submetido. Não aliviá-la é considerado negligência médica. Ela se transformou no quinto sinal vital do ser humano.
Phillip Reesan
CEFALÉIA
Quase 30% dos brasileiros sofrem de dores de cabeça crônicas. As mais comuns são a enxaqueca e a cefaléia tensional. O primeiro tipo está relacionado a distúrbios químicos cerebrais. O segundo, à contração muscular. Dores de cabeça podem se tornar freqüentes por causa do abuso de remédios. Ingerir um analgésico de venda livre mais de duas vezes por semana, durante três meses, prática adotada por 60% dos consumidores, torna o organismo dependente da substância
 
A presença intensa do mal na sociedade se explica por um conjunto de razões. Uma delas está ligada aos vícios da modernidade. Por causa do sedentarismo e do stress, as pessoas não se exercitam como deveriam e isso produz um corpo inativo, flácido e pesado. O resultado são constantes dores de cabeça, nas costas e nas articulações. Outro motivo forte para justificar o crescimento da dor é a propagação de doenças crônicas, como o câncer e o diabetes, que a têm como um dos principais sintomas. A terceira razão é a seguinte: o aumento significativo da longevidade sujeita a população a um maior número de doenças e, conseqüentemente, à dor. Para muitas pessoas, viver mais significa conhecer a dor.
Sentir dor não torna ninguém mais corajoso, não redime os pecados nem ajuda no tratamento. Muito pelo contrário. Sabe-se hoje que ela atrasa o restabelecimento da saúde. Por si só, pode levar à morte. Tratar a dor, além de melhorar a qualidade de vida do paciente, significa acelerar sua recuperação. A dor provoca uma queda no sistema imunológico, o que atrapalha a cicatrização no pós-operatório e o combate ao câncer, para ficar em apenas dois exemplos. Ela deflagra um stress físico e psicológico intenso. Faz o coração bater mais rápido e a pressão arterial subir a ponto de provocar um infarto. Cerca de metade das pessoas que sofrem de dor crônica desenvolve depressão, mais cedo ou mais tarde.
O mesmo estudo que radiografou o sofrimento em seis de cada dez brasileiros analisou também quais são as manifestações de dor mais freqüentes no país. Coordenado por Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta, professora de enfermagem da Universidade de São Paulo, o trabalho identificou as dores crônicas mais comuns em crianças, adultos e idosos. A campeã da lista é a dor de cabeça crônica, a terrível cefaléia. Ela atinge 27% da população. Atenção: não se pode confundir esse tormento com aquela dor de cabeça que todo mundo já teve um dia. A cefaléia de cunho crônico ocupa o primeiro lugar não apenas entre os adultos, mas também entre as crianças. A segunda colocada é a lombalgia, a tradicional dor nas costas, que vitima 20% das pessoas. Dores nas pernas, nos braços e nos ombros também estão entre as mais freqüentes.
 
SÍNDROME MIOFASCIAL
São dores musculares que surgem em qualquer parte do corpo. Estão associadas a movimentos repetitivos, má postura, stress, traumatismos ou sobrecarga muscular. Atualmente, sabe-se que nem sempre o problema tem origem na área que dói. A lesão de um músculo da panturrilha, por exemplo, pode causar dor no calcanhar. O tratamento, na maioria das vezes, consiste em analgésicos, antidepressivos, injeções de xilocaína e sessões de alongamento
Ao identificar a incidência das doenças e classificá-las por faixa etária, a pesquisa derruba um mito a respeito do assunto. Há uma compreensão generalizada de que os idosos sofrem mais de dor crônica do que a camada mais jovem da sociedade. De acordo com os dados da professora Cibele, o número de pessoas com mais de 60 anos que se queixam de episódios dolorosos é até um pouco menor do que o dos adultos: 51% contra 63%. A razão é que os mais jovens se expõem com mais freqüência a movimentos mecânicos, repetitivos e realizados sob forte tensão no ambiente de trabalho, sem falar em sedentarismo, stress e obesidade. Estima-se que a dor seja a principal causa de falta ao trabalho e à escola, de licença médica e aposentadoria por doença no país. Até por uma questão econômica, o assunto tem enorme relevância, medida em muitos bilhões de reais por ano.
DORES REUMÁTICAS
Montagem com foto de Alvaro Elkis

