C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A Fidelidade de Deus através dos tempos

por: Washington Campello

TEMA:  A Fidelidade de Deus através dos tempos.
IDÉIA CENTRAL DO TEXTO: A fidelidade de Deus não está relacionada com a quantidade de problemas que enfrentamos.
OBJETIVO: Pastoral.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Conscientizar os ouvintes que a fidelidade de Deus sempre nos acompanha.
ESBOÇO:
INTRODUÇÃO
            Deus é Fiel! Em nossa vida cristã já escutamos diversas vezes esta frase. Ela se tornou tão corriqueira que não temos parado para comprovar que ela é real. Se tornou tão comum que temos nos tornado desatentos para as inúmeras demonstrações da fidelidade de Deus. Tenho certeza que hoje mesmo essa frase já se fez real em sua vida e talvez você nem percebeu. Se está se perguntando “como”, quero lhe fazer uma afirmação: A fidelidade de Deus não está relacionada diretamente com a ausência de problemas em sua vida, com a quantidade de dinheiro que você tem no bolso ou com quantas “vitórias” você teve “hoje”, mas sim, com a certeza de que Deus nunca vai te abandonar e a convicção, sim, de sua vitória, entretanto nem sempre ela chegará no “hoje” ou no dia que você preestabelecer.

            Gostaria de lhe mostrar na bíblia como Deus tem se demonstrado fiel a seu povo.
LEITURA BÍBLICA: Atos 7:1-60
1 – Deus é aquele que promete, cuida e protege (V. 2-16)
1.1  – A promessa de Abraão (V. 2-5)
1.2  – O cuidado de Deus com seu povo (V. 6-8)
1.3  – Deus transforma mal em bem (V. 9-16)
2        – Deus é aquele que liberta seu povo e cumpre suas promessas (V. 17-38)
2.1  – Deus se lembra do seu povo (34)
2.2  – Deus nos conduz a terra prometida.
3        – Deus é aquele que está conosco até o fim (V.54-60)
3.1  – Ele nos espera (V. 55-56)
3.2  – Ele nos escuta (V. 59-60)

CONCLUSÃO
            Vivemos num tempo de um triunfalismo exacerbado onde muitas vezes temos associado problemas com o abandono Divino. Deus não necessita das nossas experiências para continuar sendo fiel. Podemos ver de capa a capa nas escrituras servos de Deus sofrendo, mas com uma gratidão humanamente irracional a Ele. Essas pessoas aprenderam a ver um Deus fiel, que muito mais que nos livrar da fornalha da provação, Ele prefere nos preservar intactos dentro dela para que possamos ver que mesmo com o fogo, mesmo com a fornalha, Ele permanece fiel.
Que assim como Estevão possamos, mesmo em meio as circunstâncias mais adversas, olhar para cima e enxergar um Deus que permanece conosco.

