O Centro de Estudos e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe) realizará a capacitação para cuidadores de idosos em duas turmas de 40 pessoas, nos dias 21 ou 31 de março, ambos das 8h às 17h. O curso é voltado a familiares, acompanhantes de idosos, agentes comunitários de saúde, profissionais de saúde e pessoas interessadas no tema.
A capacitação abordará os seguintes temas: envelhecimento da população e saúde do idoso, riscos e prevenção de quedas, casa segura, cuidados de higiene, mudanças de posição do idoso, cuidados com a alimentação, alimentação saudável, cuidados com os medicamentos e benefícios e direitos do idoso.
O Centro é um projeto da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, gerenciado pelo Instituto Vital Brazil, que tem como objetivo realizar avaliação interdisciplinar dos idosos, promover o envelhecimento saudável e ser um ambiente de debates e formação voltada para a saúde do idoso com perspectiva de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
O Cepe fica na Rua Padre Leonel Franca, 248, Gávea. Informações e inscrições pelo telefone 9983-0422 (Dianne) ou pelo e-mail cepe.ivb@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
http://www.saude.rj.gov.br/imprensa-noticias/10195-centro-do-envelhecimento-comeca-atividades-com-simposio-aberto-ao-publico
Nessa quarta-feira, dia 7 de março, o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe) começou as suas atividades com o simpósio "Metas e desafios na saúde do idoso", que aconteceu no auditório da Fundação Planetário, na Gávea, ao lado de onde funcionará o Centro. A programação aborda assuntos como "Como está o idoso no Brasil e no mundo?"; "O papel da pesquisa na saúde" e "Os problemas em geriatria e gerontologia".
"Espero buscar conhecimento sobre o que está sendo feito e pensado no Rio sobre o idoso", disse Vinícius Fragoso, do Programa de Atenção Domiciliar do Idoso, da Secretaria de Saúde. A aluna de Medicina da Unigranrio, Fernanda Fernandes, compareceu ao evento para buscar informações sobre geriatria. "Pretendo fazer residência na área e me inscrevi no evento para saber como está o avanço das pesquisas desta área no Rio de Janeiro", contou.
Quem não conseguiu estar presente ao evento, pôde acompanhar a transmissão do simpósio ao vivo pelo site do Instituto Vital Brazil (http://www.aplicanet.com.br/Eventos/evento.html).
O Cepe tem a finalidade de ser um espaço de discussão de temas relacionados ao envelhecimento e capacitar profissionais e cuidadores envolvidos na atenção ao idoso por meio de debates, cursos e seminários abertos ao público. O Centro de Estudos e Pesquisa do Envelhecimento é uma iniciativa pioneira no sentido de procurar conhecer melhor a realidade da saúde do idoso no Rio de Janeiro. Os estudos possibilitarão novas propostas de políticas públicas voltadas para o cidadão idoso e a capacitação dos profissionais de saúde e outras categorias profissionais em cuidados geriátricos e gerontológicos.
Com o envelhecimento populacional, o aumento de doenças crônicas não transmissíveis resulta em comprometimento da independência dos idosos, o que gera enormes custos pessoais, familiares e financeiros.
O próximo simpósio será no dia 9 de março, sexta-feira, com o tema "Discriminação por idade". As inscrições já estão encerradas, mas o evento também será transmitido ao vivo pela internet.
Espaço para armazenar artigos relacionados a espiritualidade. Divulgação de material relacionado ao trabalho de capelania executado pela CAHERJ - Associação de Capelania Hospitalar Evangélica do RJ.
sexta-feira, 16 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
Ataque ao Evangelho nas Capelanias Evangélicas do CRT-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas
A ACEH – Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, na pessoa da Capelã Evangélica Eleny Vassão de Paula Aitken, através das Capelanias Evangélicas do Centro de Referência (CRT-AIDS) e Treinamento em DST-AIDS e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, estão sendo atacadas com acusações difamatórias por militantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis).