Artrose (desgaste da cartilagem de uma articulação) e artrite reumatóide (inflamação na articulação) são as mais comuns. A primeira é uma doença degenerativa que se manifesta com mais freqüência depois dos 60 anos. A segunda, mais comum entre 30 e 50 anos, apresenta um forte componente genético. É inevitável o uso contínuo de antiinflamatórios e analgésicos com ação prolongada. Para a recuperação dos movimentos, os médicos recomendam fisioterapia


Não importa se a dor crônica é resultado de reumatismo ou decorrência de outro mal, como o câncer ou o diabetes. A forma como ela se manifesta é basicamente a mesma. O que muda é a intensidade das crises. Ela aparece na forma de pontadas, formigamentos, queimações, pequenos choques, picadas, marteladas ou apertos. A dor é sinalizada por 3 milhões de terminais nervosos espalhados pelo corpo, sobretudo na pele, músculos e vasos sanguíneos. Esses terminais funcionam como uma espécie de antena que capta o sinal de perigo para o corpo. Quando o organismo sofre uma agressão, deflagra-se uma corrente de impulsos elétricos que chegam ao cérebro. Deu-se a cadeia da dor. Nas pessoas que desconhecem o componente crônico da dor, os estímulos dolorosos sobem ao cérebro e lá ativam o sistema responsável por inibir a dor. Nas vítimas de dor crônica, há excesso ou falta de substâncias químicas como a serotonina e a noradrenalina. Em excesso, elas superestimulam a mensagem dolorosa. A falta dessas substâncias, por sua vez, inibe o sistema de supressão da dor. Resultado: qualquer estímulo externo pode deflagrar e perpetuar uma dor terrível. É o que acontece, por exemplo, com as vítimas das lesões por esforços repetitivos, atualmente chamadas de Dort – distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. O uso freqüente de determinadas cadeias musculares pode ser suficiente para deflagrar um processo de dor.
As pesquisas sobre os mecanismos fisiológicos que deflagram o processo da dor levaram ao desenvolvimento, na década passada, de cirurgias e drogas sob medida para bloquear o problema. A cada ano, os remédios são aperfeiçoados e ganham versões mais potentes. A produção de analgésicos e antiinflamatórios é o ramo que mais cresce em toda a indústria farmacêutica mundial. O Brasil é o segundo maior mercado consumidor de analgésicos do mundo, com cerca de 500 milhões de dólares movimentados anualmente. Só perde para a China, com 1,3 bilhão de habitantes – uma população oito vezes maior que a nossa. Conforme estudos médicos, uma pessoa normal, com hábitos saudáveis, pode vir a precisar de três caixas de remédio por ano, no máximo quatro. Os brasileiros estão consumindo onze. A lista dos dez remédios mais procurados nas farmácias brasileiras inclui o Cataflan (analgésico e antiinflamatório), a Novalgina (analgésico e antitérmico), o Voltaren (analgésico) e a Neosaldina (analgésico). Repare: são quatro medicamentos para combater a dor. Além de tomar muito remédio, o brasileiro o faz de forma errada, baseado na automedicação. No Brasil, cerca de 60% da população consome um analgésico de venda livre mais de duas vezes por semana durante três meses. De acordo com os médicos, essa prática pode tornar o organismo dependente da substância. Na sua ausência, surgirá automaticamente a dor.
 
