C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

segunda-feira, 20 de junho de 2011

QUE É O HOMEM ? Pastoral

QUE É O HOMEM?
                                                                                                                 Por: Pr. Neander kraul
A vida é interessante.
Raramente refletimos sobre ela quando as coisas caminham bem.  Na calmaria vamos levando a vida “como Deus quer”,   no dizer do povo. Entretanto, quando nos defrontamos com dificuldades ou até calamidades, passamos a refletir e a formular perguntas que nos ajudam a compreender a razão da vida e o que Deus tem para nós.
Foi num desses momentos aflitivos que Jó formulou 4 interessantes questões fundamentais acerca da vida humana na sua relação com Deus, pois se essa relação não existe, a própria vida perde o sentido. Eis as questões, grafadas pelo patriarca no capítulo 7 da sua tragédia:
1.       Que é o homem para que tanto o estimes?
2.       Que é o homem para que ponhas nele o teu cuidado?
3.       Que é o homem para que o visites a cada manhã?
4.       Que é o homem para que a cada momento o ponhas à prova?
Você tem refletido sobre sua própria vida?
Refletindo sobre ela você tem descoberto a dimensão do amor de Deus por você? Tem observado que nada, absolutamente nada, pode afastar você do amor de Deus?
Você tem percebido como Deus cuida daqueles a quem Ele ama?  Em nossa Igreja, n a última quarta-feira,  os testemunhos de muitos irmãos evidenciaram esse maravilhoso cuidado. Quem ama, cuida.
Você tem estado atento às visitas que o Senhor lhe faz todas as manhãs? Você tem respondido aos calorosos “bom-dias” do Senhor , que velava por você antes mesmo que você acordasse para a sua jornada diária?
Você está entendendo que durante todo o tempo das nossas jornadas diárias,  enquanto o Senhor  que nos ama,  cuida de nós e nos visita a cada manhã, nos submete à provas?  Não, não são tentações.  São simplesmente provas ,  provas para que possamos evidenciar que reconhecemos seu amor por nós, seu cuidado e sua visitação. Provas que permitam ao mundo perceber que nós somos amados, cuidados e visitados por Ele a cada manhã.  Você tem sido provado?
Queridos irmãos e irmãs da XV, enfrentemos firmemente as provas.  Elas são a oportunidade áurea de respondermos e correspondermos ao amoroso cuidado do Senhor por nós.
Da mesma forma que “Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós quando éramos ainda pecadores”,  nós provamos o nosso amor ao Senhor submetendo-nos alegremente às provas que Ele nos aplica para mostrar ao mundo e ao inimigo que a nossa relação com Ele é radical.
Amado, cuidado, visitado e provado a cada momento pelo Senhor,
Pr. Neander

“Deus no fez para relacionamentos conjugais profundos.” Texto: Gn 2,18

Texto: Gn 2,18

“Então o Senhor Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.’”


Tese

Ø      Nada pode substituir a necessidade humana do relacionamento profundo e íntimo no casamento!

Objetivo Geral

Ø      ÉTICO

Objetivo Específico

Demonstrar que nada pode substituir a presença de um companheiro (conjugue) ao lado de outro ser humano.

Esboço


Ø      Introdução
1.      A natureza não pode substituir outra pessoa em nossas vidas (Gn 1,29-30);
2.      O trabalho não pode substituir outra pessoa em nossas vidas. (Gn 2,15 e 20);
3.      Nem Deus quis substituir outra pessoa em nossas vidas. (Gn 3,8).
Ø      Conclusão

Título


Ø      Palavra Enfática:
“Deus no fez para relacionamentos conjugais profundos.”
Ø      Palavra ou frase limitante:
“Deus nos conclama hoje para os relacionamento conjugais.”
Ø      Declarativa:

“Deus nos fez para os relacionamentos conjugais”

Ø      Interrogativa:

“Qual a importância do relacionamento conjugal para os seres humanos?”

Ø      Imperativa:
“Viva os planos de Deus para em seu relacionamento conjugal.”