Em Busca de Uma teologia estética - NOVAS CORRENTES CONTEMPORÂNEAS EM TEOLOGIA


 Em Busca de Uma teologia estética
Luiz Sayão
                                                                                                                                                                   PROFESSOR: HENRIQUE ARAUJO
A fé cristã teve uma trajetória traumática com as manifestações artísticas. Desde o início do cristianismo a relação entre fé e arte sempre foi de suspeita. Por que será que isso aconteceu? De onde veio essa ruptura? Tem explicação?
Os judeus e os primeiros cristãos sempre contemplaram as manifestações artísticas dos pagãos e dificilmente dissociavam uma coisa da outra. A arte dos egípcios, babilônios, filisteus, gregos e romanos estava repleta de idolatria e de imoralidade. Não é difícil entender a repulsa de judeus e cristãos a tais manifestações. Além disso, foi o próprio Deus que proibiu a confecção de imagens de escultura (Êx 20.4-5) como objeto de culto. O mandamento foi levado a sério pelos judeus. Não temos quase nada de esculturas hebraicas dos tempos bíblicos. No cristianismo primitivo a tendência prosseguiu. Todos sabem que a controvérsia das imagens foi um dos principais problemas da história da igreja. Até hoje católicos e protestantes têm linhas demarcadas em torno da questão.
Na área da música, as coisas também foram complicadas. O Novo Testamento fala pouco de música cantada na igreja. A igreja cristã sempre temeu que a música se tornasse um ídolo que prejudicasse a adoração genuína. O canto gregoriano tornou-se um estilo musical que evitava os desvios da alma. O problema persistiu na época da Reforma.
O zelo por uma espiritualidade genuína e o medo da idolatria muito limitaram a expressão estética. Instrumentos musicais foram vistos com desconfiança. Os calvinistas mais radicais mostraram essa ruptura. Houve até mesmo uma destruição em massa de órgãos na Escócia. Graças à tradição luterana alemã, a música protestante teve força cultural e depois foi exportada para outros ambientes. O fato é que essa tradição de medo da arte teve efeito no evangelicalismo anglo-saxão e chegou também ao Brasil.
Em terras brasileiras a arte entre evangélicos teve outro agravante. Como era proibido construir templos no início da história protestante, nossos templos pareciam “caixotes da fé”, com pouquíssima referência estética. Além disso, por sua identidade anti-católica, símbolos como a cruz entre outros também foram abolidos. Em resumo, nossa herança estética é mínima. Por que tão grande divórcio?
Antes de iniciarmos qualquer preteritoclastia, é preciso observar que o problema da ruptura com a arte surgiu da leitura da própria Bíblia Quando lemos a gênese da arte nas Escrituras, ficamos assustados. Tudo começa com a família de Caim. A arte começa num ambiente anti-Deus, com características más como independência de Deus, imoralidade e violência. O toque final da estética de Caim aparece na figura da Cidade, resumo daquela civilização anti-Deus:
19 Lameque tomou duas mulheres: uma chamava-se Ada e a outra, Zilá. 20 Ada deu à luz Jabal, que foi o pai daqueles que moram em tendas e criam rebanhos. 21 O nome do irmão dele era Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. 22 Zilá também deu à luz um filho, Tubalcaim, que fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e de ferro. Tubalcaim teve uma irmã chamada Naamá. 23 Disse Lameque às suas mulheres: “Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres de Lameque, escutem minhas palavras: Eu matei um homem porque me feriu, e um menino, porque me machucou. (Gn 4.19-22 – NVI)
Mas a pergunta que devemos fazer é: será que o início da estética compromete plenamente sua manifestação? O problema está na arte ou no coração do homem? Deus criou tudo bom e bonito (cf. o hebraico: Gn 1.31). Na verdade, Deus é o Senhor de toda arte! Ele é o Deus da estética. Por isso, vejamos outros enfoques estéticos nas Escrituras:
Em Êxodo 31.1-7 (NVI), há um texto bíblico surpreendente: 1 Disse então o Senhor a Moisés: 2 “Eu escolhi Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 3 e o enchi do Espírito de Deus, dando-lhe destreza, habilidade e plena capacidade artística 4 para desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e bronze, 5 para talhar e esculpir pedras, para entalhar madeira e executar todo tipo de obra artesanal. 6 Além disso, designei Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, para auxiliá-lo. Também capacitei todos os artesãos para que executem tudo o que lhe ordenei: 7 a Tenda do Encontro, a arca da aliança e a tampa que está sobre ela, e todos os outros utensílios da tenda ...
Como pode o Deus que proibiu “fazer imagens de escultura” ordenar a confecção artística do tabernáculo (Êxodo 25 a 40), o que incluía a imagem de dois querubins! E o texto ainda diz que a capacidade de criar e expressar o Belo veio do Espírito de Deus! Começa aqui uma história de redenção da arte.  Deus condenava a idolatria, mas nunca foi seu objetivo destruir a própria arte.
Prosseguindo pela Bíblia, vamos encontrar arquitetura e estética espacial no templo de Salomão, música muito elaborada nos Salmos e em outras partes, muita poesia cuidadosamente trabalhada em grande parte de toda a Bíblia. Há inclusive uma espécie de encenação teatral nos profetas (Ezequiel). Deus é o Senhor de toda arte! Mesmo que a motivação de muitos cristãos tenha sido sincera, muito da teologia da estética presente na Bíblia não foi percebido por eles. Por isso, herdamos um cristianismo de expressão tão sisuda, e às vezes melancólica, que tem dificuldades de dialogar com a estética e com a cultura nacional contemporânea.
A questão é muito séria porque a arte tornou-se fundamental para a sociedade contemporânea. É o principal meio de veiculação de conteúdo. O pensador Francis Schaeffer criticou a atitude de afastar-se da arte comum do evangelicalismo americano no início do século 20. Isso foi mortal para a igreja, pois a música e o cinema tornaram-se monopólio do pensamento secular. O conservadorismo entregou as novas formas de expressão ao mundo não cristão, facilitando a formação de uma geração secular e pagã!
Por isso, a igreja precisa redescobrir o valor e o poder da arte. Mesmo que seu início na história bíblica seja maculado e que seu transcurso histórico esteja muito marcado pelo pecado, na Bíblia Deus redime a arte, para a sua honra e sua glória. Hoje, vemos ritmos como valsa, rock e samba, que surgiram longe dos arraiais da fé, serem usados por Deus para o benefício do reino. O que era para o mal, tornou-se bem! Deus dá um nó no Mal!
A vitória de Deus é extraordinária. Vale observar que o Apocalipse termina a Bíblia cheio de arte e cheio de muita música. Até a Cidade, símbolo da arte e do progresso do mal, é transformada em bênção (Ap 21.1-4). Que Deus use cada Bezalel e Aoliabe de hoje. Nunca a relevância do artista cristão foi tão importante na história!

RESENHA - EM DEFESA DA FÉ

RESENHA - EM DEFESA DA

Resenha – Em defesa da fé

Alderi Souza de Matos
STROBEL, Lee. Em defesa da fé. Trad. Alderi S. Matos. São Paulo: Editora Vida, 2002. 363 p.