Montagem com foto
de Raul Junior
LOMBALGIA
A popular dor nas costas afeta 20% das pessoas no Brasil. Boa parte dos casos origina-se de hérnia de disco, que ocorre quando um dos discos amortecedores da coluna se desloca. De todas as dores crônicas, a lombalgia é a que depende mais diretamente da mudança de hábitos para ser controlada. A receita é conhecida: adotar uma boa postura, controlar o peso e fortalecer a musculatura do abdome, dos ombros e das costas
A lista dos mais vendidos trata dos remédios clássicos comprados pela população, a chamada "farmacinha" que todo mundo tem em casa para aquelas situações de emergência. A aposta do momento feita pela indústria, no entanto, está ligada à fabricação de uma geração de analgésicos e antiinflamatórios de ação mais rápida, com menos efeito colateral. Enquanto a aspirina demora cerca de meia hora para começar a fazer efeito, os laboratórios desenvolveram drogas que agem em apenas quinze minutos. Uma delas é o Zomig, fabricado pelo laboratório AstraZeneca. O princípio básico dos analgésicos comuns é inibir a ação de substâncias que causam a dor. Uma dessas substâncias é a prostaglandina. A vantagem dos novos analgésicos é que eles também aumentam a tolerância do organismo às sensações dolorosas. Os antiinflamatórios, por sua vez, deram um enorme salto no campo das reações adversas. No passado, as pessoas vítimas da dor sofriam de terrível gastrite, resultado da ingestão prolongada de remédios. A nova safra de antiinflamatórios, como o Vioxx, da Merck, e o Celebra, da Pfizer, tem a vantagem de proteger o estômago contra o ataque do medicamento. Os dois laboratórios preparam o lançamento de versões mais ágeis de seus remédios. É o mesmo medicamento, mas com uma nova molécula, com potência analgésica superior.
 
NEURALGIA DO TRIGÊMEO
É uma dor crônica rara, mas das piores que existem. É causada pela lesão do principal nervo da face, o trigêmeo, responsável pela sensibilidade de todo o rosto. Surge de uma hora para a outra e é freqüentemente confundida com dor de dente. Ainda há controvérsias sobre a origem da lesão. Uma hipótese provável é o desgaste do nervo na sua parte mais próxima ao crânio. A última palavra em tratamento clínico é o uso de substâncias anticonvulsivantes, que, a longo prazo, reduzem as crises em cerca de 85% dos casos
A ciência descobriu que não são apenas os analgésicos e os antiinflamatórios que servem no combate à dor. Alguns dos medicamentos mais eficazes e que constituem a base da terapêutica moderna contra as dores crônicas são os antidepressivos e os anticonvulsivantes – drogas desenvolvidas para outros fins. Em doses mais baixas que as destinadas ao tratamento da depressão e da epilepsia, são de extrema eficácia no combate à dor crônica. Os antidepressivos fortalecem o sistema supressor de dor e estão sendo usados com sucesso principalmente em casos de cefaléia e na dor generalizada que atinge o corpo, conhecida como fibromialgia. Novas pesquisas comprovam que o uso dos antidepressivos pode melhorar a vida dos pacientes em 80% dos casos. Os anticonvulsivantes, por sua vez, têm apresentado índices altos de eficácia no tratamento de lesões na medula e no sistema nervoso central. Tais doenças produzem dores terríveis e resistentes à maioria dos medicamentos. "A agravante, nesse caso, é que essas dores são para sempre. Ao contrário de outros tecidos, nervos lesionados ainda não podem ser reconstituídos", explica o neurocirurgião Claudio Fernandes Corrêa, chefe da Clínica de Dor do Hospital Nove de Julho, em São Paulo.
Uma das maiores preocupações dos estudiosos no campo da dor diz respeito à situação dos pacientes com câncer. A chamada dor "oncológica" é uma das piores que um ser humano pode experimentar. Vítimas de tumores no pâncreas, no esôfago e de metástases ósseas são as que mais sofrem. Cerca de 90% dos pacientes em estágio avançado da doença padecem de dores. Para 30% desses, elas são terríveis. Com medicamento adequado, 60% dos casos poderiam ser evitados. Para eles, a ciência não descobriu nada melhor que a morfina e seus derivados. Infelizmente, em alguns casos o sofrimento é prolongado em razão da resistência cultural dos profissionais da área de saúde no Brasil. O médico não gosta de prescrever morfina com medo de que seus pacientes desenvolvam dependência química. Enquanto os médicos americanos receitam por dia 658 doses de morfina para cada milhão de pacientes, no Brasil a relação é de uma dose por milhão. "Ainda existe um grande preconceito em relação a essa droga, mas seu índice de dependência é baixo, não passa de 1%", diz João Augusto Figueiró, coordenador do Programa Nacional de Educação Continuada em Dor e Cuidados Paliativos da Associação Médica Brasileira.
Pesquisa inédita do Centro de Dor do Hospital das Clínicas, em São Paulo, realizada com 650 pacientes com dor crônica, revela o despreparo de muitos médicos para diagnosticar e tratar a dor. Antes de chegar ao hospital, cada um deles havia peregrinado por uma média de oito consultórios médicos e não havia sido tratado de forma correta. E aqui surge um tremendo complicador. A dor é algo pessoal e intransferível e o médico precisa basear o tratamento na descrição feita pelo paciente. Isso pode produzir um entrave na comunicação entre o profissional e o doente. Será que a dor de um paciente descrita por ele como lancinante não é apenas uma indicação de que sua tolerância aos episódios dolorosos é baixa? Ou já seria o caso de ministrar morfina? E o que fazer com uma criança que grita, mas não consegue expressar verbalmente a qualidade do seu sofrimento? Daí a importância do preparo do médico que lida com a dor. Com o devido treinamento, ele terá condições de, conversando com o paciente, identificar a dor com a mesma segurança de uma mãe que escuta o choro do filho e sabe pelo berreiro se é hora de alimentá-lo ou de apenas trocar a fralda. A Associação Médica Brasileira iniciou uma campanha de conscientização e orientação sobre a dor entre os profissionais de saúde. Campanhas como essa são fundamentais. Segundo os especialistas, apesar de todo o arsenal químico disponível no mercado, enfrenta-se no Brasil uma dura estatística resultante da desinformação: 80% dos pacientes sofrem desnecessariamente.
Os laboratórios conseguiram desenvolver alguns derivados da morfina até 100 vezes mais potentes que a morfina tradicional. A vantagem adicional dos novos medicamentos está ligada à segurança, o que faz com que os derivados de morfina deixem de ser receitados apenas para pacientes terminais. Um desses remédios é uma pílula dotada de um revestimento especial que faz com que a liberação da substância seja lenta e regular. São os chamados remédios inteligentes. Com isso, consegue-se manter um nível constante da droga no organismo, dispensando doses exageradas, que aumentam o risco de viciar o doente. Como a dose é menor, efeitos colaterais como vômitos, prisão de ventre, sonolência e falta de ar são quase inexistentes. Depois dos comprimidos de liberação gradual, há ainda analgésicos sob a forma de pomadas e cápsulas implantadas sob a pele. Um dos produtos mais curiosos em estudo é o Ziconitide, uma bomba de efeito anestésico. Versão sintética do veneno de uma lesma encontrada nos mares das Filipinas, ele promete eliminar dores crônicas que não respondem a tratamentos convencionais. Chega a ser 1.000 vezes mais potente que a morfina. A ciência acredita que esse é apenas o começo. "Tudo indica que, em poucas décadas, teremos o controle definitivo da dor", afirma Russell Portenoy, um dos maiores especialistas americanos em dor, do Beth Israel Medical Center, em Boston.