INTRODUÇÃO


            É muito interessante que, quanto mais se lê a bíblia, mais se tem a certeza da preocupação divina por relacionamentos verdadeiros aos seres humanos.
            Jesus coloca o mandamento do amor à Deus e ao próximo quase que no mesmo nível. Não sabemos quando começa um e quando termina o outro. Parece que quando amamos e nos entregamos ao outro, o fazemos à Deus, nos encontramos com Deus; e quando buscamos verdadeiramente à Deus, nós estamos colocados, jogados ao encontro do outro.
            A impressão é que a bíblia está, desde o seu começo até o fim, querendo nos dizer que nada pode substituir a necessidade humana de relacionamentos profundos e íntimos. Nenhuma outra coisa tem a capacidade de substituir outro ser humano ao nosso lado. A bíblia nos mostra que fomos feitos para os relacionamentos.
            Não há como falar em relacionamentos sem lembrarmos do casamento, do plano de Deus para as vidas dos seres humanos. E, se como afirmamos, os seres humanos foram feitos para os relacionamentos, podemos afirmar que nada pode substituir a necessidade humana por um(a) companheiro(a), um parceiro(a) para auxiliar e corresponder, e onde o amor seja o combustível destas atitudes.
            Vamos pensar um pouco sobre a importância deste tipo de relacionamento entre os seres humanos.

            O texto lido mostra uma preocupação divina pela solidão do homem. “Não é bom que o homem esteja só...” Mas qual o conceito de solidão adotado por Deus para fazer esta afirmação? Pois quando lemos o texto na íntegra vemos que a solidão de Adão não era tão sacrificando o quanto parece. Baseado nas informações dadas pelo texto podemos tirar algumas conclusões.

1º - A natureza não pode substituir outra pessoa em nossas vidas. (Gn 1:29-30)

            A presença das plantas e animais não impediram que Deus visse o homem solitário. Elas não podem substituir uma companheira do nosso lado. Na realidade nenhuma outra “coisa” pode tomar o espaço de outras pessoas em nossas vidas. Vivemos um tempo onde presenciamos uma “coisificação” das pessoas e personificação das coisas, ou seja, as coisas tem sido valorizadas mais que as pessoas. Como resultado deste movimento temos uma super valorização de bens, animais em detrimento às pessoas.
            Nunca devemos deixar que os nossos bens substituam a presença de uma companheira em nossas vidas. Nunca devemos deixar de perceber que o ser humano que existe do outro lado da relação vale mais que qualquer animal, planta ou coisa. Muitas vezes somos levados a pensar que até mesmo os animais tem mais valor do que muitos seres humanos. Me lembro de estar viajando, e em uma das paradas me deparei com um quadro a venda que dizia: “Quanto mais eu conheço as pessoas mais eu gosto do meu cachorro!” Fiquei abismado, pois, por mais que a pessoa tenha errado, ela sempre vai continuar a ser um ser humano. Me recordo da história de uma jovem chamada Anne Frank. De origem judia, essa mulher viu sua família ser morta pelos nazistas e foi levada como escrava. Depois de tanto sofrer, trabalhar, ser explorada, torturada e estuprada, ela veio a falecer. Alguns anos depois encontraram um diário que a pertencia. Neste, ela relatava todo o sofrimento a que foi submetida, entretanto, o que me surpreende é uma frase que estava escrita no final do diário: “Apesar de tudo, eu ainda continuo acreditando na bondade humana.” Apesar de tudo, mesmo os corruptos, ladrões, sempre serão humanos.
            “Não é bom que o homem esteja só...” A natureza não foi capaz de resolver a solidão que acompanhava o homem.