Um dos maiores desafios enfrentados pelos cristãos é a existência
de certas questões espinhosas levantadas pelos céticos que parecem pôr em cheque algumas afirmações centrais da fé cristã. Isto vem acontecendo desde os primeiros tempos da igreja, como comprovam tanto os documentos do Novo Testamento quanto os escritos dos apologistas e polemistas, os defensores intelectuais do cristianismo no 2º e no 3º séculos. O mundo contemporâneo, secularizado e pluralista, herdeiro do iluminismo e do racionalismo, continua a fazer formidáveis questionamentos à fé cristã, questionamentos esses que são um obstáculo para muitos descrentes e uma fonte de incertezas para um grande número de cristãos. Essas objeções concentram-se em torno de questões como a fidedignidade da Bíblia, a veracidade das alegações cristãs, bem como a natureza e o caráter de Deus.

O jornalista e pastor norte
-americano Lee Strobel, residente em Orange County, Califórnia, resolveu examinar especificamente a questão da fé e da dúvida diante das dificuldades intelectuais e teológicas levantadas pelos críticos do cristianismo. Ele identificou oito dessas objeções mais contundentes e entrevistou um igual número de especialistas cristãos no sentido de respondê-las de maneira relevante para o homem moderno. Com esse livro, Strobel dá continuidade a uma série de obras apologéticas que começou com Em Defesa de Cristo (também publicado pela Editora Vida).

O ponto
de partida de Strobel é a história de Charles Templeton, um jornalista que se converteu, abraçou o ministério pastoral e tornou-se companheiro de Billy Graham em suas primeiras campanhas evangelísticas. Pouco depois, no entanto, Templeton foi vencido pela incredulidade e abandonou as suas convicções cristãs. Eventualmente, escreveu um livro sobre suas experiências, intitulado Despedindo-se de Deus: Minhas razões para rejeitar a fé cristã. Ao ser entrevistado por Strobel, o ex-pregador afirmou que o fato específico que o levou a perder a fé em Deus foi uma fotografia publicada na revista Life. Nessa foto, tirada durante uma seca devastadora, uma mulher africana segurava nos braços o filhinho morto e olhava para o alto com uma expressão de desalento. Templeton disse que a partir daquele momento ficou difícil acreditar em um Deus amoroso e misericordioso.

Os “oito grandes” enigmas examinados por Strobel são os seguintes: (1) a existência
de um Deus de amor diante da realidade da dor e do sofrimento; (2) a crença em milagres em face dos postulados da ciência; (3) o conflito entre as perspectivas da criação e da evolução; (4) o caráter de Deus à luz de passagens bíblicas em que é ordenada a morte de crianças; (5) a dificuldade de aceitar que Jesus é o único caminho para Deus quando milhões de pessoas nunca ouviram falar dele; (6) o problema do amor de Deus diante da realidade do inferno; (7) a violência e os erros da igreja cristã ao longo dos séculos; e (8) as dificuldades daqueles que crêem, mas ainda têm algumas dúvidas.

Os entrevistados foram, respectivamente, o filósofo católico Peter John Kreeft, o apologeta e filósofo William Lane Craig, o cientista texano Walter L. Bradley, o apologeta e escritor Norman L. Geisler, o conferencista indiano Ravi Zacharias, o filósofo J.P. Moreland, o historiador John D. Woodbridge e o pastor e líder cristão Lynn Anderson. Todos são professores e autores bem
-conhecidos nos círculos evangélicos norte-americanos. Seis deles têm grau de Ph.D., em diferentes áreas.

Como Strobel declara, a partir
da sua experiência pessoal como ex-ateu, os problemas que o interessam são as objeções não somente racionais, mas emocionais, que as pessoas levantam contra a fé, contra o próprio ato de crer. Muitas dessas pessoas chegam a ver certos aspectos atraentes no cristianismo, mas não conseguem transpor algumas barreiras que as impedem de crer. A abordagem é interessante e acessível, devido ao estilo jornalístico do autor e ao bom uso da técnica de entrevistas. Ao mesmo tempo, o livro não deixa de ser profundo e instigante, em virtude do calibre dos entrevistados, quase todos estudiosos há longo tempo dos temas que lhes foram propostos. Cada capítulo termina com uma série de perguntas para reflexão adicional e estudo em grupo.

A primeira objeção abordada, a questão do mal e do sofrimento, é reconhecidamente uma das mais difíceis
de responder. O entrevistado argumenta que o poder, a onisciência e a bondade de Deus não conflitam com a existência do mal. Este não é de modo algum resultado da ação divina, mas decorre de escolhas humanas, do livre arbítrio. Não haveria verdadeira liberdade no ser humano sem a possibilidade de escolha do mal. Isso levanta uma pergunta, que deixa de ser respondida: E na eternidade, onde não mais existirá a possibilidade do mal, as pessoas não serão livres? Ao abordar a segunda objeção, a questão dos milagres, o entrevistado traça uma distinção interessante entre os milagres atribuídos a Cristo pelos evangelhos e aqueles atribuídos a Maomé pela tradição islâmica (Hadith), não pelo Alcorão. A questão mais central no que diz respeito aos milagres é a da própria existência de Deus, defendida com cinco argumentos: Deus dá sentido à origem do universo, à complexidade do universo, aos valores morais objetivos e à ressurreição, e pode ser experimentado imediatamente.

