C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Velho Testamento - Livro de Provérbios

Nome.   Provérbios
Significado do Nome:  A raiz latina do vocábulo “provérbios” consiste de duas palavras: pro (em luar de) e verba (palavras).  Assim, um provérbio é uma frase que é pronunciada “em lugar de muitas palavras”, ou seja, uma declaração breve que resume um princípio sábio.  A palavra hebraica traduzida por “provérbios” significa “uma comparação”.    
Tema:  Sabedoria prática, tendo como fonte e base o caráter religioso.
Autor:  Em Provérbios 1.1, 10, e 25.1 há o registro de que Salomão escreveu a maior parte deste livro.  Em I Reis 4.32 temos outro registro.  Pela referência em certos luares aos “ditados dos sábios”, crê-se que, além de seus próprios provérbios, Salomão tenha colecionado alguns conhecidos no seu tempo, incorporando-os aos seus.  Os provérbios dos últimos capítulos foram escritos por Agur e Lemuel, autores que a Bíblia não menciona em outra parte.
Palavra – chave:  Sabedoria.  A sabedoria que ensina viver.
Versículo – chave: “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR.  Se você conhece o Deus Santo, então você tem compreensão das coisas.” (Provérbios 9:10)
Número de capítulos:  31capítulos
Em que grupo se insere:  Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  Talvez o tempo mais provável de sua publicação tenha sido pouco depois do retorno dos exilados, no estabelecimento dos quais “Esdras, o escriba”, desempenhou tão importante papel, quando Israel desejava que “o temor do Senhor” dominasse sua educação. .
Breve esboço do Livro: 
I.                   Discurso sobre  valor e a aquisição da verdadeira sabedoria (caps. 1-9)
II.                Provérbios intitulados “Provérbios de Salomão”  (caps. 10.1 - 22.16)
III.             Advertências e conselhos reiterados sobre o estudo da sabedoria intitulados “Ditados dos sábios”  (caps. 22.17 – 24.34)
IV.             Provérbios de Salomão reunidos pelos homens de Ezequias (caps. 25 - 29)
V.                Instruções sábias de Agur aos seus discípulos, Itiel e Ucal, e lições ensinadas ao rei Lemuel por sua mãe  (caps. 30 e 31)






Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - Livro de Salmos

Nome.   Salmos
Significado do Nome:  A palavra salmo deriva de uma palavra grega que significa “um poema cantado para acompanhamento musical.”  O vocábulo hebraico correspondente é tehilim, que significa “louvores”.  È verdade que nem todos os salmos são hinos de louvor, embora muitos o sejam.
Tema:  Adoração ( é uma coleção da poesia hebraica inspirada, que mostra a adoração e descreve a s experiências espirituais do povo judaico.  É a parte mais íntima do AT dá-nos uma revelação do coração do judeu santo, e percorre todas as escalas de suas experiências com Deus e a humanidade.  Nos livros históricos vemos Deus falando sobre o homem,  descrevendo seus fracassos e seus êxitos; nos livros proféticos vemos Deus falando ao homem, advertindo os ímpios e consolando os justos à luz do futuro.   Mas, em Salmos, vemos o homem falando a Deus, derramando o seu coração em oração e louvor e falando de Deus, descrevendo-o e exaltando-o pela manifestação de seus gloriosos atributos.  
Autor:  Alguns salmos são de origem anônima e há dúvida quanto à autoria de alguns.  Os autores geralmente reconhecidos são os seguintes:
Davi. É considerado autor de 71 salmos que levam os seu nome;
Asafe. Diretor do serviço do coro do templo no tempo de Davi; também profeta (1Cr. 39; 2 Cr. 29.30). Autor dos salmos  50,73,83
Salomão: Rei de Israel, autor dos salmos 72 e 127;
Moisés. Líder e legislador de Israel. Autor do salmo 90;
Hemã. Cantor e profeta do rei ( 1Cr. 6.33; 15.19; 25.5,6 );
Esdras.  Escriba que ensinou a lei aos judeus depois do cativeiro;
Eta. Cantor ( 1Cr. 15.19), autor do salmo 89;
Ezequias. Rei de Judá;
Os filhos de Corá. Dirigentes do culto em Israel, autores dos salmos 42-49,84-85,87-88.
Jedutm. Cantor-mor do tabernáculo (1Cr. 16.41,42;25.6).
            Como se vê a autoria do livro dos Salmos é de natureza múltipla conforme as indicações acima mencionadas.  Entretanto, não se sabe exatamente quem fez o trabalho redacional de juntá-los formando a atual coleção de 150 salmos.