DIFERENÇAS ENTRE MINISTÉRIO PASTORAL, EVANGELISMO E CAPELANIA HOSPITALAR

DIFERENÇAS ENTRE MINISTÉRIO PASTORAL, EVANGELISMO E
CAPELANIA HOSPITALAR

Capelão Antonio Guedes


1.      O MINISTÉRIO DO CAPELÃO HOSPITALAR 
O trabalho do capelão se desenvolve no ambiente hospitalar, respeitando a fé do indivíduo, seja ele o enfermo, ou o acompanhante, ou alguém que faça parte da equipe de saúde.
A assistência à pessoa é de caráter estritamente espiritual, isto é, todo caso detectado pelo capelão diferente desta assistência deverá ser encaminhado para o técnico de saúde competente.
O capelão pode ou não integrar a equipe de saúde do hospital, porém, a sua atuação será sempre imparcial.
O capelão hospitalar não tem um rebanho próprio, a repetição de sua visita a uma mesma pessoa pode ser eventual ou ocorrer apenas uma única vez; além de não trabalhar com um ensino doutrinário profundo. O objetivo do visitador hospitalar está voltado a levar conforto e o consolo de Deus.
O capelão lida diariamente com a dor, com a morte e muitos outros problemas individuais.
O capelão é, principalmente, vocacionado por Deus como seu despenseiro (1Pe.4.10) e age conforme as Escrituras Sagradas (1Pe.4.11), além de um devorador de boas literaturas. Ele deve ser flexível nos pensamentos, paciente no agir e pronto para ouvir. O seu preparo vem da intimidade com Deus, através das orações.
Ser capelão não é apenas concluir um curso de capelania, mas também buscar o preparo em Deus, e estar pronto para atuar em todos os momentos que lhe surgir oportunidade.