2º - O trabalho não pode substituir outra pessoa em nossas vidas. (Gn 2,15 e 20)
           
            Adão poderia até estar sozinho, mas ele tinha uma ocupação. O trabalho de dar nome e cuidar dos animais ocupava seu tempo. Talvez ele nem sentiria falta de uma companheira pois seu tempo estava preenchido. Mas “não é bom que o homem esteja só...” Nenhum trabalho, nenhuma atividade, pode substituir a presença de nossa companheira.
            A preocupação com as finanças nos faz, muitas vezes, substituir a presença do nosso conjugue por horas extras. Desta forma, trabalhamos como um cobertor pequeno, pois cobrimos o pé e deixamos a cabeça descoberta. Atitudes como estas são um reflexo da desatenção que temos tido, não percebendo que o ser humano que está ao nosso lado é um indivíduo que precisa de carinho, atenção, amor, e também do nosso tempo.
            Muitos casamentos tem se desestruturado pela falta de preocupação com o tempo que é dispensado ao outro.
            Mesmo com suas atividades a palavra de Deus é taxativa: “Não é bom que o homem esteja só...” A natureza e o trabalho não são capazes de substituir uma companheira em nossas vidas. Entretanto tenho que me perguntar se realmente o homem estava só, pois quando leio o versículo 8 do capítulo 3 de Gênesis vejo que o próprio Deus passeava pelo jardim. Como pode então Ele próprio afirmar que “não é bom que o homem esteja só?” Isso me faz a chegar a uma terceira conclusão.

3º - Nem Deus quis substituir outra pessoa em nossas vidas. (Gn 3,8)

            Deus estava no éden. Andava pelo jardim na virada do dia. Mas é Ele próprio quem diz que o homem estava só. Deus não se propôs a substituir o homem em sua convivência com outras pessoas. Ele nos fez para os relacionamentos.
            “Farei alguém que o auxilie e lhe corresponda...” O próprio Deus reconheceu a necessidade humana de ter alguém ao lado dele que pudesse lhe auxiliar e lhe corresponder. Se estas palavras vieram do próprio Deus sabemos que são válidas, que devem ser cumpridas. Nunca podemos perder de vista, no entanto, que é preciso haver cumplicidade.
            Ludwing Feurback, teólogo alemão, diz que a consciência de Deus é sempre auto-consciência; que o conhecimento de Deus é sempre auto-conhecimento. A presença de Deus é via de mão dupla, um revelar que sempre desvela quem somos. Deus se revela como um ser que não quis substituir uma outra pessoa em nossas vidas e ao mesmo tempo revela em nós a necessidade mútua de auxílio e cumplicidade.
            É verdade que Deus não pretende substituir a relação humana o contrário também não pode acontecer. Um homem com Deus e sem uma esposa está só, mas um homem com esposa, amigos, mas sem Deus está desamparado.


CONCLUSÃO


            Deus não criou nenhum de nós para uma vida isolada, solitária e também longe dele. O amor é o elo que une dois corações cultivando em cada um a cumplicidade e companheirismo necessários para uma convivência sadia. Este mesmo amor une o casal à Deus que sempre está com os olhos atentos a toda a trajetória percorrida por cada um de nós e disposto a nos assistir em nossas dificuldades.
            Quanto mais se vive, mais o casal percebe que nenhuma circunstância externa, nenhum sistema que vem de fora, tem a capacidade de suprir a ausência do outro nesta tríade: Deus, Homem e Mulher. Nem mesmo Deus quis substituir a verticalidade da sua relação com o casal pela horizontalidade vivida entre eles: “Não é bom que o homem esteja só...”
            Quem ama sonha. Quem sonha faz da vida um poema permanente. E quem ama, quem sonha, deixa de viver a vida direcionada apenas pelos aspectos racionais e lógicos para dar espaço à intuição, ao belo. Quem dá este espaço a sua vida nunca deixa a relação ser oprimida por nenhum sistema, por nenhum objeto, por nenhum costume, por qualquer coisa que esteja fora da horizontalidade da relação.
            O projeto de Deus para as vidas de todos os casais é um projeto de amor e realização. Vale a pena amar, vale a pena dar de si até as últimas conseqüências. Vale a pena acreditarmos ainda nos relacionamentos e lutar a cada dia para a concretização desta realidade nas vidas dos nossos irmãos.
            Que Deus nos abençoe e nos dê o discernimento necessário para lutarmos em prol desta instituição criada por ele

sábado, 30 de abril de 2011

Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes?

Pr. Charles Haddon Spurgeon
Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes?
Tradução: Walter Andrade Campelo
Um mal está no declarado campo do Senhor, tão grosseiro em seu descaramento, que até o mais míope dificilmente deixaria de notá-lo durante os últimos anos. Ele se tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para o mal. Ele tem agido como fermento até que toda a massa levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Da pregação em alta voz, como faziam os Puritanos, a Igreja gradualmente baixou o tom de seu testemunho, e então tolerou e desculpou as frivolidades da época. Em seguida ela as tolerou dentro de suas fronteiras. Agora as adotou sob o argumento de atingir as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento para as pessoas não está dito em parte nenhuma das Escrituras como sendo uma função da Igreja. Se este é um trabalho Cristão, porque Cristo não falou dele? "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15). Isto está suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesse adicionado "e proporcionem divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho." Nenhuma destas palavras, contudo, são encontradas. Não parecem ter-lhe ocorrido.
Então novamente, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... para a obra do ministério" (Efésios 4:11-12). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia no que diz respeito a eles. Foram os profetas perseguidos porque divertiram o povo ou porque o rejeitaram? Em concerto musical não há lista de mártires.
Além disto, prover divertimento está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apóstolos. Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? "Vós sois o sal" (Mateus 5:13), não o doce açucarado - algo que o mundo irá cuspir e não engolir. Curta e severa foi a expressão: "deixa os mortos sepultar os seus mortos." (Mateus 8:22) Ele foi de uma tremenda seriedade.
Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão, ele teria sido mais popular quando O abandonaram por causa da natureza inquiridora de Seus ensinos. Eu não O ouvi dizer: "Corra atrás destas pessoas, Pedro, e diga-lhes que nós teremos um estilo diferente de culto amanhã, um pouco mais curto e atraente, com pouca pregação. Nós teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que certamente se agradarão. Seja rápido Pedro, nós devemos ganhar estas pessoas de qualquer forma." Jesus se compadeceu dos pecadores, suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entretê-los.
Em vão serão examinadas as Epístolas para se encontrar qualquer traço deste evangelho de entretenimento! A mensagem delas é: "Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!" É patente a ausência de qualquer coisa que se aproxime de uma brincadeira. Eles tinham ilimitada confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Após Pedro e João terem sido presos por pregar o evangelho, a Igreja teve uma reunião de oração, mas eles não oraram: "Senhor conceda aos teus servos que através de um uso inteligente e perspicaz de inocente recreação possamos mostrar a estas pessoas quão felizes nós somos." Se não cessaram de pregar a Cristo, não tiveram tempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pela perseguição, foram por todos lugares pregando o evangelho. Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo (Atos 17:6). Esta é a única diferença! Senhor, limpe a Igreja de toda podridão e refugo que o diabo lhe tem imposto, e traga-nos de volta aos métodos apostólicos.
Finalmente, a missão de entretenimento falha em realizar os fins desejados. Ela produz destruição entre os novos convertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores, que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado no meio do caminho, falem e testifiquem. Permita que os oprimidos que encontraram paz através de um concerto musical não silenciem! Permita que o bêbado para quem o entretenimento dramático foi um elo no processo de conversão, se levante! Ninguém irá responder. A missão de entretenimento não produz convertidos. A necessidade imediata para o ministério dos dias de hoje é crer na sabedoria combinada à verdadeira espiritualidade, uma brotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade é de doutrina bíblica, de tal forma entendida e sentida, que coloque os homens em fogo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Última devocional de David Wilkerson postada

A Cruz e o Punhal foi um dos primeiros livros cristãos que li ainda na minha infância (tinha uma capa laranja)  e me lembro até hoje do impacto.
Homens de Deus deixam marcas.

Washington Campello





Última devocional de David Wilkerson postada no site de seu ministério, ontem, 27 de abril, quando o Senhor levou esse servo para si, falecido num acidente de carro.

Mas como ele mesmo escreveu nessa devocional: "Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente" O Senhor seja louvado!

Quando Todos Os Recursos Falham.
por David Wilkerson

Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:29

Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.

Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.

É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como "Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou" Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: "A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!" Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!

Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.

Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: "Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor"

Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.

Assista o video: http://www.youtube.com/watch?v=0LeQOAKCz70&feature=related

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NOTA DE FALECIMENTO:

É com grande tristeza que escrevo para transmitir a notícia do falecimento súbito, neste dia, do Pastor David Wilkerson, autor de A Cruz e o Punhall e fundador da Times Square Church, na Broadway, em Nova Iorque. 
Ele esteve aqui no Brasil pregando há alguns anos e realmente pudemos ver a estatura espiritual desse grande homem de Deus e servo do Altíssimo.
Recentemente, quando ouvi sua pregação "Um Chamado à Angústia", fiquei impactada com o teor profético e o coração de intercessor que geme e chora pelo estado atual da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Somos consolados em saber que ele adentrou neste dia os portões celestiais, mas certamente o mundo perdeu um grande e precioso profeta dos nossos dias. 
Segue a pregação mencionada, 
é importantíssima para a igreja:  http://www.youtube.com/watch?v=RxVtf_FtGYQ&feature=related





Pastor David Wilkerson
It is with deepest of sadness that we have to inform you of the sudden passing of Reverend David Wilkerson, our founding pastor.

As the details of the family’s wishes are made known we will relay them to you on this website.

There will be a memorial service at Times Square Church at a date yet to be determined. It will be streamed live to give an opportunity for all to participate.

Pastor David Wilkerson’s was a life fully given for the glory of God and souls of men. He was greatly loved and he will be greatly missed.

Our prayers are with the family and we as a church body are committed to standing with them at this time of sorrow.


Pastor Carter Conlon


http://www.tscnyc.org/pastor_david_wilkerson.php

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Velho Testamento - Livro de Provérbios

Nome.   Provérbios
Significado do Nome:  A raiz latina do vocábulo “provérbios” consiste de duas palavras: pro (em luar de) e verba (palavras).  Assim, um provérbio é uma frase que é pronunciada “em lugar de muitas palavras”, ou seja, uma declaração breve que resume um princípio sábio.  A palavra hebraica traduzida por “provérbios” significa “uma comparação”.    
Tema:  Sabedoria prática, tendo como fonte e base o caráter religioso.
Autor:  Em Provérbios 1.1, 10, e 25.1 há o registro de que Salomão escreveu a maior parte deste livro.  Em I Reis 4.32 temos outro registro.  Pela referência em certos luares aos “ditados dos sábios”, crê-se que, além de seus próprios provérbios, Salomão tenha colecionado alguns conhecidos no seu tempo, incorporando-os aos seus.  Os provérbios dos últimos capítulos foram escritos por Agur e Lemuel, autores que a Bíblia não menciona em outra parte.
Palavra – chave:  Sabedoria.  A sabedoria que ensina viver.
Versículo – chave: “Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR.  Se você conhece o Deus Santo, então você tem compreensão das coisas.” (Provérbios 9:10)
Número de capítulos:  31capítulos
Em que grupo se insere:  Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:  Talvez o tempo mais provável de sua publicação tenha sido pouco depois do retorno dos exilados, no estabelecimento dos quais “Esdras, o escriba”, desempenhou tão importante papel, quando Israel desejava que “o temor do Senhor” dominasse sua educação. .
Breve esboço do Livro: 
I.                   Discurso sobre  valor e a aquisição da verdadeira sabedoria (caps. 1-9)
II.                Provérbios intitulados “Provérbios de Salomão”  (caps. 10.1 - 22.16)
III.             Advertências e conselhos reiterados sobre o estudo da sabedoria intitulados “Ditados dos sábios”  (caps. 22.17 – 24.34)
IV.             Provérbios de Salomão reunidos pelos homens de Ezequias (caps. 25 - 29)
V.                Instruções sábias de Agur aos seus discípulos, Itiel e Ucal, e lições ensinadas ao rei Lemuel por sua mãe  (caps. 30 e 31)






Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - Livro de Salmos

Nome.   Salmos
Significado do Nome:  A palavra salmo deriva de uma palavra grega que significa “um poema cantado para acompanhamento musical.”  O vocábulo hebraico correspondente é tehilim, que significa “louvores”.  È verdade que nem todos os salmos são hinos de louvor, embora muitos o sejam.
Tema:  Adoração ( é uma coleção da poesia hebraica inspirada, que mostra a adoração e descreve a s experiências espirituais do povo judaico.  É a parte mais íntima do AT dá-nos uma revelação do coração do judeu santo, e percorre todas as escalas de suas experiências com Deus e a humanidade.  Nos livros históricos vemos Deus falando sobre o homem,  descrevendo seus fracassos e seus êxitos; nos livros proféticos vemos Deus falando ao homem, advertindo os ímpios e consolando os justos à luz do futuro.   Mas, em Salmos, vemos o homem falando a Deus, derramando o seu coração em oração e louvor e falando de Deus, descrevendo-o e exaltando-o pela manifestação de seus gloriosos atributos.  
Autor:  Alguns salmos são de origem anônima e há dúvida quanto à autoria de alguns.  Os autores geralmente reconhecidos são os seguintes:
Davi. É considerado autor de 71 salmos que levam os seu nome;
Asafe. Diretor do serviço do coro do templo no tempo de Davi; também profeta (1Cr. 39; 2 Cr. 29.30). Autor dos salmos  50,73,83
Salomão: Rei de Israel, autor dos salmos 72 e 127;
Moisés. Líder e legislador de Israel. Autor do salmo 90;
Hemã. Cantor e profeta do rei ( 1Cr. 6.33; 15.19; 25.5,6 );
Esdras.  Escriba que ensinou a lei aos judeus depois do cativeiro;
Eta. Cantor ( 1Cr. 15.19), autor do salmo 89;
Ezequias. Rei de Judá;
Os filhos de Corá. Dirigentes do culto em Israel, autores dos salmos 42-49,84-85,87-88.
Jedutm. Cantor-mor do tabernáculo (1Cr. 16.41,42;25.6).
            Como se vê a autoria do livro dos Salmos é de natureza múltipla conforme as indicações acima mencionadas.  Entretanto, não se sabe exatamente quem fez o trabalho redacional de juntá-los formando a atual coleção de 150 salmos.



Palavra – chave:  Adoração.  Deus deve ser louvado em todas as circunstâncias da vida; e isto por causa da sua fidelidade no passado, que é uma garantia de sua fidelidade no futuro.
            Não temos o registro da música que acompanhava o cântico dos salmos nas sinagogas dos judeus onde era amplamente utilizado.  Os Salmos também foram usados nos cultos dos cristãos primitivos.  Evidências da utilização dos Salmos na liturgia cristã primitiva podem ser encontradas em Colossenses 3.16, Tião 5.13 e Efésios 5.18-19.
Versículo – chave: “ Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração!  Prova-me e conhece os meus pensamentos. Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139. 23-24)
Número de capítulos:  150 capítulos
Em que grupo se insere: Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro:   Em termos gerias, pode-se atribuir a data de composição dos salmos a três períodos: 
1)  Pré-exilico. Isso inclui aqueles salmos que assemelham aos cânticos Ugaríticos, os Salmos reais, e aqueles que mencionam o Reino do Norte. 
2)  Exílico.  Isso incluiria os cânticos que lamentam a queda de Jerusalém e clamam por vingança contra os Edomitas e outros inimigos do povo de Deus. 
3)   Fase inicial do pós-exílio.  São aqueles que dão ênfase à Lei escrita, como por exemplo, o Salmo 119.
Breve esboço do Livro:  Os Salmos estão divididos em cinco livros.  Torna-se praticamente impossível estruturar os Salmos por assunto tamanha a variedade dos temas neles abordados.  Nesse sentido ele difere dos livros históricos e proféticos do Antigo Testamento.  Cada um dos cinco livros que compõem os Salmos encerra com uma doxologia, veja a divisão abaixo:

I.                   Livro I     (caps.   1 - 14)     -  Doxologia:   41.13
II.                Livro II    (caps. 42 - 72)     -  Doxologia:   72.18-19
III.             Livro III  (caps. 73 - 89)      -  Doxologia:   89.52 
IV.             Livro IV  (caps. 91 - 106)     - Doxologia:   106.48 
V.                Livro V    (caps. 107-150)    - Doxologia:   150.6


Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf

Velho Testamento - Livro de Jó

Nome.  
Significado do Nome:    Bíblico :"Opresso". Foi Merecedor Da Misericórdia De Deus, Por Suportar Com Resignação E Fé Os Infortúnios. .
Tema:   O livro de Jó trata de um dos maiores mistérios – o do sofrimento.  A pergunta que ressoa por todo o livro é: Por que os justos sofrem?  Warren W. Wiersbe entende que  o tema pode ser definido pela frase: “Como o justo enfrenta o sofrimento?  Jô, um homem descrito como perfeito, é despojado da riqueza, dos filhos e da saúde.  Suporta essas aflições com um coragem inabalável.
            Jô não compreende a causa dessas calamidades, mas resigna-se com o pensamento de que Deus envia aos homens tanto o mal como o bem, e que, sendo Deus envia aos homens tanto o mal como o bem, e que, sendo Deus, tem o direito de fazer o que He aprouver com as suas criaturas.  Portanto os homens devem aceitar o mal sem se queixarem, da mesma forma que aceitam o bem das mãos de Deus.   Deus usou as aflições para experimentar o caráter de Jô e como um meio de revelar-lhe um pecado do qual, até então, não se tinha da conta: autojustiça.
Autor:  O autor de Jô é desconhecido.  A tradição judaica atribui a autoria do livro a Moisés. Mas grande é o número dos que entendem não ser possível estabelecer com precisão a autoria humana do livro.  Também acredita-se que Eliú pode tê-lo escrito (32.18-20).  As informações são escassas dificultando a completação dessa tarefa.
Palavra – chave:  Fidelidade, apesar do sofrimento.
Versículo – chave: “Pois eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jô 19.25)
Número de capítulos:   42 capítulos
Em que grupo se insere:  Poéticos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro: Sabe-se que o livro de Jô é um dos mais antigos livros da Bíblia.  Sua data, contudo, não é fácil de estabelecer.
Breve esboço do Livro: 
I.                   A Ataque de Satanás contra Jó  (caps. 1.1 – 2.10)
II.                Jô e seus amigos  (caps. 2.11 – 31.40)
III.             A resposta de Eliú   (caps. 32 - 37)
IV.             Rute recompensada (cap. 38 - 42.6)
V.                Conclusão (caps. 42.7 – 17)

Bibliografia:
·          Toda a Bíblia em um ano / Darci Dusilek,  Rio de Janeiro: Horizonal Editora, 2011.
·          Através da Bíbia livro por livro / Myer Perlman – São Paulo: Editora Vida, 2006
·          Bíblia da Família, Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006
·          A Bíblia: Origem e Formação / Ferreira, Damy, 1. edição. Rio de janeiro: Horizonal Editora. 2002.
·          Apostila e anotações das aulas O CONTEXTO POLÍTICO GEOGRÁFICO QUE DEU ORIGEM A FORMAÇÃO DE ISRAEL, com o Prof e Pr. Edson Tinoco no STBetel RJ.
·          Sites: http://www.significado.origem.nom.br/nomes_biblicos/                
                http://www.pibjo.org.br/pdf/genesis1.pdf