Palavra – chave:  Adoração.  Deus deve ser louvado em todas as circunstâncias da vida; e isto por causa da sua fidelidade no passado, que é uma garantia de sua fidelidade no futuro.
            Não temos o registro da música que acompanhava o cântico dos salmos nas sinagogas dos judeus onde era amplamente utilizado.  Os Salmos também foram usados nos cultos dos cristãos primitivos.  Evidências da utilização dos Salmos na liturgia cristã primitiva podem ser encontradas em Colossenses 3.16, Tião 5.13 e Efésios 5.18-19.
Versículo – chave: “ Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração!  Prova-me e conhece os meus pensamentos. Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139. 23-24)
Número de capítulos:  150 capítulos
Em que grupo se insere: Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:   Em termos gerias, pode-se atribuir a data de composição dos salmos a três períodos: 
1)  Pré-exilico. Isso inclui aqueles salmos que assemelham aos cânticos Ugaríticos, os Salmos reais, e aqueles que mencionam o Reino do Norte. 
2)  Exílico.  Isso incluiria os cânticos que lamentam a queda de Jerusalém e clamam por vingança contra os Edomitas e outros inimigos do povo de Deus. 
3)   Fase inicial do pós-exílio.  São aqueles que dão ênfase à Lei escrita, como por exemplo, o Salmo 119.
Breve esboço do Livro:  Os Salmos estão divididos em cinco livros.  Torna-se praticamente impossível estruturar os Salmos por assunto tamanha a variedade dos temas neles abordados.  Nesse sentido ele difere dos livros históricos e proféticos do Antigo Testamento.  Cada um dos cinco livros que compõem os Salmos encerra com uma doxologia, veja a divisão abaixo:

I.                   Livro I     (caps.   1 - 14)     -  Doxologia:   41.13
II.                Livro II    (caps. 42 - 72)     -  Doxologia:   72.18-19
III.             Livro III  (caps. 73 - 89)      -  Doxologia:   89.52 
IV.             Livro IV  (caps. 91 - 106)     - Doxologia:   106.48 
V.                Livro V    (caps. 107-150)    - Doxologia:   150.6


Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - Livro de Jó

Nome.  
Significado do Nome:    Bíblico :"Opresso". Foi Merecedor Da Misericórdia De Deus, Por Suportar Com Resignação E Fé Os Infortúnios. .
Tema:   O livro de Jó trata de um dos maiores mistérios – o do sofrimento.  A pergunta que ressoa por todo o livro é: Por que os justos sofrem?  Warren W. Wiersbe entende que  o tema pode ser definido pela frase: “Como o justo enfrenta o sofrimento?  Jô, um homem descrito como perfeito, é despojado da riqueza, dos filhos e da saúde.  Suporta essas aflições com um coragem inabalável.
            Jô não compreende a causa dessas calamidades, mas resigna-se com o pensamento de que Deus envia aos homens tanto o mal como o bem, e que, sendo Deus envia aos homens tanto o mal como o bem, e que, sendo Deus, tem o direito de fazer o que He aprouver com as suas criaturas.  Portanto os homens devem aceitar o mal sem se queixarem, da mesma forma que aceitam o bem das mãos de Deus.   Deus usou as aflições para experimentar o caráter de Jô e como um meio de revelar-lhe um pecado do qual, até então, não se tinha da conta: autojustiça.
Autor:  O autor de Jô é desconhecido.  A tradição judaica atribui a autoria do livro a Moisés. Mas grande é o número dos que entendem não ser possível estabelecer com precisão a autoria humana do livro.  Também acredita-se que Eliú pode tê-lo escrito (32.18-20).  As informações são escassas dificultando a completação dessa tarefa.
Palavra – chave:  Fidelidade, apesar do sofrimento.
Versículo – chave: “Pois eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jô 19.25)
Número de capítulos:   42 capítulos
Em que grupo se insere:  Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro: Sabe-se que o livro de Jô é um dos mais antigos livros da Bíblia.  Sua data, contudo, não é fácil de estabelecer.
Breve esboço do Livro: 
I.                   A Ataque de Satanás contra Jó  (caps. 1.1 – 2.10)
II.                Jô e seus amigos  (caps. 2.11 – 31.40)
III.             A resposta de Eliú   (caps. 32 - 37)
IV.             Rute recompensada (cap. 38 - 42.6)
V.                Conclusão (caps. 42.7 – 17)

Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Velho Testamento - Os Livros Poéticos

Os Livros poéticos

A     A tradição cristã classifica os livros primeiro no Pentateuco, Históricos e depois Poéticos que são:
- JÓ; SALMOS; PROVÉRBIOS; ECLESIASTES; CANTARES; LAMENTAÇÕES; JEREMIAS (PARTE); ISAÍAS (PARTE).
            Esses cinco primeiros livros são chamados poéticos, uma classificação diferente da dos judeus, que os chamam de literatura de sabedoria. A poesia hebraica não se restringe a esses cinco livros, está incluído o livro de Lamentações de Jeremias todo, parte do livro profético de Jeremias que é quase todo poético, Jeremias escreve suas profecias em forma de poesia e parte do livro de Isaías que também escreveu muitos trechos de suas profecias em forma de poesia.
Durante muitos anos as traduções evangélicas, por economia, não faziam distinção nenhuma na sua diagramação entre o que era poesia e o que era prosa. A literalidade da tradução é muito mais importante do que a forma poética e para se manter uma tradução mais próxima possível do texto hebraico perde-se na capacidade literária. Ganhamos no sentido das palavras, mas perdemos a força poética. A chamada Bíblia de Jerusalém deu uma forma gráfica diferenciada na parte de prosa e de poesia. A poesia foi escrita não em forma corrida, mas em forma de verso dentro do ritmo hebraico, com tamanhos diferenciados na diagramação. Seguindo essa idéia a NVI e a Nova Tradução na Linguagem de Hoje também fizeram isso.
Na poesia clássica ocidental os principais elementos são a rima e a métrica, mas na poesia hebraica os elementos fundamentais são ritmo e paralelismo. Ao invés de uma métrica encontramos um ritmo e ao invés de uma medição de sílabas encontramos uma cadência que é colocada dentro da poesia. Algumas vezes essa cadência é tão enfática que o autor pega a idéia principal e a remete em todos os versos, como no salmo que diz: “A sua misericórdia dura para sempre”, ele está criando nesse trecho um ritmo que vai dar a cadência do salmo.
O paralelismo é “uma rima de idéias”, é uma combinação de pensamentos. Esses são os dois elementos que marcam de uma maneira bem simples a maior parte de toda a poesia hebraica. Geralmente são usados três tipos de paralelismo; o sinônimo, antitético e o sintético.

Bibliografia:
·         Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·         Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·         Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·         A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·         Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·         Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                 
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - livro de Ester