2.      O MINISTÉRIO PASTORAL
O pastor possui um rebanho próprio do qual ele cuida, protege e instrui. O seu objetivo é fazer o rebanho crescer saudável espiritualmente e preparado para a obra. Ele também é um conselheiro, um amigo e um médico que cuida das feridas da alma, assemelhando-se ao papel do capelão hospitalar. O pastor pode também exercer o papel de administrador, diferentemente do capelão hospitalar, além de lidar com problemas coletivos, enquanto o visitador lida individualmente com a pessoa.
O pastor também é um vocacionado por Deus, estudioso das Sagradas Escrituras e, também, um devorador de boas literaturas.

3.      O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA
O objetivo do evangelista é levar a pessoa a ter um encontro com Cristo, apresentando-lhe o plano de salvação. O seu objetivo está voltado unicamente para a salvação da pessoa. Para o evangelista, tudo que a ela necessita é crer em Deus, reconhecer que é pecadora, declarando Jesus como Senhor da sua vida. O evangelista tem a visão de que ele possui a solução para todos os problemas, a verdade que salva: Jesus.

Considerações

Ø  Tudo isso é necessário e verdadeiro, porém, o ministério do visitador hospitalar vai, além disso. O capelão deve se preocupar com o indivíduo em seu todo, percebendo as suas necessidades, ouvindo-o pacientemente e transmitindo o evangelho de Jesus através do amor derramado em sua vida.
Ø  Devemos depender da vontade de Deus, de sua misericórdia e, acima de tudo, termos paciência para aguardar o momento de apresentarmos o plano de salvação, não descuidando dos cuidados com as dores físicas e emocionais da pessoa.
Ø  De uma maneira geral, nós, os evangélicos, somos levados a falar às pessoas enfermas como sendo a sua “última chance” e, afirmamos que Deus vai nos cobrar se não falarmos imediatamente (Ez.3.17-18). 
Ø  Quase nunca se leva em conta que a pessoa enferma tem uma dor, uma história, um patrimônio, um tesouro, e que tudo isso exerce forte influência sobre a sua vida.
Ø  A confiança é ganha com amor e autenticidade. Isto não é perda de tempo, é empatia, é estratégia, é investimento, afinal nosso púlpito se resume aos pés de uma cama. Neste caso, estratégias usadas no evangelismo, tais como: fixar o público alvo, conhecer os hábitos sociais e o credo da pessoa, passam a ser secundário. Algo maior exige uma solução. Alguém está com dor.


Conclusão

Gostaria de destacar as diferenças existentes entre o capelão/visitador hospitalar, o pastor e o evangelista:
Ø  Muito embora haja pontos comuns na atuação da obra, posto que tanto o pastor quanto o evangelista e o capelão são chamados por Deus para ganhar vidas, a forma, a visão e a disponibilidade se diferem.
Ø  Também existem diferenças no preparo e na abordagem realizada. Neste ponto desejo dar destaque ao cuidado com a abordagem, pois “para peixes diferentes requerem-se iscas diferentes” (Rick Warren). 
Ø  Os assuntos aqui tratados são de capital importância se desejamos ser bons visitadores. Estou certo de que este ministério sempre terá valido a pena se vidas preciosas vierem para o Reino de Deus através de nossas visitas realizadas, pois a obra é tida por crescente quando o nome do Senhor é exaltado, o Seu Reino expandido e vidas são edificadas.