O ataque é feito através dos artigos e comentários na Internet: “A HOMOFOBIA (INSTITUCIONAL) NOSSA DE CADA DIA”, de autoria do Sr. Claudio Celso Monteiro Jr. e de outro, de autoria do Sr. Ricardo Aguieiras, intitulado “FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO INVADE HOSPITAIS BRASILEIROS”. O último atinge também a Igreja Presbiteriana do Brasil e é feito a partir de um trecho do livro “A Missão da Igreja Frente a AIDS”, de autoria de Eleny, publicado há quase 20 anos pela Editora Cultura Cristã. As denúncias contemplam também acusações de “homofobia”, atendimento espiritual de maneira invasiva e sérias falhas em questões de biossegurança. O texto é ratificado através de acusações verbais levadas às Diretorias destes Hospitais pela Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania da cidade de São Paulo. Cabe à Igreja Evangélica e à Sociedade Brasileira se manifestar, tanto em defesa deste ministério nos hospitais com uma história de 30 anos de atuação em mais de 200 hospitais brasileiros e em 13 outros países, como também em defesa da liberdade de pensamento e expressão, da verdade e da apresentação do Evangelho em nosso país. Dentro de poucos dias toda a Igreja Brasileira experimentará esta perseguição e violação aos Direitos de liberdade de pensamento, crença e expressão, se não reagir com agilidade e firmeza à agressão e ousadia destes grupos. “Para o triunfo do mal só é preciso que os homens de bem não façam nada” (Edmund Burke). O Artigo 5º da Constituição, em seu caput, afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade. A mesma Constituição afirma que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, expressa em seu Artigo 18 que todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. O Artigo 19 diz que toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Veja, AQUI, com que ousadia eles se organizam e lutam por aquilo que chamam de “seus direitos”, enquanto limitam o direito dos outros.
Escreva para: elenyvassao@gmail.com; mariaclara@crt.saude.sp.gov.br; “...agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra...” Atos 4:29
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A morte do crente
A morte do crente
- Vanessa Dutra
- São Paulo, SP, Brazil
- Formada em Letras pela USP, professora de Português e Espanhol, estudante de Teologia e membro da Assembleia de Deus.
- No início do ano novo, perdemos um amigo de longa data que nos era muito querido. Ele era pastor e pastoreou uma igreja em que congregávamos há mais de 20 anos atrás.
Essa triste ocasião me fez pensar no significado da morte para o crente.
Sempre que uma pessoa querida morre, sentimos uma sensação indescritível de vazio e perda. Parece mentira que a pessoa realmente se foi para sempre e que não a veremos mais. Ver inerte em um caixão o corpo de quem outrora sorria e conversava conosco, é uma das coisas mais cruéis de se vivenciar.
Mas por que a morte para nós é tão ruim? Será que ela é o fim de tudo?
Os espíritas acreditam que cada pessoa morre e reencarna diversas vezes. Segundo a Bíblia, essa crença é falsa, pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9.27). Na verdade, se esse ensinamento fosse real, seria mesmo muito cruel que cada pessoa tivesse de enfrentar a morte diversas vezes.
Os católicos creem que quando a pessoa morre vai para o purgatório, para terminar de pagar pelos pecados que cometeu em vida, antes que possa ir para o Paraíso. Por isso, eles rezam pelas almas dos mortos, acendem velas em seus túmulos e até conversam com eles, pois acreditam que os que morreram podem nos ouvir aqui e interceder por nós no outro mundo.
O ensinamento bíblico é totalmente diverso da doutrina católica. Sabemos que, o que tivermos de fazer por alguém, devemos fazê-lo enquanto a pessoa ainda está viva. Depois que a pessoa morre, não adianta chorar no velório, fazer declarações de amor, levar flores ou ajudar a carregar o caixão. Quem morreu não sabe quem foi ou deixou de ir ao velório, tampouco pode ouvir o que se passa aqui entre os vivos. Claro que nós procuramos dar ao falecido um enterro digno, comprar um caixão bonito e também coroas de flores para acompanhar o velório, mas todas essas coisas, na verdade, são feitas por causa dos que ficam, para satisfazer a consciência dos parentes e amigos, pois ninguém tem coragem de pegar o corpo de alguém que amava e simplesmente jogar no rio.