1.      Ester

Nome.   Ester
Significado do Nome:  No Hebraico significa, Estrela. 
Tema:   O livro registra o livramento dado por Deus de uma ameaça de destruição do povo.   O livro de Ester tem uma peculiaridade, não contém uma única menção ao nome de Deus, tampouco há referências à Lei ou à religião judaica.  No entanto, ele pode ser percebido em suas entrelinhas governando e supervisionando a trama da história.   È a ausência do nome de Deus que constitui a beleza principal do livro e não deve ser considerada como uma mancha sobre ele.  Matthew Henry afirmou: ‘Se o nome de Deus não está aqui, está o seu dedo.’  Este livro é, como o chama o Dr. Pierson, ‘O Romance da Providência’.
Autor:  Os críticos divergem entre si sobre a autoria humana de Ester.  Até onde pode-se inferir, essa autoria humana é incerta. Há uma probabilidade de ter sido Mardoqueu (v.9.20).  Alguns também acreditam que foi Esdras que o escreveu.
Palavra – chave: Providência. Pode-se resumir a mensagem do livro como: a realidade da providência divina. 
Versículo – chave: “... e quem sabe senão foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?” ( Ester 4.14)
Número de capítulos:  10  capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:   A publicação escrita do livro de Rute deu-se após o período de Esdras. É sabido que nesse período, Esdras editou a Tora, o ensino divino (o Pentateuco) e deu muita ênfase ao cumprimento de suas palavras.  O rei mencionado no Livro de Ester é Xerves, o filho de Dario I, também conhecido como Dario, o Grande.  Ele governou o Império Persa de 486 a 465 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   Ester se torna rainha (caps. 1.1 – 2.23)
II.                Hamã planeja a morte dos judeus  (caps. 3.1 – 5.14)
III.             Hamã é denunciado e morto  (caps. 6.1 – 7.10)
IV.             Os judeus acabam com os seus inimigos (caps. 8.1 – 9.19)
V.                A festa de Purim (caps. 9.20 – 10.3)

Velho Testamento - livro de Neemias

1.      Neemias

Nome.   Neemias
Significado do Nome:  Neemias, cujo nome significa “Jah Consola”, era servo judeu do rei persa Artaxerxes (Longímano).   
Tema:   A reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.
O livro de Neemias se harmoniza com o restante da Escritura inspirada, da qual faz legitimamente parte. Contém numerosas alusões à Lei, fazendo menção de assuntos tais como alianças matrimoniais com estrangeiros (Deut. 7:3; Nee. 10:30), empréstimos (Lev. 25:35-38; Deut. 15:7-11; Nee. 5:2-11) e a Festividade das Barracas (Deut. 31:10-13; Nee. 8:14-18). Ademais, o livro marca o início do cumprimento da profecia de Daniel de que Jerusalém seria reconstruída, mas não sem oposição, “no aperto dos tempos”. — Dan. 9:25.
Autor:   Indeterminado. Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma autobiografia de Neemias.  A tradição judaica atribui a autoria de Crônicas, de Esdras e de Neemias ao escribas Esdras, pois nos manuscritos hebraicos os livros de Esdras e Neemias aparecem como um só livro contribuindo assim para esse tradição. O título atual do livro é derivado do seu personagem principal, cujo nome aparece em 1.1
Palavra – chave: Reconstrução. 
Versículo – chave: “Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei.” ( Neemias 8.9b)
Número de capítulos:  13 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro: O livro abrange desde a viagem de Neemais a Jerusalém até a restauração do culto no templo, um período de mais ou mens 12 anos; de 446 a 434 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   Neemias volta para Jesrusalém (caps. 1.1 – 2.20)
II.                A queda de Davi  (caps. 3.1 – 7.73)
III.             A leitura da Lei e a renovação da aliança  (caps. 8.1 – 10.39)
IV.             Outras atividades de Neemias (cap. 11.1 – 13.31)