Instrumentos de mudança, Capelãs



Capelães, instrumentos de mudança
Pr. Bruno Oliveira

O que significa ser um instrumento de mudança nas mãos de Deus na vida de uma outra pessoa? Existe um processo envolvendo quatro palavras principais: Amar, conhecer, falar e fazer
Amor – Construindo  relacionamentos
      Tem a ver com a construção de um relacionamento piedoso. Um relacionamento que fornece um contexto fértil em que a obra de Deus possa florescer.
Conhecer – Colhendo Dados
      Tem a ver com o recolhimento de informações que são necessárias a fim de sermos os instrumentos de mudança que Deus tem escolhido. As nossas lutas não são generalizadas, elas são específicas. Portanto, eu preciso chegar a conhecer esta pessoa e seu mundo.
Falar – Comunicando verdades
      Tem a ver com a comunicação de verdades que acabam libertando a pessoa. Então eu preciso entender como posso ser parte da intervenção de Deus na comunicação de verdades bíblicas. Palavras como “repreender” e “confrontar” não têm um campo de ação muito positivo.
Fazer – Estabelecendo agendas
      Se refere ao ato de tomar esta mudança que Deus já começou a efetuar em meu coração e aplicar à minha vida cotidiana. Nenhuma mudança ocorre até que uma mudança realmente tenha ocorrido.

Amor
No aconselhamento Bíblico, na realidade, estou pedindo que uma pessoa coloque em minhas mãos a porcelana, ou louça, mais fina que possui.
Adentrando ao mundo da pessoa
      Portões de entrada
      Oportunidades de se entrar na vida e interagir no diálogo com o paciente.
O que esperamos quando entramos pelo portão de entrada?
  1. Construir um elo de confiança horizontal.
  2. Desenvolver uma esperança que é vertical.
  3. Ver um engajamento no processo de mudança.

Encarnando o amor de Cristo
      Cl 3:12-17
      É um chamado para o corpo de Cristo, para que estejamos envolvidos, cada um, na vida do outro, ensinando e admoestando.

Identificando com o sofrimento
      Hb 2:10-11
      “Ele não se envergonha de nos chamar irmãos”. O que este termo conota?
Não é apenas um relacionamento de Pai e filho, mas de irmãos. Um relacionamento igual. Porque isso é importante?
  1. Isso nos mantém humildes.
  2. Lida com questões da dependência.
  3. Existe um elemento de conforto.

Aceitando (a pessoa) com agenda
Não é a minha agenda. Não é o que eu quero para a pessoa, mas é o chamado de Deus que importa e impera. Portanto, é a graça de Deus que nos chama para vivermos uma vida moralmente reta perante o Senhor. Observem: O problema não é a falta de oportunidades e necessidades ao nosso redor. O problema é que perdemos de vista as oportunidades porque não trazemos o tremendo amor de Cristo, o poder de Sua graça e o foco de Sua obra às vidas das pessoas.

Conhecer
O alvo em “colher dados”
Não é uma busca por pecado nem descobrir o que existe de errado na pessoa.
  1. É compreender a pessoa.
  2. É ajudar a pessoa a se entender melhor.

Tendemos a dar por certo que conhecemos um ao outro
  1. Consiga uma definiçãoO que você quer dizer com isso?
  2. Obtenha esclarecimentosComo aconteceu?
  3. Peça uma explicaçãoPorque você agiu desta forma?

Faça boas perguntas
  1. Perguntas Abertas e Fechadas
      Limite o seu uso de perguntas fechadas
      Desenvolva perguntas abertas
      Na pergunta aberta a pessoa não consegue responder sem revelar o que está sentindo, pensando ou fazendo.
Exemplos de perguntas abertas:
1.      O que está acontecendo? ou O que estava acontecendo?
2.      O que estava pensando e sentindo enquanto isso acontecia?
3.      O que você fez em resposta?
4.      Por que reagiu assim? O que estava querendo fazer?
5.      O que resultou disso?

  1. Desenvolva perguntas extensivas e intensivas
      Pergunta extensiva é aquela que procura realizar uma pesquisa.
      Pergunta intensiva, significa tomar aquela fatia do bolo e realizar muitas perguntas relacionadas aquilo.
Essas perguntas vão atrás de raízes e causas. Cavam fundo, começando a expor o alicerce, as raízes daquilo que está acontecendo na vida de pessoa.

Certos tipos de perguntas revelam certos tipos de informações:
      O QUE lhe oferece informações básicas.
      COMO lhe oferece a mecânica ou a maneira como algo foi feito.
      PARA QUE lhe oferece propósito ou motivação.
      COM QUE FREQUÊNCIA lhe oferece temas e padrões.
      QUANDO lhe oferece a ordem dos eventos.