Eu me pergunto como o pessoal da Confissão Positiva explica a morte. Se a doutrina deles fosse realmente verdadeira, qualquer um que não quisesse morrer ou não quisesse que alguém morresse, só precisaria ficar “profetizando” vida e tudo estaria resolvido. Mas a verdade é que a Confissão Positiva não passa de uma tremenda bobagem e que não tem nenhum apoio nem embasamento da Bíblia. Nenhum de nós tem poder sobre a morte.
Mas a questão é que, além da saudade que fica, será que podemos ter algum outro tipo de sentimento diante do falecimento de uma pessoa querida? Devemos nos desesperar pelo fato de não vê-la nunca mais, ou nos apegarmos à esperança de um reencontro?
Depois que Jesus morreu, seus discípulos ficaram muito tristes e desiludidos. Muito provavelmente, eles pensaram que haviam crido em vão quando resolveram seguir a Cristo. Em Lucas 24.13-35, vemos indícios dessa decepção na conversa que se passava entre dois discípulos que seguiam pelo caminho de Emaús. Era já o terceiro dia depois da morte de Jesus e eles pensavam que o Mestre ainda não havia ressuscitado e muito provavelmente nem ressuscitaria. De tão desolados que estavam, não se deram conta de que o terceiro viajante que se pôs a conversar com eles no caminho era o próprio Cristo ressurreto!
O apóstolo Paulo nos ensina claramente que, assim como Cristo ressuscitou, todos os que morrem nEle serão da mesma maneira ressuscitados: “Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos” (2Timóteo 2.11).
Em 1Tessalonicenses 4.13-18, Paulo nos ensina sobre a doutrina da ressurreição dos mortos:
“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os demais que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras.” (NVI)
Dessa forma, a Bíblia deixa claro qual deve ser o nosso sentimento com relação aos queridos que já morreram: esperança. Se Jesus morreu e ressuscitou, os que morrem com ele também serão ressuscitados.
Segunda Timóteo 1.10 nos ensina que Cristo aboliu a morte: “Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do Evangelho.” (NVI)
Vejamos ainda o que Paulo diz em 1Coríntios 15.51-55:
“Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. Quando, porém o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: 'A morte foi destruída pela vitória'. 'Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?' (NVI, grifo meu)
A ressurreição de Cristo é o que nos dá esperança diante da morte! Em 1Coríntios 15.12-27, Paulo ainda nos ensina que, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (vv. 19). Mas a verdade é que Cristo ressuscitou, e assim a nossa fé não é vã!
Aquele que morre com Cristo, já venceu o último inimigo que tinha para ser aniquilado (1Coríntios 15.26), e está apto para receber a coroa da justiça (2Timóteo 4.8). Então, não haverá mais morte (Apocalipse 21.4) nem separação.
Sabemos, assim, que nem mesmo a morte pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8.38) e que as nossas vidas estão escondidas com Cristo em Deus (Colossenses 3.3).
A Palavra do Senhor nos traz o consolo necessário diante da morte de alguém querido. Para o crente, a morte não representa um adeus, mas um até logo.
Gostaria de terminar esta reflexão com a letra de um hino do Grupo Logos:
Quando eu penso nas pessoas que eu amoE que muitas delas não caminham maisPelas ruas de nossa cidade,Nem habitam mais em nossas casasE nem ouvem mais o nosso cantoMas residem, para sempre, em nossa saudade...
Quando penso... tantas mãos que hoje faltam,Tantos risos apagados...Que é em vão guardar pedaços de recordaçõesEu me agarro à esperança de nos vermosCaminhando pelas ruas de cristalNa cidade eterna, onde não haverá adeus.
O SEQUESTRO DA LAMENTAÇÃO
O SEQUESTRO DA LAMENTAÇÃO
Para começar, uma banda e uma música empolgante. Em seguida, uma moça bastante simpática pega o microfone e se dirige para o povo, dizendo: “Chegou o seu dia! Você é mais que vencedor! Todas as bênçãos que você determinar vão acontecer! Onde você colocar suas mãos prosperará! Você é filho do Rei! Você é filha do Rei! Nada pode abalar vocês! Nada pode derrubá-los! Chegou a hora da conquista! Alegrem-se! É tempo de restituição!”. E depois de um solo frenético de guitarra, ouve-se apenas um grito: “Sai do chãããão!”. Então, todos de uma só vez começam a pular e num só coro cantam clichês de conquista, de vitória, de restituição e por aí vai. Nesses cultos não há tempo nem espaço para a confissão de nossas mazelas ou de nossos dilemas. Só há tempo e espaço para a afirmação de nossas aparentes virtudes e certezas. Realmente sequestramos a lamentação de nossos cultos.
E por quê? Por um motivo bastante óbvio: medo. A lamentação é aterrorizante, causa pavor. Ela desestabiliza nossos pressupostos teológicos, nos humilha, nos constrange, afinal nos obriga a dizer o que realmente estamos sentindo e pensando. A lamentação incomoda muito, machuca o ego, põe em xeque a nossa inteligência e assusta o outro, uma vez que desestabiliza também as crenças dos que ouvem o lamento. A lamentação é a exposição das víceras que inultilmente tentamos esconder. Ela é suja, vem carregada de dúvidas, de questões pertubadoras, e, como somos demasiado assépticos, sempre tentamos nos livrar dela.
Como se não bastasse, além de ser terrível e suja, a lamentação também é bíblica. As Escrituras estão repletas de lamentações e de salmos de lamentações. A Bíblia tem um livro que se chama “Lamentações”! O que isso significa? Que não dá para matar e enterrar a lamentação de uma vez por todas. Ela sobrevive a todas as nossas artimanhas triunfalistas, assépticas e pseudoteológicas.
A lamentação é o contrário de uma oração “bonitinha”, politicamente correta. Ela é feia, melancólica, questionadora e às vezes chega a ser quase petulante. Mas não confunda lamentação com murmuração! A murmuração é uma oração vil, sempre presente na boca de um incrédulo, de um descrente. A murmuração é a afirmação de uma fé que se perdeu; por isso não passa de verborragia agressiva, apóstata e irremediavelmente revoltada contra a vontade soberana de Deus. Na murmuração, não há amor nem fé, só ressentimento, ódio de Deus, ofensa barata e comparações gratuitas (Ex 15.24; 16.3).
É bem verdade que a lamentação é uma oração feia, mas, diferente da murmuração, não é vil. Quer saber onde ela está? Procure-a apenas na boca de um crente que ama a Deus sobre todas as coisas. A lamentação jamais poderia estar na boca de alguém que perdeu a fé. Por outro lado, ela é sempre a confissão de alguém que, embora continue crendo e amando a Deus, tem um dilema que não pode mais ser escondido, nem jogado para debaixo do tapete. Lamentação, portanto, é coisa de crente e não de incrédulo; é coisa de gente piedosa, mas também de gente humana demasiadamente humana.
Jesus lamentou. No momento mais doloroso, mais humilhante e vexatório de sua vida, ele não lembrou de Deuteronômio 28, mas de um cântico de lamentação, escrito por Davi, em Salmo 22, que começa assim: “Deus meu! Deus meu! Por que me abandonaste?” (Mc 15.34). Note que nem Jesus nem Davi começam suas lamentações assim, de chofre: “Por que me abandonaste?”. Veja, antes de colocar para fora o dilema que perturba e constrange, eles dizem “Deus meu! Deus meu!”, e isso faz toda a diferença. Eles não se tornaram ateus, nem perderam a fé! As lamentações de Davi e de Jesus são totalmente construídas num contexto de amor e fé. Aquele que pergunta pelo abandono de Deus primeiro confessa que Deus é o seu Deus! Não se começa reclamando, questionando ou blasfemando. A lamentação começa com amor e adoração, com o reconhecimento da grandeza de Deus. O fato é que ela passa da adoração ao dilema, e é o dilema que a gente não suporta.
Lembro-me de uma senhora que, ao voltar da igreja para a sua casa, encontrou na sargeta seu filho baleado da cabeça aos pés. Na época, ela me procurou aos prantos e disse coisas que me perturbaram muito. Não esqueço do momento em que ela disse com gritos e lágrimas: “Meu Deus, onde estava o Senhor? Por que meu filho morreu assim? Se pudesse te ver, Senhor, te daria um soco na cara!”. Isso era insurportável de ouvir. Confesso que fiquei constrangido, minha vontade era dizer: “Calma! Não fale isso! Não blasfeme!”, porém algo mais forte do que minha assepsia me fez apenas abraça-la. Mas ela rejeitou o meu abraço e continuou vociferando contra Deus. Fiquei assustado, sem saber o que fazer, mas não demorou muito e aquela mulher exauriu-se, perdeu as forças nas pernas e caiu de joelhos. Depois de um pequeno instante silencioso, ouvi sua oração terminar assim: “Meu Deus, me perdoa! Por que falei assim com o Senhor? Te amo mais do que tudo nessa vida! Foi o Senhor que me deu esse filho e é para o Senhor que ele voltou! Louvado seja o teu nome!”.
Deus nos deu a lamentação para nos livrar da incredulidade e do cinismo. Nenhuma pergunta, por mais constrangedora e perturbadora que seja, seria capaz de assustar ou magoar a Deus, que, como disse Agostinho, “conhece os abismos da consciência humana”. Fique tranquilo, Deus não se escandaliza com nossos dilemas. Sinceramente, não há nada que você possa dizer para ele que cause nele espanto. Agora, o nosso próximo e o próximo de nosso próximo, que somos nós mesmos, não suportam a confissão do dilema. Por quê? Medo. Medo de blasfemar, medo de perder a fé, medo de parecer com um incrédulo, medo de não ser compreendido, medo, medo, medo…
Afinal, de onde vem tanto medo? Certamente não vem de Deus. O Deus da cruz não sequestrou a lamentação. Pelo contrário, foi ele quem nos deu a lamentação. Mas o que fizemos com ela? Sequestramos, e o pior de tudo é que não estamos interessados em seu resgate. Não queremos sua liberdade. Na verdade, se pudéssemos mataríamos e enterraríamos nossos lamentos de uma vez por todas. Mas isso é impossível. Um lamento nunca morre. Sua existência está intimamente ligada às razões do coração, e nenhum homem ou mulher, anjo ou demônio, por mais poderosos que sejam, podem destruir o coração e suas razões. É verdade, sequestramos a lamentação. Não ouvimos mais o seu canto nem o seu tom melancólico em nossa liturgia, mas ela ainda está aqui, bem viva dentro de nós, em nossos dilemas. Até quando, meu Deus, manteremos nosso lamento aprisionado no cativeiro de nossos medos?
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Curso de Capelania Hospitalar - São Paulo .SP - Nivel 1 - 2012
Curso de Capelania Hospitalar
Nivel 1 - 2012
Data: 28 de abril a 1 de maio - Horário: das 8h às 18h.
Local: Instituto de Infectologia Emílio Ribas- São Paulo - SP
Investimento: R$ 360,00
www.capelania.com/2008/contato.html
email: capelaniaevangelica@gmail.com
Telefone: (11) 2507-9294 Fax: (11) 2507-9296
“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por Cristo e pelo próximo, vestido em roupas de trabalho.”
Pesquisas
científicas têm sido publicadas reafirmando o impacto da fé sobre a
saúde física e mental de pessoas que têm uma fé intrínsica e demonstram
frequência a uma comunidade religiosa. Nestas pesquisas torna-se
evidente que o grupo dos cristãos ocupa o centro das respostas
favoráveis, o que nos faz lembrar que muito além da “fé na fé”, estas
pessoas têm em Cristo a resposta para suas vidas, sendo ajudados e
sustentados por Ele em todos os momentos
Nivel 1 - 2012
Data: 28 de abril a 1 de maio - Horário: das 8h às 18h.
Local: Instituto de Infectologia Emílio Ribas- São Paulo - SP
Investimento: R$ 360,00
www.capelania.com/2008/contato.html
email: capelaniaevangelica@gmail.com
Telefone: (11) 2507-9294 Fax: (11) 2507-9296
http://www.capelania.com/2008/o-que-e-capelania.html
O que é Capelania ?

É
levar esperança aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medos
aos ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda e,
consolado por Deus, se dispõe a levar o consolo a outros. Um trabalho
humanitário de solidariedade, uma tênue luz de esperança, confortando e
ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se ao tratamento
médico indicado, e atémesmo a preparar-se para enfrentar a morte,
quando não há expectativas de cura mesmo a preparar-se para enfrentar a
morte, quando não há expectativas de curaaflige, é sempre a graça, a
misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por amizade e comunhão com o
ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida
abundante e eterna.
Missão da Capelania
A
Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários
capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes,
familiares e profissionais da saúde, vivendo a fé cristã através do
atendimento espiritual, emocional, social, recreativo e educacional, sem
distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca contínua da
excelência no ensino e no ministério de consolo e esperança eternos.
Os benefícios para os hospitais.
Os
hospitais que contam com este ministério são melhor conceituados por
terem visão holística, renovando a esperança e a força para lutar e
trazendo novo desejo de vida aos pacientes hospitalizados ou em
tratamento ambulatorial. Em muitos casos, a Capelania ajuda a preparar o
paciente terminal e sua família para enfrentar a morte próxima,
trazendo-lhes consolo e esperança da vida eterna.
O impacto da fé sobre a saúde física e mental

O
Dr. HAROLD KOENIG, psiquiatra, geriatra e pesquisador da Universidade
de Duke, nos EUA, conclui em seus livros, que as pessoas que têm fé em
Deus, frequentam regularmente uma igreja e cultivam um bom
relacionamento com Deus apresentam os seguintes resultados:
melhor
engajamento ao tratamento médico, melhor aceitação ao tempo de
hospitalização, aumento da imunidade orgânica, pressão arterial mais
estável, menos problemas estomacais e de cólon, menores índices de
ataques cardíacos, menor tempo de recuperação de cirurgias, menos dor,
níveis mais baixos de stress, menores índices de depressão e ansiedade,
maior auto-estima, menores níveis de ansiedade, desenvolvimento com
drogas e álcool, de suicídios, etc.
sábado, 12 de novembro de 2011
O Poder do Evangelho - Rubem Amorese
http://ultimato.com.br/sites/amorese/2011/11/11/o-poder-do-evangelho/
O Poder do Evangelho
Neste segundo semestre de 2011 participo, pela décima vez, de um curso de Romanos. A primeira vez foi há uns 25 anos, com o Pr. Dewey Mulholland, na Faculdade Teológica Batista de Brasília. Nessa oportunidade aprendi também a fazer “estudo indutivo”, método interpretativo ensinado pelo Pr. Dewey para nos ajudar a caminhar com as próprias pernas no estudo bíblico.
Depois disso, passei a formar turmas de estudo bíblico, em minha igreja, conforme a necessidade. Claro, estudamos outros livros da Bíblia. Mas sempre volto a Romanos; agora na companhia do presbítero Alberto Diniz.
Minha motivação: cada vez mais acredito que o evangelho é “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1, 16). Essa convicção cresce na proporção inversa da aparente indiferença da sociedade em relação à igreja e da perplexidade da igreja em relação à viabilidade de sua missão evangelizadora.
Ouço vozes confusas. Há quem diga que a igreja cristã está com os dias contados; que sua mensagem tornou-se irrelevante para o homem pós-moderno; que ela se perdeu em seu “cristianismo”, em seu anseio por poder, prosperidade e sucesso (de audiência); e que na busca dessas coisas tornou-se sincrética e desprezível. Ouvi até que ela quer responder a perguntas que não se fazem mais e que não tem respostas para as perguntas e dilemas que atormentam a alma moderna.
Não desejo contestar essas vozes. Concordo que vivemos dias difíceis. Mas quando volto a esse enunciado de Paulo, tudo se tranquiliza dentro de mim. E penso, em sã consciência: sim, ainda hoje o evangelho é poder de Deus para salvação.
Passo a prestar atenção aos sinais à minha volta e percebo que, juntamente com os desânimos e descaminhos, correm subterraneamente, quase imperceptíveis, muitas manifestações de poder: transformações tão profundas que só posso chamá-las de “salvação”. Vidas renovadas pelo poder do evangelho, anunciado, compreendido, crido e vivido em fidelidade; salvação para todo o que crê.
Não sei se entendo bem, mas me parece que essas transformações têm uma medida: a medida da fé de quem crê. Um evangelho light (baixos teores) tem efeitos cosméticos. Quem pouco crê pouco muda. Talvez por isso o evangelho chegue mais “fraco” aos “judeus”, aos filhos da igreja, e mais “forte” aos desesperados “gregos”, gente de fora.
A geração atual é, ao mesmo tempo, consumidora, crítica e exigente. Talvez por isso, tenha a tendência de “crer menos” e de desanimar com as mazelas da igreja. Perdem de vista o evangelho transformador e deixam de crer nele, transformando-se, paradoxalmente, em “crentes de igreja”. Triste rótulo.
Mas sou testemunha de que esse evangelho ainda salva e transforma vidas e famílias inteiras. Quando o crente (ou descrente) resolve crer (falo de mim) com fé operante e obediente; crer em um evangelho genuíno (como este exposto aos Romanos), então as transformações acontecem e se acumulam, formando uma escada de santificação. Sim, de glória em glória. Até ser formada em nós a imagem do Filho, a viver entre muitos irmãos (Rm 8, 29).
domingo, 6 de novembro de 2011
Rir é o melhor remédio e faz bem à saúde, comprova pesquisa
Rir é o melhor remédio e faz bem à saúde, comprova pesquisa
Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que dar uma boa risada ajuda a reduzir a sensação de dor.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/11/rir-e-o-melhor-remedio-e-faz-bem-saude-comprova-pesquisa.htmlAtualizado em 04/11/2011 08h37 -
Edição do dia 04/11/2011

Uma pesquisa revelou que sorrir faz bem para a saúde. É bom ter essa confirmação científica: entender, finalmente, porque fica mais fácil suportar a dor quando somos capazes de rir com ela. Melhor ainda quando conseguimos rir até doer e, enfim, entender por que rir faz tão bem.
Impossível resistir a uma risada. Seja criança ou adulto, quem não se sente melhor depois de uma boa gargalhada? “É muito bom. eu acho que é desestressante”, comenta uma senhora.
Tem gente que é de riso fácil. “Dizem que eu sou engraçado. Eu não acho, mas dizem. Riem comigo ou de mim, não sei”, conta o técnico em informática Leandro Martins. Outros precisam de estímulo. “O amigo que sabe contar piada é sempre muito bom”, aponta um jovem.
A bancária Geisa Duarte começou a rir assim que viu a repórter Geiza Duarte. O motivo: elas são xarás no nome e no sobrenome. “Quando eu estava descendo e vi, por isso dei risada. Quando a gente está feliz, dando muita risada, não sente dor e não fica estressada. É tudo de bom”, contou.
É bom e faz bem à saúde – agora está comprovado. Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que dar uma boa risada ajuda a reduzir a sensação de dor. Os médicos explicam que, depois do riso, hormônios como endorfina e serotonina são liberados na corrente sanguínea, o que proporciona bem-estar. “Ela se torna mais forte imunologicamente e vence todos os obstáculos. É um remédio e tanto”, explica Roselle Steenhouwer, diretora de um hospital.
O remédio não falta na pediatria de um hospital de Brasília. Duas vezes por semana, as doutoras Fronha e Valentina mudam a rotina de pacientes, acompanhantes e funcionários. “Achei ótimo. Diverte as crianças, é muito bom. Deveria ter mais vezes”, comentou Maria José Pereira, mãe do Luis Henrique.
O resultado? “Isso ajuda muito na recuperação da doença. Aquela criança que, às vezes, ficaria dez dias para tratar uma pneumonia, com sete dias na maioria ela já está recuperada”, afirma o pediatra Ari Junqueira.
O trabalho no hospital deu tão certo que as atrizes agora são chamadas sempre que tem mutirão de cirurgia pediátrica. Os médicos dizem que as crianças vão para a mesa de cirurgia mais tranquilas e o pós-operatório é bem melhor. Eis mais uma excelente desculpa para rir muito, gargalhar muito, enfim, aproveitar a vida começando pelo fim de semana.
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08/03/2005 - 11h09 http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13070.shtml
Estudo confirma que rir faz bem à saúde
O riso faz bem ao coração, enquanto a depressão aumenta os riscos de problemas cardíacos e de mortalidade, indicam dois estudos apresentados hoje no congresso anual da Sociedade Americana de Cardiologia (ACC).Ambos os estudos, realizados por pesquisadores das universidades de Maryland e da Carolina do Norte, assinalam a influência direta dos fatores psicológicos na saúde humana.
Segundo Michael Miller, da Universidade de Maryland, "a amplitude da alteração observada no endotélio (tecido que recobre a parede interna dos vasos) nas pessoas que riem é semelhante à que teriam numa atividade física intensa".
Isso não significa, porém, que o riso seja um substituto do exercício físico regular para manter a saúde cardiovascular, advertiu. "Trinta minutos de exercício, três vezes por semana, e 15 minutos de riso todos os dias são muito bons para o sistema vascular", afirmou.
No estudo, Miller exibiu trechos de dois filmes, um cômico e outro dramático, a 20 voluntários cujo sistema vascular estava sob observação.
A investigação centrou-se no comportamento do endotélio, que se contraiu nas cenas mais tristes, reduzindo a passagem do sangue em 14 dos 20 voluntários. Por contraste, quando os espectadores riram nas cenas cômicas, o sangue fluiu muito mais livremente em 19 deles.
Na maioria dos casos, a aterosclerose, ou endurecimento das artérias, tem início no endotélio.
O outro estudo, coordenado por Wein Jiang, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, concluiu que a depressão --causadora muitas vezes de um estilo de vida nocivo à saúde (tabagismo, álcool e abuso de medicamentos)-- aumenta em 44% os riscos de mortalidade.
"Esta associação adversa da depressão a uma maior mortalidade é independente de outros fatores, incluindo a idade, o casamento, as funções cardíacas e as causas básicas dos problemas cardíacos", afirmou Jiang, que examinou mais de mil doentes cardíacos para determinar o seu nível de depressão.
Ainda não é clara a razão, acrescentou, mas os pacientes com depressão abstêm-se em geral de fazer exercícios físicos ou de tomar os seus medicamentos de forma adequada. "Da mesma forma, esses pacientes também tomam decisões nocivas à saúde, nomeadamente em relação à dieta ou ao consumo do tabaco", afirmou.
Os dois estudos parecem assim demonstrar que os estados de alma têm efeitos fisiológicos muito significativos.
Em fevereiro, investigadores norte-americanos publicaram um trabalho na revista "New England Journal of Medicine" em que falaram pela primeira vez da existência de uma síndrome cardíaca especificamente ligada a uma emoção forte, designada por "síndrome do coração destroçado".
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Por Patrícia Lopes - Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/saude/rir-faz-bem-para-saude.htm
O hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, pois auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai.
Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada à região frontal do mesmo, estimulando assim as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a autoestima e o amor próprio das pessoas.
A pessoa bem-humorada encontra respostas criativas quando o lado direito do cérebro é estimulado e ele, consequentemente, desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.
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http://www.pcsaudavel.com/saude/2009/08/18/porque-rir-faz-bem-a-saude/
Rir um remédio simples que não custa nada.
Um boa risada ou gargalhada ou seja rir provoca liberação de substâncias em nosso sistema nervoso central que faz bem para a saúde.
Rir com emoção e prazer nada de daquela risadinha com falsidade só para disfarçar tem que ser algo que ajuda a provocar o prazer interno.
Comece a Treinar seu Cerébro
Que tal deixar a sua vida mais alegre, nosso cerébro agradece faz nos deixar de pensar negativamente.Deixe o seu cerébro bem acostumado pessimismo não leva ninguém a nada.
Quando sentimos perigo faz com que o cerébro produza uma substância chamada noradenalina que ajuda o organismo contra o medo e nos prepara para luta ou seja ficamos preparado para algo negativo e isso não faz bem a nossa saúde.
Quem olha a vida mais positivamente sofre menos e também ajuda no tratamento assim como na recuperação se estivermos doentes.
Fonte: Terra
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