Velho Testamento - livro de Esdras

1.      Esdras

Nome.   Esdras
Significado do Nome: No Hebraico: Aquele Que Socorre.  (Deus é auxílio).
Tema:   No texto hebraico e na versão dos LXX, Esdras e Neemias constituem um só livro, com o título comum de Esdras. Mas já no tempo de Orígenes (inícios do séc.III) eram divididos em dois. Na Vulgata latina são intitulados I e II de Esdras. Desde épocas longínquas, porém, chamam-se habitualmente Esdras e Neemias, nomes tomados da principal personagem de cada um deles.
O livro é continuação do segundo livro das Crônicas.  Ele descreve a volta de alguns dos israelitas que estavam prisioneiros na Babilônia,  a vida deles em Jerusalém e a adoração no templo.  A idéia predominante de Esdras é a restauração.  Tendo assim com tema principal o fato que Deus usa reis pagãos e líderes tementes a Deus para restaurar seu povo, restabelecer o culto e a adoração no Templo e reavivar a Lei de Moisés.
Autor:  A tradição judaica atribui a autoria do livro ao escriba Esdras. Não se pode demonstrar de forma cabal que ele realmente seja o autor, mas parece não haver dúvidas de que Esdras tenha contribuído com anotações pessoas para o livro que tem o seu nome e que ele, provavelmente, tenha tido um papel importante na compilação.
Palavra – chave:  Restauração.  O verdadeiro avivamento é aquele que se fundamenta no conhecimento e na prática dos preceitos da Palavra de Deus.  O verdadeiro avivamento causa impacto na vida das pessoas como um todo. Quando Deus se faz presente o verdadeiro avivamento se projeta e  impacta a própria sociedade como um todo.
Versículo – chave: “Esdras havia dedicado a sua vida a estudar,e a praticar a Lei do SENHOR, e a ensinar todos os seus mandamentos ao povo de Israel.” (Esdras 7.10)
Número de capítulos:  7 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro: Esdras abrange desde a volta da Babilônia até o estabelecimento na Palestina, um período de mais ou menos 79 anos, de 536 a 457 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   O primeiro grupo volta da Babilônia (caps. 1.1 – 2.70)
II.                O templo é reconstruído e inaugurado  (caps. 3.1 – 6.22)
III.             Esdras volta com outro grupo (caps. 7.1 – 10.44)

Velho Testamento - Livro de 2 Crônicas

1.      2 Crônicas

Nome.   2 Crônicas
Significado do Nome:  O título hebraico é:  “DIVERE HAYAMIM” (Palavra dos dias). É um diário = anais (“os eventos cronológicos do período”). Na Vulgata Latina – CRONICUM TOTAE HISTORAE DIVINAE.  1 e 2 Crônicas originalmente foram escritos como um único livro.
Tema:   O tema principal é: Deus prometeu um trono eterno a Davi, escolhendo-o para estabelecer o verdadeiro centro da adoração em Jerusalém e designando Salomão para edificar o seu templo ( 1 Crônicas 28.4-7).  Deus habita no seu santo Templo e é fiel à sua promessa de redimir Israel ( 2 Crônicas 7.12)
Autor:  “Não se sabe a certo quem foi o autor de Crônicas, mas provavelmente seja correta a crença prevalecente dos judeus encontrada na Talmude.  Ali se declara Esdras como o redator dos registro escritos preservados por homens dignos de confiança.  Esses registros por homens tais como Samuel, Natã, Gade, Ido e outros foram inspirados por Deus; Esdras foi inspirados, além disso, para selecioná-los e reuni-los, numa narração contínua.  Há pouca dúvida de que a história em Crônicas tenha sido escrita por Esdras ao regressar do cativeiro babilônico, e afim de animar o povo a construir o templo.”
Palavra – chave:  O propósito de Deus na história.
Versículo – chave: “E se o meu povo, se humilhar, e orar, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua erra.” ( 2 Crônicas 7.14)
Número de capítulos:  36 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  Os livros 1 e 2 Crônicas, abrangem desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, um período de 520 anos; de 1056 a 56 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   O reinado de Salomão e o templo de Deus (caps. 1.1 – 9.31)
II.                Lições espirituais dos reis de Judá  (caps. 10.1 – 36.13)
III.             O templo de Deus e o decreto de Ciro  (caps. 36.14-23)