Interpretando biblicamente os dados que temos
  1. A SITUAÇÃO
      Informações históricas
      Família de origem
      Eventos críticos
      Relacionamentos significativos
      Experiências significativas
      Informações presentes

      1. Quais são as pressões que encara todo dia?
      2. Quais são suas responsabilidades diárias?
      3. Quais as oportunidades que Deus tem colocado na sua vida?
      4. Quais são as tentações que encara regularmente?
      5. Quem ou quais são as vozes em sua vida?
      6. Quais as pessoas de influência em sua vida e o que estão dizendo?
      7. Qual é a situação da família? Como é a família? Como agem, se comunicam e resolvem problemas?
      8. Qual foi o problema que a pessoa lhe apresentou?

  1. O COMPORTAMENTO
      Como esta pessoa está reagindo à situação em que está?
      Estamos procurando temas e padrões
      Precisamos identificar nos seus pensamentos:
      Há uma visão distorcida do passado?
      Há uma visão distorcida do presente?
      Há uma visão distorcida de si mesmo?
      Há uma visão distorcida de Deus?
      Há uma visão distorcida do futuro?

  1. Os MOTIVOS
      O que essa pessoa quer no meio de tudo que está acontecendo?
      Qual é o alvo do seu viver?
      Se fossem honestos, o que eles realmente diriam?

Falar
A Confrontação tende a ter uma péssima reputação.
  1. Confrontação é enraizada no evangelho
      Um conforto (Rm 8:1-11)
      A remoção da sentença da condenação
      A presença do E.S. que habita em mim.
      Um chamado (Rm 8:12-17)
      O evangelho possui um “assim, pois...”
  1. O Alvo da confrontação
      Um instrumento para ver a si mesmo
      Para levar uma pessoa ao arrependimento
  1. Quatro passos no processo
            a) Consideração
            Pergunta: O que Deus quer que esta pessoa veja, que ela ainda não enxerga?
            Alvo: Tudo está focado em como Deus quer dar visão a essa pessoa.
            b) Confissão
            Pergunta: Em que essa pessoa precisa assumir responsabilidade e   confessar?
            Alvo: Levar a pessoa a enxergar os   detalhes, pois o pecado nunca é        generalizado.
      Veja o que você fez.
      Eis a razão porque você o fez.
      E veja o que vai acontecer.
            c) Comprometimento
            Pergunta: Em que esta pessoa precisa ficar comprometida a uma    nova maneira de viver, radicalmente diferente em   referência a sua situação e seus relacionamentos?
Alvo: Nunca dê por certo que já exista comprometimento. Sempre leve a pessoa a realizar comprometimentos novos.
            d) Conversão (Transformação)
Pergunta: Como que estes comprometimentos novos precisam ser aplicados às situações e aos relacionamentos do dia-a-dia?
            Alvo: Mais uma vez – seja específico e concreto na transformação.
  1. Como Confrontar (II Sm 12:1-10)
      Começar interagindo
      Deixar a declaração para o rebelde

Fazer
Estabelecendo a sua agenda
É o que pretende fazer com essa pessoa, o porque e o como. Você não pode conduzir uma pessoa a mudança a não ser que você também tenha alvos. Você precisa saber para onde está caminhando.
Esclarecendo sua agenda
  1. Qual a maneira, distintamente bíblica, de pensar a respeito daquilo que acabei de ouvir, dos dados que tenho colhido?
  2. Quais são os alvos bíblicos de mudança para esta pessoa nesta situação?
  3. Quais são os métodos bíblicos em ministério para poder atingir os alvos de mudança?
  4. Quando é que começo a estabelecer esta agenda com meu aconselhado?
Esclarecendo a responsabilidade do aconselhado
      Quem é responsável e qual é a responsabilidade? Essa talvez seja a questão mais importante.
Estabelecendo uma prestação de contas
      Esta prestação de contas não é a tarefa de um detetive. É um ato de amor.
Instilando a identidade dele em Cristo
      As pessoas acabam se esquecendo do que elas são
      Cl 1:28-29  X  Rm 7:21