O capítulo sobre criação e evolução talvez seja o melhor
de todo o livro. Um respeitado cientista, autor de muitos livros e artigos sobre o assunto, aborda com argumentos bastante pertinentes um elemento crucial que a teoria da evolução e a ciência em geral até hoje não puderam explicar – a origem da vida. As seis principais teorias sobre a chamada “evolução pré-biológica” são rebatidas de modo convincente, ao mesmo tempo em que se demonstra a única opção possível: a explicação teísta. O capítulo seguinte aborda a difícil questão das crueldades atribuídas a Deus no Antigo Testamento, o que levanta sérias indagações acerca do caráter divino. Vale lembrar que essas preocupações existiram desde a Antigüidade, como atestam os questionamentos de Márcion, no segundo século, e a predileção pelo método alegórico de interpretação bíblica, tanto pelos judeus (Filo) como pelos cristãos. Ainda que muitas histórias chocantes do Antigo Testamento não impliquem em aprovação das ações descritas, mesmo assim existem diversas passagens inquietantes, tais como 1 Samuel 15.3 e 2 Reis 2.23-24. A questão mais profunda em jogo é a própria confiabilidade da Bíblia, a base para se avaliar o caráter de Deus. São apresentados dois argumentos em prol dessa fidedignidade: a confirmação pela arqueologia e as evidências de origem divina, tais como as profecias e os milagres.

A quinta objeção diz respeito às alegações
de exclusividade e superioridade feitas pelo cristianismo em relação às outras religiões. Ravi Zacharias, um indiano radicado nos Estados Unidos, lembra que outras religiões mundiais fazem a mesma reivindicação. Ele argumenta sobre a importância da ressurreição como atestado da divindade de Cristo, que é negada pelas outras religiões. Só o cristianismo responde de maneira plenamente satisfatória quatro questões fundamentais que toda religião procura elucidar: origem, significado, moralidade e destino. Quanto à questão daqueles que não ouviram de Cristo, o entrevistado levanta algumas possibilidades interessantes com base em passagens como Atos 17.26-27 e Romanos 1.20 e 2.14-15. O próximo tópico, a existência do inferno, possivelmente seja o mais difícil de todos. Segundo C. S. Lewis, “é uma das principais razões pelas quais o cristianismo é atacado como algo bárbaro e a bondade de Deus é impugnada” (O Problema do Sofrimento). O entrevistado responde a nove objeções referentes a aspectos da doutrina do inferno que parecem violar o senso humano de justiça.

A sétima objeção respondida tem a ver com as manifestações
de opressão e violência na história da igreja cristã. Como grandes manchas na história do cristianismo, são citadas as Cruzadas, a Inquisição, os julgamentos de feitiçaria em Salem (EUA), a exploração de nativos por parte de missionários e o anti-semitismo. Exemplos adicionais são a opressão da mulher e a escravidão. O entrevistado observa que tais práticas, certamente lamentáveis, não depõem contra o cristianismo em si, mas são um atestado da incoerência de muitos cristãos. O espírito do cristianismo aponta na direção oposta e tem dado grandes contribuições à humanidade. O último capítulo do livro analisa a questão da dúvida religiosa, suas raízes e diferentes manifestações. A fé e a dúvida são coisas que podem coexistir. A dúvida pode ter um papel positivo, quando leva a fé a tornar-se mais consciente, mais madura. Na conclusão, o autor destaca a importância de se considerar o conjunto das evidências a favor da fé cristã, ao invés de ficar preso a uma ou outra objeção isolada.

Em Defesa
da Fé é um livro valioso sobre um assunto deveras importante. Os diversos erros de revisão felizmente não prejudicam o entendimento da argumentação. Em certos pontos os argumentos parecem forçados e certamente só serão aceitos por quem já crê de antemão. Todavia, existe muito material de grande valor apologético, vazado em linguagem atraente e acessível. Talvez o maior senão do livro seja a sua ênfase arminiana na fé como simplesmente “vontade de crer”, deixando de levar em conta a complexidade do tema e a atuação misteriosa e imprescindível da soberania de Deus. No seu todo, é uma obra que pode trazer benefícios inestimáveis tanto para cristãos quanto para pessoas que buscam sinceramente a verdade sobre a fé cristã.

O ENCHER-SE DO ESPÍRITO SANTO


O ENCHER-SE DO ESPÍRITO SANTO
 INTRODUÇÃO    -   Todo filho de Deus está sob a ordem de "encher-se do Espírito" (Efésios 5:18). Então não fiquemos contentes somente por aprendermos esta doutrina, mas por estarmos em obediência, e de fato experimentarmos este "Encher".
I - O QUE NÃO É ENCHER-SE DO ESPÍRITO
            A. Não está recebendo mais do Espírito.  -   Todo filho de Deus é habitado pelo Espírito Santo. O Espírito de Deus é uma pessoa e seria loucura dizer que Ele pode ser recebido em proporções.
            B. Não é crescimento espiritual.     -  Os cristãos podem ser cheios do Espírito em todas as suas fases de maturidade. Um bebê em Cristo pode ser cheio do Espírito enquanto que um crente maduro pode estar falhando nesta área. O viver " cheio do Espírito " deveria ser visto como uma posição de boa saúde espiritual. A saúde pode ser experimentada em qualquer idade, contudo a falta de uma boa saúde é um impedimento ao crescimento formal, tanto no reino físico quanto espiritual.
            C. Não deve ser confundido com outros trabalhos do Espírito.   -  As experiências de "encher-se do Espírito" e "ser batizado com o Espírito" têm sido freqüentemente confundidas. Como esperado, o enchimento acompanhou o batismo em Atos 2, mas confundi-los é um sério erro que acaba pervertendo ambas as verdades. O batismo com o Espírito foi determinado para o dia de Pentecostes enquanto as pessoas estavam cheias do Espírito, mesmo antes do nascimento de Cristo. Somos instruídos a que sejamos cheios do Espírito, mas ninguém, nenhuma vez, foi instruído a que fosse batizado com o Espírito. São experiências distintamente diferentes.
II. O QUE É ENCHER-SE DO ESPÍRITO
Para ser cheio do Espírito, basta render-se a Ele em todas as áreas de sua vida. Comparada a embriaguez essa experiência é freqüentemente direta ou indireta (Efés 5:18; Lucas 1:15; Atos 2:13). Assim como o vinho controla o bêbado fazendo dele uma pessoa evidente, o indivíduo cheio do Espírito fica sob domínio do Espírito Santo. Ele torna-se evidente espiritualmente e capaz de testemunhar do Seu Senhor.
A experiência daqueles que estiveram cheios do Espírito parece muito variável. Na vida cristã normal o crente enche-se do Espírito enquanto confessa seus pecados e rende-se a Deus. Em uma certa instância o encher-se já não é tanto uma experiência emocional porém uma continuação de comunhão com Deus. Em outras ocasiões, o enchimento não foi procurado e veio com sinais especiais. Por favor, note nos seguintes versículos que a ocasião de encher-se era cercada de várias circunstâncias: Lucas 1:15;1:41;1:67;4:1, Atos 2:4;4:8; 4:31; 7:55; 9:17; 11:24; 13:9; 13:52
As escrituras mostram claramente que a experiência de ser cheio do Espírito Santo não segue um padrão em relação as circunstâncias antes e depois do Pentecostes, com ou sem sinais visíveis, e em muitos tipos diferentes de servos de nosso Senhor até mesmo uma criança ainda no ventre. A experiência está associada a louvor, evangelização e julgamento (no caso de Barjesus).
Tomando nota de tudo isso devemos ter o cuidado de relembrar que apesar dos eventos circunvizinhos, o encher-se é simplesmente o Espírito de Deus tomando controle de uma vida. Em nossa vida podemos ter tempos cheios do Espírito que se parecem como estar no topo de uma montanha enquanto que em outros momentos o render-se a Deus produz apenas alegria e paz na vida quotidiana do crente. Apesar da presença ou ausência de certas experiências devemos estar assegurados de que todo crente pode ser cheio do Espírito todo dia. Deus sabe o trabalho particular que precisa ser feito e então Ele pode determinar as circunstâncias do nosso Encher diário.


III. CONDIÇÕES PARA QUE ALGUÉM SEJA "CHEIO DO ESPÍRITO"
Devido a sermos instruídos a que sejamos "cheios do espírito" (Efésios 5:18) é óbvio que há certas condições que devem ser preenchidas em situações normais. O crente que deseja estar cheio do Espírito deve notar o seguinte:
            A. Não extinguir o Espírito - I Tessalonicenses 5:19.
            B. Não entristeçais o Espírito - Efésios 4:30.
            C. Andar com o Espírito - Gálatas 5:16. Render-se ao Espírito e não ao poder da carne.
            D. Orar - Atos 4:31, Lucas 11:13. Todo crente deve orar diariamente para um relacionamento mais íntimo com Deus para ter uma maior presença do Espírito em sua vida.
Como é triste para qualquer filho de Deus desonrar o Senhor permitindo que a carne arruine o seu testemunho (I Coríntios 3:3). Deus usa os que estão "cheios do Espírito" (Atos 6:3; 11:24).
IV. OS RESULTADOS DE SER CHEIO DO ESPÍRITO.
            A. Ousadia na pregação - Lucas 1:15-16, Atos 4:8, Atos 4:31, Atos 9:17-20, Isaías 61:1,.
            B. Gozo - Atos 13:52, Efésios 5:18-19.
            C. União - I Coríntios 3:1-3, Efésios 4:3.
            D. Louvor - Efésios 5:19-20.
            E. Crescimento espiritual - Quando Deus está no comando de nossa vida podemos esperar crescermos diariamente na graça e no conhecimento de nosso Senhor (II Pedro 3:18).
            F. O comportamento formal em nossas relações para com os outros - Em Efésios 5:21-6:9 Paulo fala sobre os vários deveres do marido, esposa, filho, pai, empregado e empregador. Note que o texto fala sobre o encher-se do Espírito (Efésios 5:18). Paulo não está ensinando com isso que podemos preencher nossas várias responsabilidades corretamente somente pelo poder do Espírito de Deus?

CONCLUSÃO
Tomara que cada um de nós tome como dever solene ser cheio do Espírito Santo. Ser cheio do Espírito deve ser visto como uma experiência norma da vida cristã e não um privilégio de poucos selecionados.

Resenha: Eu Creio na Pregação, De John Stott

Eu Creio na Pregação, De John Stott

por Rita Maria Viei
  
STOTT, John. Eu Creio na Pregação. São Paulo: Vida, 2003. 374 p.


O Pastor John Stott é presidente do Instituto do Cristianismo Contemporâneo em Londres, Inglaterra, onde também pastoreou a All Souls Church por longos anos. Tem tido o privilégio de pregar em púlpitos de vários países ao redor de todo o mundo, sendo também autor de diversos outros livros, vários deles tendo sido traduzidos para a língua portuguesa, entre os quais os seguintes: "A cruz de Cristo", "Epístolas de João", "Cristianismo equilibrado", "O perfil do pregador".


O que se depreende do contexto desta obra é que o autor tem como objetivo o ensinar a indispensabilidade da pregação, tanto para o crescimento como para a edificação da Igreja, além, é claro, para a evangelização. Inicia seu ensino com um esboço histórico da pregação, expondo que primeiramente os profetas (pelo Espírito), depois o Filho de Deus e, desde então, o Espírito Santo na Igreja, têm pregado a Palavra de Deus. Então, leva os seus leitores a um desfilar de pregadores desde Jesus, os apóstolos, os pais da Igreja, os reformadores e um rol de pregadores que se estende até o final do século XX. Nos capítulos subseqüentes faz uma defesa, propriamente dita, de sua visão da importância da homilética ou da arte da pregação com o fim propiciar o desenvolvimento humano e, mais especificamente, o amadurecimento cristão, sendo elaborada para atingir "tanto a cabeça quanto ao coração, a fim de alcançar a vontade". Seu prefaciador aponta bem o caminho que o pregador deve percorrer, definindo basicamente a pregação como gloriosa herança, que produz um efeito poderoso através dos séculos, e indicando que o pregador deve buscar conhecer profundamente a Bíblia, bem como, conhecer de igual modo a realidade da vida que lhe é contemporânea. Além disso deve, o pregador viver sua própria mensagem, ser um cooperador com o Espírito Santo e "acreditar que a pregação no poder do Espírito vai transformar vidas".


No corpo da obra se acham verdadeiros tesouros de sabedoria, de conhecimento, de revelação, de discernimento, bem como conselhos que valem ouro para qualquer cristão desejoso de servir ao Senhor e à comunidade da Igreja.
Sobre liberdade: "A mente somente é livre debaixo da autoridade da verdade, e a vontade, debaixo da autoridade da justiça. É debaixo do jugo de Cristo que achamos o descanso por ele prometido, e não por meio de descartar esse jugo." fl. 58
Sobre ensino: ".. o modo de aprender há de ser um processo rico e variado. Estamos assimilando conhecimentos e experiências o tempo todo, de modo direto e indireto, consciente e inconscientemente, mediante palavras e imagens, ao escutar e olhar, ao debater e descobrir, mediante a absorção passiva e a participação ativa." fl. 86
Acerca da importância da pregação: ".. embora a pregação, como modo de comunicação, se conforme com todos os outros meios, não deixa de ser sui generis. Não existe outra forma de comunicação que se assemelhe a ela e que, portanto, pudesse substituí-la... É nesse contexto total que a pregação se torna incomparável. Aqui, pois, está o povo de Deus reunido na presença de Deus para escutar a Palavra de Deus da parte do ministro de Deus.. O que é incomparável não é um ideal nem um ambiente, mas uma realidade. O Deus vivo está presente, conforme prometeu na sua aliança, no meio do seu povo em adoração.." fls. 86, 87 e 88
Sobre como pregar de forma eficaz: "Em um mundo indisposto a escutar, ou incapaz de fazê-lo, como podemos ser persuadidos a continuar a pregar e a aprender a fazê-lo de modo eficaz? O segredo essencial não é dominar certas técnicas, mas ser dominados por determinadas convicções. A teologia é mais importante do que a metodologia." fl. 97
Sobre classificar os sermões: "Meu argumento é que toda pregação é expositiva. .. Em rigor, exposição tem um significado muito mais amplo. Refere-se ao conteúdo do sermão (verdade bíblica) mais do que ao seu estilo (comentário contínuo). Fazer exposição das Escrituras é aproveitar aquilo que já está no texto e expô-lo à vista de todos. .. O tamanho do texto não importa, conquanto que seja bíblico. O que importa é o que fazemos com ele. ..nossa responsabilidade como expositores é desvendá-lo de tal maneira que sua mensagem seja falada de modo claro, compreensível, exato, relevante e sem acréscimos, sem omissões e sem falsificação. Na pregação expositiva o texto bíblico.. é.. o mestre que determina e controla o que é dito." fl. 133

Aponta que a causa para o declínio da Igreja em algumas partes do mundo e a sua imaturidade em outras partes, se deve à "fome e sede de ouvir as palavras do Senhor" Amós 8.11 – fl. 122; ressalta que a principal responsabilidade pastoral é alimentar as ovelhas, isto é, ensinar à Igreja, o que faz do pastor, essencialmente, um mestre; que a absoluta prioridade deve ser o ministério da Palavra e da oração; exorta a que se enfrente os principais temas da vida humana, oferecendo Jesus Cristo como resposta e luz para todo o mal e sofrimento humano; indica hábitos de estudo e aconselha a observar descanso; se propõe a ensinar a preparar sermões, no que dispendeu um capítulo inteiro dessa obra - fls 225 a 280; prescreve uma sinceridade ao pregador, que poderia ser resumida em que o pregador deve falar o que pensa e viver o que fala; finalmente, aponta o que entende ser o objetivo principal da pregação, que seria o expor as escrituras de modo tão fiel e relevante que Jesus Cristo seja percebido em toda a sua suficiência de satisfazer à necessidade humana.


Num tempo em que, em nosso país, ocorre um notório crescimento da Igreja cristã, em quase todas as tribos denominacionais, se nos ocorre a cada dia mais a percepção de que urge um ensino à essas massas de neófitos, bem como um renovar das consciências dos cristãos mais antigos. A grande questão talvez fosse: como? Por que meio? Seria a literatura o único meio?
O entusiasmo com que o pastor John Stott defendeu a homilética como forma ampla "..para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Tm 3.16b), a forma como fundamentou sua defesa na própria Bíblia sagrada, na história da Igreja, nas vidas de dezenas de pregadores bem sucedidos que enumerou, nas bem elaboradas explanações que apresentou ao longo de sua obra, no mínimo, é uma desafiadora conclamação a que experimentêmo-la como remédio às mazelas da jovem e bela, porém fragmentada em suas numerosas bandeiras denominacionais, as quais são extremamente preconceituosas entre si, Igreja brasileira.


Sobre o autor:

John Stott é escritor e pregador conhecido mundialmente. Durante muitos anos pastoreou a All Souls Church, em Londres, e agora é presidente do Institute Contemporary Christianity [Instituto do Cristianismo Contemporâneo]. Escreveu inúmeros livros, entre os quais A cruz de Cristo, publicado pela Editora Vida.

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921) é um líder Anglicano britânico que é conhecido com uma das grandes lideranças mundiais evangélicas.

Serve como Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, e é Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá.

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e já escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

John Stott é um líder cristão, muito conhecido por suas obras teológicas e pastorais. Escritor, pregador e evangelista, temos editadas em português várias de suas obras, entre elas Cristianismo Básico, Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, Mentalidade Cristã e vários comentários bíblicos da famosa série A Bíblia Fala Hoje, como A Mensagem de Gálatas, Contracultura Cristã, Tu, Porém.
Stott serviu como pastor da Igreja Anglicana All Souls no centro de Londres, como capelão honorário da rainha Elizabeth, líder da Aliança Evangélica Britânica. Foi preletor do Congresso de Evangelização Mundial em Lausanne, na Suiça em 1974 e posteriormente serviu como membro do comitê do movimento de Lausanne.
Stott já esteve várias vezes na América Latina e foi um dos incentivadores na fundação da Fraternidade Teológica Latino Americana (FTL). Sua influência na formação de líderes latino americanos foi muito mais além do que seus livros. Hoje a fundação John Stott provê livros e material acadêmico aos pastores do Terceiro Mundo, financiando bolsas de estudos e pesquisa.

  
A pregação do Evangelho é fundamental para o crescimento e a edificação do Reino de Deus. Ao longo dos séculos, a igreja experimentou grandes despertamentos espirituais desencadeados pela força expositiva da mensagem de abençoados pregadores. Como esquecer nomes como Paulo, Apolo, Crisóstomo, Lutero, Calvino, Spurgeon, Billy Graham, e muitos outros, que levaram multidões aos pés de Cristo?

Neste livro, o grande pregador britânico John Stott propõe uma retomada da herança gloriosa da igreja cristã no campo da pregação das Escrituras Sagradas. Com inspirada sabedoria, revela os fundamentos teológicos da pregação, analisando e rebatendo diversas objeções à arte de pregar. Stott fornece ainda passos práticos para a preparação de sermões.

Ao ler este livro, o leitor ampliará o interesse pela pregação e será motivado a pôr em prática os preciosos ensinamentos do autor. Com isso, contribuirá para que a igreja do século 21 prossiga na trajetória ímpar da proclamação do Evangelho iniciada por Jesus Cristo e seguida pelos apóstolos.


  
Motivação para o interesse pela pregação e pela prática de preciosos ensinamentos que contribuirá para que a igreja do século 21 prossiga na trajetória ímpar da proclamação do Evangelho iniciada por Jesus Cristo e seguida pelos apóstolos

SIMPLICIDADE - Lucas 2. 8-14

LULuL     Por: Pr Henrique Araujo 
Lucas 2. 8-14
          
          
Lucas 2:8 Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
Lucas 2:9 E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.
Lucas 2:10 O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:
Lucas 2:11 é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Lucas 2:12 E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.
Lucas 2:13 E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
Lucas 2:14 Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.

SIMPLICIDADE
A Graça de Deus muitas das vezes em situações simples, a vida de Jesus foi muito simples.
Coisas que Deus querfazer de maneira muito simples em nossas vidas, na sofisticado e rebuscado.  Em nossas vidas Jesus deve resplandecer e nós venhamos a diminuir.
Em nossos dias pensam em sofisticação.
Vs. 9 O anjo de Deus desceu em lugar simples e pessoas simples.
1º. Na simplicidade há a Gloria de Deus
Na simplicidade há manifestação da Gloria de Deus.  Em nossos dias as pessoas procuram a manifestação da glória de Deus nas coisas mais complicadas em locais mais extraordinários.
Na história do cristianismo vemos a vida de John Wesley, na história do avivamento em lugares mais simples possíveis. Nas pessoas mais simples possíveis.
 Na simplicidade...,muitas vezes há manifestação da glória de Deus!!!
 É na sua vida, no seu tratamento com a esposa,seu tratamento com colegas de trabalho. É em nosso dia a dia,na atividade regular do trabalho.  A glória de Deus se manifestou naquele lugar na vida de pastores reunidos, não sabemos que lugar era aquele. Quem eram aqueles homens?  Eles estavam simplesmente fazendo seu trabalho e Deus trouxe a eles o impacto de sua Glória.  Queremos o impacto da glória de Deus e às vezes procuramos por coisas complicadas e lugares sofisticados.  Faça o seu trabalho de jejum, oração e leitura da palavra de Deus e obediência.  Deus vai manifestar a glória dEle em sua vida em nome de Jesus!

2º. Na simplicidade há alegria! 
Vs. 10 -“ O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria,...”
A alegria é uma característica da presença de Deus, característica do fruto do Espírito.  As vezes olhamos para uns irmãos que parecem que tem uma angustia no coração, uma angústia na alma.  Esquecemos daquela alegria, das brincadeiras quando crianças.  Alegria do primeiro momento.  A vida cristã é uma vida com Deus, uma vida com alegria.   As pessoas complicam as coisas e por isso acham que devem andar com semblante fechado.
Vida com Jesus é uma vida com alegria e fartura de alegria.   Salmos 16.11“Na presença de Deus há fartura de alegria...”
Portanto, se a sua vida é uma vida que dia a dia agrada a Deus, continue na sua simplicidade com a manifestação da alegria para as pessoas que estão ao seu redor para glorificar o nome de Jesus.
É perceptível que o mundo está carente, carente de pessoasde alegria muitas vezes.  A Alegria do Senhor é a nossa força!  Deixe a alegria de Deus se manifestar em sua vida, em um gesto amigo ou numa brincadeira saudável.  Ou em uma conversa agradável glorificando a Deus e o santo nome de Jesus.
3º. Na simplicidade há sinais de Deus!
Vs 12 “ isso vos será por sinal”
Queremos muitas vezes sinais de Deus em céus abertos , Deus falando no ouvido, visão de olhos abertos e outras coisas mais.  Sabemos que Deus fez e pode continuar a fazer essas coisas.  Porém através de um carinho, através de um gesto simples, através de uma palavra amiga, através de um abraçopodemos ver Deus curando pessoas de doenças da alma, podemos ver vidas se rendendo a Jesus. Podemos ver milagres acontecer. Basta um gesto simples de amor hoje que podemos ver os sinais se manifestando em nossas vidas através da simplicidade de Jesus em nossa vida.
Conclusão:  vs  13 e 14 “ E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”
Porque quando vivemos na simplicidade vemos a manifestação da Gloria, manifestação da alegria, manifestação de sinais divinos.  Deus vem junto conosco para se alegrar e dar uma confirmação que os credenciais do ministério de Jesus estão marcando a sua vida como marcaram a vida de Jesus.

CAPELANIA HOSPITALAR RJ - CAPACITAÇÃO 2013



CAPACITAÇÃO DE VISITAÇÃO A ENFERMOS RJ
15 JUN 2013 - sábado - 09 as 17hs
Local: Igreja Batista Atos 2 - Maricá RJ
... contato - vladimir.atos2@gmail.com
twitter: @CapelaniaRJ
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CAPACITAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS PARA ATUAR NO SEMIU RJ
29 JUN 2013 - sábado - 09 as 17 hs
Local: auditório Hospital SEMIU RJ
Av. Vicente de Carvalho, 1159 Vila da Penha - RJ
contato: antonio-guedes2011@live.com (21)02199913837
twitter: @CapelaniaRJ
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OFICINAS DE CAPELANIAs (Hospitalar, Luto, Escolar,Prisional)
03 AGO 2013 - sábado de 9 as 18hs
Local - Igreja Batista Itacuruça RJ
coord. Pr José Maurício (21) 33449700
margaret.borges@gmail.com
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