Velho Testamento - Livro de 1 Crônicas

1.      1 Crônicas

Nome.   1 Crônicas
Significado do Nome:   O título hebraico é:  “DIVERE HAYAMIM” (Palavra dos dias). É um diário = anais (“os eventos cronológicos do período”).  Na Vulgata Latina – CRONICUM TOTAE HISTORAE DIVINAE.
Tema:   Os livros de crônicas abrangem, na sua maioria, a matéria que se encontra em 2 Samuel e 1e2 Reis.  Os tradutores da Bíblia referem-se a estes livros como “as coisas omissas”, porque fornecem muitas informações que não estão nos livros dos Reis.  O autor é um sacerdote, sua preocupação é com templo.
            Esse livro é paralelo a 2 Samuel. 1 Crônicas é semelhante a 2 Samuel. Fala da descendência de Saul, quem são os pais de Saul, sua ascendência, depois fala de sua morte. Não fala de seu reinado, não conta a história de como Davi foi chamado. Já começa com Davi como rei. O que interessa saber de Saul é que ele foi o primeiro rei e morreu, com ele se estabeleceu a monarquia. Esse é só um elemento de ligação entre as genealogias e Davi.
Autor:  A tradição atribui a sua autoria a Esdras.
Palavra – chave:  Auxílio. Os livros de Crônicas foram escritos com a finalidade de ajudar os judeus do período pós-exílio a compreenderem a sua história, especialmente a razão do exílio, o culto a Deus, a centralidade e importância do templo e questões relacionadas.
Versículo – chave: “Deus fez uma aliança com Jacó para sempre, fez com ele uma aliança eterna.” (1 Crônicas 16. 17)
Número de capítulos:   29 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  Os livros 1 e 2 Crônicas, abrangem desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, um período de 520 anos; de 1056 a 56 a.C.

Breve esboço do Livro: 
I.                   As genealogias (caps. 1.1 – 9.44)
II.                O plano redentivo de Deus por intermédio de Davi  (caps. 10.1 – 20.8)
III.             O plano redentivo de Deus relacionado à adoração  (caps. 21.1 – 29.30)

Velho Testamento - Livro de 2 Reis

1.      2 Reis

Nome.   2 Reis
Significado do Nome: “MALACHIM” – REIS.   A divisão de Reis em dois volumes vem da ifluência da Septuaginta e da Vulgata em nossas versões modernas.  Foi somente por ocasião da primeira edição impressa da Bíblia Hebraica em 1488 que o oriinal hebraico acompanhou a separação de Reis em dois volumes.
Tema:   1 e 2 Reis podem bem ser a história da ascensão e queda do reino de Israel ao lono da dinastia davídica.  A promessa de Deus oi condicionada à obediência.  É a obediência que determina a unidade do povo, sua coesão e prosperidade.
O segundo livro de Reis é uma continuação da história da queda de Judá e Israel, que culmina no cativeiro de ambos.  Temos aqui a mesma história de fracasso do rei e do povo, uma história de apostasia e idolatria.  Embora esse tenha sido o grande período profético de Israel, a mensagem dos profetas não foi ouvida.  As reformas que se realizaram sob o domínio de reis como Ezequias e Josias foram superficiais.  O povo logo voltou a seus pecados e continuou neles até que houvesse mais recurso ( 2 Cr 36.15 -16)   
Autor:  A autoria dos livros de Reis á anônima.  A tradição judaica atribui essa autoria ao profeta Jeremias.  O costume rabínico era o de atribuir a autoria de obras anônimas a líderes famosos da época em que o livro foi escrito.
Palavra – chave:  Ascensão e queda de um reino.
Versículo – chave: “E assim eles adoravam o Senhor, mas também adoravam os seus próprios deuses, de acordo com os costumes dos países de onde tinham vindo.” (2 Reis 17.33)
Número de capítulos:   25 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  2 Reis estende-se desde o reinado de Jeorão em Judá e Acazias em Israel, até o cativeiro; cobre um período de 308 anos, de 896 a 588 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   O fim do ministério de Elias (caps. 1 - 2.13)
II.                O ministério de Eliseu  (caps. 2.14 - 13.21)
III.             O declínio e a queda de Israel  (caps. 13.22 - 17.41)
IV.             O declínio e a queda de Judá. (caps. 18 - 25)

Velho Testamento - livro de 1 Reis

1.      1 Reis

Nome.   1 Reis
Significado do Nome:  “MALACHIM” – REIS.
Tema:  Neste livro aprendemos a história de Israel sob o domínio dos reis.  Apesar de governarem muitos reis de caráter reto, a história da maior parte deles é a de governos maus e iníquos.  De acordo com a sua promessa em 1 Sm 12.18-24, o Senhor não deixou de abençoar o seu povo quando o buscava, mas, nunca deixou de castigá-lo quando se afastava dele.
O livro de Reis é uma continuação histórica do livro de Samuel. No ponto da história em que Samuel acaba é exatamente o ponto em que o de Reis começa, que é o final do reino de Davi.
Esse livro é de correção, exortação do povo, e o tempo todo ele está trabalhando a vida dos reis. É um livro para ensinar a Israel, e ele só vai ser fechado quando os reinos do sul e do norte já tiverem sido destruídos.
Autor:   O autor humana é desconhecido. Acredita-se que Jeremias tenha compilado os registros por Natã, Gade ( 1 Cr 29.29) e outros.
Palavra – chave:  A frase que mais aparece, principalmente da metade do livro de I Reis até o final de II Reis é: “ele fez o que era reto como Davi” ou “fez o que era mal não como Davi”.
Versículo – chave: “Se teus filhos guardarem os meus caminhos, nunca te faltará sucessor ao trono de Israel.” (1 Rs 2.4)
Número de capítulos:  22 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:   1 Reis estende-se desde a morte de Davi ate o reinado de Jorão sobre Israel; cobre um período de 118 anos, de 1015 a 897 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   O estabelecimento do reino de Salomão (caps. 1-2)
II.                O reinado de Salomão  (caps. 3-11)
III.             A divisão e o declínio do reino  (caps. 12-22)
IV.             Rute recompensada (cap. 4)

Bibliografia:
·         Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·         Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·         Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·         A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·         Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·         Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                 
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - livro de 2 Samuel

1.      2 Samuel

Nome.   2 Samuel
Significado do Nome:  O livro de Samuel poderia ter um outro título pelo seu conteúdo, por exemplo, Livro de Davi, porque ele narra do início ao final o reinado de Davi, o que o torna semelhante a 1 Crônicas.  O livro de Samuel é um só e que foi dividido em 2 na Septuaginta, portanto, estamos diante de uma continuação natural do primeiro livro.
Tema:   “A Instituição da Monarquia em Israel”.
O Segundo Livro de Samuel conta a sua história, que foi rei de Judá, no Sul ( capítulos 1-4). Depois ele foi rei de toda a nação, incluindo Israel, no Norte (capítulos 5-24). O livro narra as lutas de Davi contra os inimigos de dentro e de fora, para se firmar no poder e para estender o seu reino. Davi era homem de profunda fé e devoção a Deus e como líder foi capaz de conquistar a lealdade do seu povo. Mas ele também cometeu pecados de crueldade e violência, que a Bíblia não esconde. Porém, quando o Natã, o profeta, apontou a Davi os seus pecados, ele os confessou e aceitou o castigo de Deus
Autor:  Levando-se em conta que os dois livros formam uma unidade, a questão da autoria de 2 Samuel é a mesma que foi apresentada para 1 Samuel.  A atribuição tradicional da autoria ao próprio profeta Samuel não é aceitável, uma vez que a morte dele aconteceu bem antes dos eventos registrados neste livro.
Palavra – chave:  Obediência.  O segundo também é direcionado a essa palavra chave, pois quando Davi peca, reconhece seu erro, e diferente de Saul, se arrepende de todo o seu coração, aceitando o castigo que lhe é imposto por Deus, como conseqüência do seu erro.
Versículo – chave: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.” (2 Sm. 7.16)
Número de capítulos:   25capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  2 Samuel começa com Davi recebendo a notícia da morte de Saul até a compra do local do templo.   O reinado de Davi durou aproximadamente de 1010 a 970 a.C.
Breve esboço do Livro: 
I.                   A elevação de Davi (caps. 1-10)
II.                A queda de Davi  (caps. 11-20)
III.             Os últimos anos de Davi  (caps. 21-24)
IV.             Rute recompensada (cap. 4)



Bibliografia:
·         Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·         Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·         Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·         A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·         Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.     
·         Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                 
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf