C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

domingo, 30 de outubro de 2011

Audioteca Sal e Luz



Audioteca Sal e Luz


A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que é isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Nos ajude divulgando!!!

Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.

Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos. Divulguem!

Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. 
Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. 
CEP 20010-000   Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas

http://audioteca.org.br/noticias.htm <http://audioteca.org.br/noticias.htm>
A Audioteca não precisa de Dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO! Então conto com a ajuda de vocês: repassem! Eles enviam para as pessoas de graça, sem nenhum custo. É um belo trabalho! Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia, por favor fique à vontade. É tudo do que eles precisam.

'Eu luto pela vida', diz o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho

'Eu luto pela vida', diz o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho


http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/30/eu-luto-pela-vida-diz-neurocirurgiao-paulo-niemeyer-filho-925700659.asp
Bety Orsini (orsini@oglobo.com.br)



RIO - Desde menino, o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho se acostumou a conviver com o imponderável bailado entre a vida e a morte. Aos 10 anos, acompanhava o pai, Paulo Niemeyer, um dos pioneiros da neurocirurgia brasileira, carregando sua maleta de instrumentos pelo país afora. Na época, havia poucos neurocirurgiões, e Niemeyer viajava sempre para atender clientes em outros estados, principalmente do Nordeste:
O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho: 'Aprendi a priorizar as relações humanas' / Foto: Guito Moreno - O Globo
- Meu pai era meu super-herói, eu achava incrível ele ser chamado para salvar uma vida. Quando fiquei mais velho, ele me deixava assistir às cirurgias e, assim, cresci com a certeza de que queria ser neurocirurgião.
Ao contrário do que muitos podem imaginar, Paulo não precisou falar exaustivamente sobre sua relação com o pai no divã de psicanálise, que frequentou durante dez anos. A relação entre os dois sempre foi a melhor possível.
- A psicanálise me ajudou muito pessoalmente e profissionalmente. Ela fez uma diferença enorme no meu convívio com os pacientes. É comum, quando tratamos de doentes graves, as famílias não se entenderem, principalmente no que diz respeito a pacientes idosos: uma parte da família acha que é preciso tentar tudo, enquanto a outra prefere que ele descanse. Não dá para operar alguém sem harmonia. Muitas vezes a família nega a gravidade da situação e fica se apegando a bobagens. É importante perceber as dificuldades das pessoas para conduzir a situação - explica o médico, que só opera em sala escura (a única luz permitida é a do seu microscópio), proíbe celulares e impõe silêncio absoluto. - É muita adrenalina, preciso de uma enorme concentração.
Para relaxar, uma boa leitura
Mesmo sem ser um homem de fé, ele aprendeu que é mais fácil lidar com as famílias religiosas.
- A fé dessas pessoas acaba passando para você. Infelizmente não tenho, mas adoraria ter. Quando vou fazer uma cirurgia complicada, brinco com a minha mulher, Bebel, que é religiosa: "Você reza. Se existir alguma coisa, vai atender à sua reza, nunca à minha".
Mas reconhece que lidar diariamente com a possibilidade da morte não é tarefa fácil.
- Exatamente por causa disso, também passei a não me preocupar com bobagens, aprendi a dar pouco valor às coisas do cotidiano e a priorizar as relações humanas. Valorizo muito a minha relação com meus filhos (ele tem dois do primeiro casamento: Paulo, de 30 anos, e Isabel, de 26), com meus amigos e com minha mulher, porque sei que a vida é passageira - diz Paulo, que não gosta de assistir a shows porque tem de ficar calado. - Prefiro interagir com as pessoas, me dá muito prazer, acho que a vida é isso.
Na biblioteca de sua casa, num condomínio na Gávea, pertinho da Clínica São Vicente, onde trabalha diariamente, ele mostra algumas obras de arte - Sérgio Camargo, Cícero Dias, Iberê Camargo -, se declara mais modernista do que contemporâneo e conta que é ali que procura abrigo depois da tensão de horas de cirurgia.
- A única coisa que me relaxa é a leitura, ela me tira da realidade. No cinema, não consigo, estou sempre olhando o celular para ver se tem emergência. Nas tardes de domingo, me deito no sofá da biblioteca e não saio mais. Fecho as portas e desapareço. Quando saio, parece que dormi três dias seguidos - explica Paulo, que gosta de livros que têm relação com sua profissão, com psicanálise, além de romances históricos e biografias. - A de Steve Jobs? É um personagem que não me interessa - afirma o médico que, eventualmente, organiza em sua casa grupos de estudo. Os últimos foram sobre James Joyce e Marcel Proust.
De jeito monástico, ele conta que, aos poucos, foi se blindando emocionalmente para atender melhor seus pacientes.
- A gente vai ficando calejado, não deixando que a emoção tome conta. Depois que tive filhos, não consegui mais operar crianças, para mim era um drama. Jamais consegui resolver essa questão. Com adulto é mais fácil. É claro que é uma responsabilidade enorme, porque a família coloca nas suas mãos aquele destino, mas resolvo bem essa tensão. Mas quando se perde um doente, sempre é um drama.
Paulo explica que, atualmente, é muito raro perder um paciente na mesa de cirurgia.
- Nunca me aconteceu, mas é possível operar uma pessoa e ela morrer um dia depois. Quando isso acontece, naturalmente é um choque, nunca se opera alguém achando que ele vai morrer no dia seguinte. E ainda que eu não tenha culpa, sempre serei tentado a me culpar: será que eu fiz alguma coisa errada? Será que devia ter feito algo diferente? Por outro lado, é essa eterna luta que me faz crescer, progredir, isso é da minha personalidade - diz o ariano de 9 de abril.
Operar amigos íntimos de problemas graves, jamais. Ele até já fez uma cirurgia de hérnia de disco no irmão, mas se arrependeu.
- Correu tudo muito bem, mas depois fiquei imaginando se não tivesse dado certo. Vai que a dor persistisse e ele tivesse algum problema. Eu acho que o peso maior da medicina é exatamente essa responsabilidade, isso é muito mais cansativo do que ficar em pé muitas horas e ter de acordar às seis da manhã.
Mas, por seus pacientes, Paulo Niemeyer Filho está disposto a tudo. Na véspera de cada cirurgia, se enfurna na biblioteca, revê todos os exames, analisa os mínimos detalhes e planeja a operação.
- A neurocirurgia depende muito de planejamento, não é uma especialidade que se faz de maneira automática. Existem cirurgias nas quais você já sabe o que vai encontrar, elas são uma repetição. Já na neurocirurgia, existem muitos imprevistos e não há tempo de dizer: "Espera um pouquinho que eu vou dar uma olhada no livro". É preciso estar preparado para saber o que fazer se acontecer algo diferente. Então faço tudo na véspera, já vou com a cabeça preparada. Evidente que pode ter sempre uma coisa para a qual não me preparei, mas estou sempre pronto para as eventualidades. Ajuda muito.
"Temos ótimos neurocirurgiões"
A primeira delas aconteceu quando era recém-formado e operava um conhecido professor de neurologia. Cauteloso, convocou o pai para ajudá-lo no caso de um imprevisto que acabou acontecendo.
- Me deparei com uma situação que nunca tinha visto. Na hora perguntei ao meu pai o que eu devia fazer. E ele respondeu: "Não sei, o paciente é seu". Fiquei matutando uns dez minutos, decidindo se ia para cá ou para lá, e acabei escolhendo um caminho que deu certo.
Para Paulo, o tempo é sábio, e quanto mais velho um profissional vai ficando, mais safo ele vai se tornando na arte de tomar decisões.
- Essas coisas vão te diferenciando, inclusive na decisão de parar uma cirurgia. É muito difícil saber o momento certo. Quando se opera um tumor, por exemplo, chega um ponto em que tirar mais um pouco já expõe o doente a um grande risco e não vai fazer a menor diferença . Por outro lado, é frustrante ter que dizer para a família "não pude retirar tudo". É difícil, só se consegue lidar com essas questões com a maturidade - explica Paulo, professor de pós-graduação de neurocirurgia da PUC e diretor do Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa da Misericórdia.
Até hoje ele se lembra da primeira cirurgia realizada, no Hospital Souza Aguiar. Um rapaz levou um tiro, mas a bala ficou debaixo da pele.
- Eu era residente e, claro, tinha um médico ao meu lado. Mesmo assim, foi uma emoção enorme, voltei para casa me sentindo. Aliás, é uma emoção que se repete até hoje, aquela que move todos nós, a sensação do dever cumprido, de ter resolvido alguma coisa, de ter vencido mais um desafio - explica Paulo, que se destacou mais ainda em 2001, quando realizou duas operações (a do cérebro e a da coluna) em Herbert Vianna, do Paralamas do Sucesso, que sofrera um acidente com seu ultraleve.
Para o médico, o panorama da neurocirurgia no Brasil vai bem, obrigado.
- Estamos muito bem representados nos congressos internacionais, temos ótimos neurocirurgiões em todos os grandes centros do Brasil, não devemos nada aos americanos nem aos japoneses. Hoje não é preciso ir para outro país fazer tratamento. Há muitos anos não mando um doente para fora.
Um faixa-preta na medicina
Em compensação, ele lamenta que a perspectiva na rede pública seja péssima:
- Os hospitais públicos, que deveriam dar conta disso, são os hospitais universitários, as Santas Casas, as Ordens Terceiras, mas todos estão quebrados. O Fundão está com o centro cirúrgico fechado. A situação é a pior possível. Para resolver o problema da medicina, é preciso que haja a mesma seriedade que houve para resolver o problema da inflação e da violência no país. Praticamente 50% das minhas cirurgias na Santa Casa são gratuitas. Nosso grupo procura não deixar de atender ninguém por questões financeiras.
Mas se até Deus descansou no sétimo dia, por que Paulo Niemeyer Filho não poderia? Quando é possível, ele vai jantar no Gero e na Osteria. Mas sua paixão são os almoços no Clube Marimbás, no Posto 6:
- Adoro sentar ali com o pessoal que trabalha comigo, depois de uma cirurgia. Entrei de sócio só para almoçar lá.
Sempre impecável, conta que compra roupa só quando viaja, uma vez por ano.
- E é sempre na mesma loja, em Nova York: seis calças cáqui, seis calças cinza, seis camisas azuis e seis camisas brancas - explica o médico, que faz ginástica três vezes por semana, mas confessa que nunca teve atração por esportes. - Há algum tempo os Gracie homenagearam pessoas que se destacaram em várias áreas e ganhei a faixa preta da medicina. No meu agradecimento, contei que desde menino sonhava em ser faixa preta, mas a minha única chance seria ganhá-la de presente. Nunca tive físico para fazer qualquer esporte de ação.
Conviver com a possibilidade da morte não faz com que Paulo tenha medo dela.
- Sou um pouco dogmático, enquanto eu tiver saúde não vou pensar nisso. Ao contrário, penso muito no que eu vou fazer, nos projetos futuros. Sou positivo, acho que pensar na morte traz maus fluidos. É um assunto que não me atrai em nada, eu luto pela vida.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/30/eu-luto-pela-vida-diz-neurocirurgiao-paulo-niemeyer-filho-925700659.asp#ixzz1cHhnN8t2 
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Idosos ganham centro de referência no Rio de Janeiro

http://www.ipmaracana.com.br/artigos/espaco-da-3o-idade/421-idosos-ganham-centro-de-referencia-no-rio-de-janeiro.html


Sáb, 25 de Setembro de 2010 00:59
abrigo-bom-samaritanoFoi inaugurado, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, no último dia 29 de junho, o Centro Bom Samaritano para a Terceira Idade. Numa iniciativa das igrejas locais, o local está equipado para atender a 100 idosos em situação de vulnerabilidade. Além disso, o Centro ainda se propõe a prestar atendimento diário ambulatorial para outros 50 idosos, incluindo refeições, atividades recreativas, físicas, sociais e culturais.
A iniciativa conta com o apoio da Confederação Nacional de Homens Presbiterianos (CNPH) e será dirigida pelo reverendo Isaías Maciel, ex-presidente da CNPH.
Na tarde do dia da inauguração estiveram presentes várias autoridades, civis, militares e eclesiásticas, entre elas o governador do estado Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Pregou, na ocasião, o reverendo Guilhermino Cunha, pastor da IP do Rio de Janeiro.
Em email enviado ao Brasil Presbiteriano o atual presidente da CNPH, presbítero Paulo Daflon, conclama as igrejas, principalmente as do Rio de Janeiro, e os homens presbiterianos a contribuírem para a manutenção da obra: "Considero este mais um desafio para o trabalho masculino e para toda a nossa IPB, mas principalmente para as IPBs do Rio de Janeiro. Peço o apoio dos presidentes de sinodais, federações e UPHs bem como a todos os secretários de ação social para que se envolvam e participem ativamente desta ação". Para saber mais sobre o Centro Bom Samaritano para a Terceira Idade, entre em contato com o Pb. Paulo Daflon. Os telefones dele são (021) 2662-2216 e o (021) 9775-4822.
FONTE: Brasil Pesbiteriano.
Centro para idosos é inaugurado em Nova Iguaçu

Foi inaugurado, nesta terça-feira, Centro Bom Samaritano para Terceira Idade - unidade assistencial Professor Dr. Mário Antonio Sayeg, no bairro Califórnia, em Nova Iguaçu. O local vai abrigar 100 idosos e tem capacidade para atender diarimante outros 50 pacientes ambulatoriais, no chamado Centro de Convivência.
O objetivo da unidade é modificar o conceito de asilo e, com um amplo espaco, oferecer também atividades culturais e educacionais, como aulas de artesanato e de informática. Os idosos terão acesso gratuito a consultas médicas, de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e orientações sobre cuidados com a alimentação.
O encaminhamento dos idosos será feito por meio de instituições ligadas a Secretaria Estadual de Assistência Social.
O governador Sérgio Cabral esteve presente à cerimônia de abertura do Centro. Ele considerou o local o início de um novo padrão de atendimento e que deve servir de exemplo para todos os municípios.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/centro-para-idosos-inaugurado-em-nova-iguacu-370053.html#ixzz1bkVYpIin


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LAR DA TERCEIRA IDADE

30 de Junho de 2010


A população idosa da Baixada Fluminense poderá contar em breve com os serviços do Centro Bom Samaritano para a Terceira Idade  - Unidade Assistencial Prof. Dr. Mário Antônio Sayeg. A instituição já foi inaugurada em Nova Iguaçu, e oferecerá moradia e atendimento médico, além de atividades recreativas para os idosos. Trata-se de uma parceira entre o governo do estado,  a Associação Amor e Vida, e a Igreja Presbiteriana.
Dona de uma pensão em Nova Iguaçu, Euridice Teixeira, de 81 anos, aprovou o centro:

- O espaço é ótimo! Isso aqui vai ser muito útil. As pessoas de mais idade sempre precisam de médico -  comenta Euridice, também moradora da região.
A aposentada Maria Lúcia Salgado, de 74 anos, mora em Nova Iguaçu e pretende contar com os serviços médicos do Centro Bom Samaritano.

- É muito reconfortante saber que tem esse centro para quando eu e meu companheiro precisarmos -  conta ela, que sofre de osteosporose e diabetes e não tem plano de saúde. -  Além disso, esse lugar parece que vai funcionar muito bem. Depois vou voltar aqui para conhecer melhor todas as atividades que o centro vai oferecer.

O Centro Bom Samaritano tem capacidade para receber 100 idosos para moradia e oferecerá atendimento de clínica médica, geriatria e fisioterapia. Além disso, o espaço contará com um centro de conveniência com capacidade para receber mais 50 idosos diariamente, e que oferecerá atividades de educação física, sociais e culturais, como uma lan-house com instrutores, que ajudará a promover a inclusão digital na terceira idade. Os idosos poderão contar ainda com nutricionistas, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais.

- Esse centro marca um novo padrão de atuação na área de assistência e atendimento à terceira idade - destacou o governador Sérgio Cabral, presente à inauguração do centro, na terça-feira, dia 29 de junho.

A previsão é de que o novo centro comece a funcionar em agosto.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estudo afirma que quem é voluntário vive mais

A pesquisadora Sarah Konrath, da Universidade de Michigan

http://portaldovoluntario.v2v.net/blogs/112818/posts/12540


Além de fazer bem para quem precisa, realizar atividades voluntárias aumenta a expectativa de vida, mas somente quando o voluntário tem em mente melhorar a vida alheia e não só a sua. Esta é a conclusão de um estudo liderado por Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis, pesquisadoras do Programa Interdisciplinar de Empatia e Altruísmo da Universidade de Michigan (EUA). Em entrevista ao Portal do Voluntário, elas explicam a relação entre longevidade e voluntariado.
A pesquisa analisou dados de 10 mil pessoas. Os números mostraram que as pessoas que se tornaram voluntárias por desejarem ajudar o próximo viveram, em média, quatro anos mais do que quem se dedicou ao voluntariado por razões definidas como “egoístas” (por exemplo, melhorar o currículo, aprender uma nova ativdade etc). Este grupo, aliás, não tem benefícios de saúde quando comparado com aqueles que não são voluntários.
As razões para a longevidade, de acordo com as pesquisadoras, são fisiológicas (o voluntariado estimula a produção de hormônios que combatem o estresse) e sociais (geram sensação de bem estar e podem diminuir a sensação de rotina), mas envolvem outras questões, que podem ser conhecidas na entrevista abaixo:
O estudo busca ligar voluntariado e longevidade. Quais são as conclusões?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: Descobrimos que adultos mais velhos, que realizam atividades voluntárias, vivem mais, porém este efeito é gerado por aqueles que são voluntários por querer ajudar os outros. Essas pessoas têm propensão a viver quatro anos mais que os não voluntários, enquanto pessoas que se voluntariam para beneficiar principalmente a si mesmas não vivem mais que não voluntários.
Por que escolher essas variáveis para conduzir o estudo? Qual a importância delas?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: Nossa equipe recentemente descobriu que traços de empatia estavam ficando menos comuns entre universitários americanos nos últimos anos (a pesquisa pode ser lida aqui). Quando falamos com as pessoas sobre essas descobertas, muitos dizem que não faz sentido, pois a quantidade de gente fazendo atividades voluntárias parece ter se mantido ou mesmo crescido entre os jovens. Começamos a pensar sobre as razões que as pessoas têm para se dedicar ao voluntariado e como algumas vezes nos voluntariamos para obter benefícios pessoais. Foi natural examinar se esses motivos afetam a saúde.
Quais são, então, as características daqueles que são voluntários e vivem mais?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: Em nossa análise, controlamos estatisticamente todos os tipos de variáveis que podem influenciar a longevidade, como idade, gênero, estado civil, saúde mental e física etc. Descobrimos que a motivação para o voluntariado importa mesmo quando todos esses fatores são considerados. Em outras
 
A co-autora do estudo,
Andrea Fuhrel-Frobis
palavras, não basta dizer que esses voluntários são mais saudáveis ou conectados à sociedade —eles simplesmente têm razões voltadas para os outros na hora de decidir ajudar terceiros.
Qual a relação entre o voluntariado e a vida mais longa, afinal? Qual o mecanismo por trás disso?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: As pessoas que ajudam outras por motivos altruístas como verdadeiramente ajudar terceiros, em oposição ao voluntariado para “sair de casa”, diminuem a reação cardiovascular e aumentam a produção de hormônios protetores como a oxitocina. Chamamos este conjunto de reações fisiológicas de “sistema de acolhimento”, pois é similar ao do cuidado da mãe com crianças. A ativação constante desse sistema provavelmente enfraquece os efeitos negativos de longo prazo do estresse, que são ligados a todo tipo de doença grave, como males cardiovasculares e câncer.
O voluntariado pode ser visto como uma troca e não só uma forma de ajudar o outro?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: Racionalmente, o voluntariado envolve o fornecimento de um serviço a outra pessoa. Algumas vezes, oferecer este serviço possui custos para o voluntário -toma tempo e energia e pode ser estressante. É natural as pessoas pesarem custos e benefícios antes de decidirem ajudar. Apenas esperamos que as pessoas decidam voluntariar e que a razão que as mova seja predominantemente ajudar aos outros.
O que uma campanha de estímulo ao voluntariado deve focar?
Sara Konrath e Andrea Fuhrel-Forbis: Não há provas empíricas mostrando que as pessoas que são voluntárias pensando nos outros têm mais benefícios físicos, mas sentimos que as campanhas de recrutamento deveriam focar mais em como os voluntários podem ajudar a fazer a diferença na vida alheia do que no que eles podem receber como resultado da atividade.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DEUS É BOM SEMPRE!!!!

Bom amigos,

    vocês tem acompanhado nosso caminhar por "vales de ossos secos" e sou grato a Deus por suas orações em favor a nossa familia. Saiba que são de muita importância para nos manter renovados a cada dia.  Como nós, há outras familias que também passam por momentos difíceis, saúde, finanças, familiar, relacionamentos e tantos outros problemas.  Somos orientados que "nesse mundo encontraríamos aflições e que deveríamos ter bom ânimo". É no Evangelho de João que encontramos no versículo 33 do capítulo 16, que aliás é o próprio Mestre de fala: "Tenho vos dito isso, par que em mim tenhais paz, no mundo tereis aflições, mas tende com ânimo; eu venci o mundo."   Deveríamos estar 'ligados' ou preparados para as aflições desse 'mundo', e dificulta ainda mais nossa perspectiva quando Jesus diz haver possibilidade de paz nesses momentos. Certo que somente nEle encontraremos essa paz.  sabemos que somente com uma vida de 'comunhão' ou conhecimento dEle haveremos de conseguir ter PAZ.  Mas somos de fato abalados e estremecidos quando há turbulência. Falta-nos Fé para permanecermos convictos em nosso caminhar. Não é confortável imaginar a respeito da possibilidade que somos passíveis de sofrimento nessa caminhada, não deveríamos ficar surpresos pois vivemos em um mundo caído e habitado por pecadores. Piora tudo quando nos relacionamos com pessoas que sofrem, não sabemos bem como assistir, pois não temos 
em nós mesmos respostas para o sofrimento humano. Até por que vendo o sofrimento no outro reproduzimos em nós a possibilidade de também sofrer. 
     Na Bíblia encontramos muitos textos que aborda questões do sofrimento, no entanto como não é algo 'interessante' sempre somos levados para textos de vitória e prosperidade. Complica ainda mais um pouquinho quando somos levados a querer compreender sobre a soberania divina e sem falar nos propósitos divinos em nossa caminhada (em nosso viver).  Deus é soberano sobre tudo e todos, até mesmo o sofrimento. Deveríamos em vez de alimentar questionamentos sobre Deus em relação ao sofrimento, experimentar Deus no sofrimento. (Êx 4:11; 1 Sm 2:2-7; Dn 4:34-35:Pv16:9; Sl 60:3 Is 45-7).
     Encontramos também na Bíblia que Deus é bom. Apesar de ser difícil compreender, Deus através de sua bondade está junto em nossas dores. ( Sl25.7-8; 34:8-10; 33:5; 100:5; 136; 145:4-9).   Veremos que o propósito de Deus em nosso viver em meio ao sofrimento, seja para nossa redenção, seja como uma ferramenta divina usada para operar Seu propósito redentor em nós ( Rom 8:17; 2 Co 1:3-6: Fp 2:5-9; Tg 1:2-8; 5:10-11).
Razões para o sofrimento: viver no mundo caido, a nossa natureza carnal, sofremos por causa de outros contra nós (preconceito e ataques pessoais), o inimigo de nossas almas e também pelo bom propósito divino ( Quem permitiu (autorizou) o sofrimento de JÓ ?).  Vivemos não para nossa glória pessoal e sim para Glorificar a Deus.  Nessa vida somos 'Embaixadores do Rei', uma frase que resume a vida de um cristão é essa ' não vivo eu, mas Cristo vive em mim (Apóstolo Paulo em sua carta aos Gálatas).  Como capelão hospitalar, sei perfeitamente que sou um 'sofredor' que foi chamado por Deus para ministrar a outras pessoas que sofrem (ainda aprendendo), devemos nos identificar com os que sofrem. Aprendo tendo como exemplo o Mestre, o maior capelão, o maravilhoso Conselheiro em passagens como Hb 2:10-12: " Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles.  Ora, tanto o que santifica quanto os que são santificados provêm de um só. Por isso Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos. Ele diz: 'Proclamarei o teu nome a meus irmãos; na assembléia te louvarei".   Nessa passagem vemos Cristo se identificando conosco, estamos na mesma familia, uma identidade compartilhada. Estamos com Cristo na família daqueles que sofrem. " A essencia de nossa irmandade com Cristo e com outras pessoas é o sofrimento".

   DEUS É BOM SEMPRE!!!!

Segunda carta de Paulo a igreja em  Corinto: "Bendito seja o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdia e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angustia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.  Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.  Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos. A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação.  Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foia cima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim em Deus que ressucita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo beneficio que nos foi concedido por meio de muitos." ( 2 Co 1.3-11)

Di spõe sobre a c r iação do ser v i ço v o l u n t á r i o d e c a p e l a n i a h o s p i t a l a r .

http://spl.camara.rj.gov.br/spldocs/pl/2003/pl1207_2003_003171.pdf


C Â M A R A   M U N I C I P A L   D O   R I O   D E   J A N E I R O



Di spõe  sobre a  c r iação do  ser v i ço 
v o l u n t á r i o   d e   c a p e l a n i a   h o s p i t a l a r .  



A u t o r :   V e r .   E d i m í l s o n   D i a s
A   C â m a r a   M u n i c i p a l   d o   R i o   d e   J a n e i r o  
d   e   c   r   e   t   a :
Ar t .  1º  Fi ca  c r iado nos  hospi tai s  da  rede of i c ial  do muni c ípio o  ser v i ço  voluntár io 
de  capelania hospi talar .
A r t .   2 º  O  s e r v i ç o   d e   c a p e l a n i a   d e s t i n a-s e   a o   a t e n d ime n t o   e s p i r i t u a l   d e   p a c i e n t e s  i n t e r n a d o s   o u   em  t r a t ame n t o   amb u l a t o r i a l l   e   d e   s e u s   f ami l i a r e s .
P a r á g r a f o   ú n i c o .  O  s e r v i ç o   d e   a t e n d ime n t o   e s p i r i t u a l   s ome n t e   se                                                          
d a r á   p o r   s o l i c i t a ç ã o   d o   p a c i e n t e ;   o u   d e   s e u s   f ami l i a r e s ,   em  c a s o   d e   s e u impedimento.
A r t .   3 º   A   c a p e l a n i a   s e r á   e x e r c i d a  me d i a n t e   a   c e l e b r a ç ã o   d e   t e rmo   d e   a d e s ã o  a s s i n a d o   e n t r e   a   d i r e ç ã o   d e   c a d a   u n i d a d e   h o s p i t a l a r   e   o   p r e s t a d o r  d o   s e r v i ç o  voluntár io.
§ 1 º  O  s e r v i ç o   é   i n t e g r a lme n t e   s u b o r d i n a d o   à   d i r e ç ã o   d a   u n i d a d e ,   à   q u a lc o m p e t e :
I . d e c i d i r   s o b r e   a   c o n v e n i ê n c i a   d a   a s s i n a t u r a   d o   t e rmo   d e   a d e s ã o   t a l c o m o   p r o p o s t o ;



I I . a   q u a l q u e r   m o m e n t o ,   r e v o g a r   o   t e r m o   d e   a d e s ã o   e m   v i g o r   o u
s u s p e n d e r   t emp o r a r i ame n t e   o   s e r v i ç o ,   s e   a s s im  j u l g a r   n e c e s s á r i o   a o  
b om  a n d ame n t o   d o s   s e r v i ç o s   h o s p i t a l a r e s ,   d a n d o   c i ê n c i a   e
jus t i f i cat i va de  tal   fato à Sec retar ia Muni c ipal  de Saúde;
I I I . a c e i t a r   o u   n ã o   a s   i n d i c a ç õ e s   d o s   v o l u n t á r i o s — aux i l iares  e
v i s i t a d o r e s   —  f e i t a s   p el o   C a p e l ã o ,   d e t e rmi n a n d o-lhe a  subs t i tui ção 
daquele que por  qualquer  meio prejudi car ,  obs t rui r  ou  imi s cui r -s e   n o s  
s e r v i ç o s   d e   s a ú d e .
I V . e s t a b e l e c e r :  
a )   o   n úme r o   d e   v o l u n t á r i o s ;
b )   h o r á r i o   d o   a t e n d ime n t o ,   o b r i g a t o r i ame n t e   f o r a   d o s   h o r á r i o s   d e  
v i s i ta;  e
c) lim i t e s   f í s i c o s   d e   a t u a ç ã o   d o   s e r v i ç o ;
§ 2 º    O  v o l u n t á r i o   n ã o   p o d e r á ,   s o b   n e n h um  p r e t e x t o ,   t r a n s i t a r   p e l o
h o s p i t a l   f o r a   d o s   h o r á r i o s   e   á r e a   e s t a b e l e c i d o s .
§ 3 º   A   e q u i p e   t r a b a l h a r á   o b r i g a t o r i ame n t e   c om  u n i f o rme ,   em mo d e l o
di s t into daquele usado pelo  corpo  funci o n a l ,   e   p o r t a n d o   c r a c h á   d e
ident i f i cação espec í f i co da  função  fornec ido pela di reção do hospi tal ,
identificando-s e   s emp r e   q u e   s o l i c i t a d o   p o r   f u n c i o n á r i o   o u   p a c i e n t e .
A r t .   4 º   A   c a p e l a n i a   s e r á   o r i e n t a d a   p o r   um  C a p e l ã o   t i t u l a r   v o l u n t á r i o ,
p r e f e r e n c i a lme n t e ,  f o r m a d o   e m   T e o l o g i a .
§ 1º   -  N a   imp o s s i b i l i d a d e   d e   s e   a t e n d e r   a o   d i s p o s t o   n o   c a p u t ,   o   s e r v i ç o  
p o d e r á   s e r   c o o r d e n a d o   p o r   l e i g o   q u e   a p r e s e n t e   c o n d i ç õ e s   p a r a   t a l .
§ 2º   - O  s e r v i ç o ,   em  h i p ó t e s e   a l g uma ,     p o d e r á   e s t a r   v i n c u l a d o   a   q u a l q u e r  
rel igião espec í f i ca  e  a c e i t a r á   r e p r e s e n t a n t e s   d o s   d i f e r e n t e s   c r e d o s
e x i s t e n t e s   n o   p a í s ,   r e s p e i t a d o s   o s   p r e c e i t o s   d a   C o n s t i t u i ç ã o   F e d e r a l .
A r t . 5 º   A   e q u i p e   d a   c a p e l a n i a   s e r á   f o rma d a   p o r   v o l u n t á r i o s   s e l e c i o n a d o s   p e l o  
C a p e l ã o ,   o b s e r v a d a s   a s   s e g u i n t e s   c o n d i ç õ e s  mí n ima s :
I . e n t r e v i s ta   p e s s o a l   c o m   o   C a p e l ã o ,   e m   q u e   s e r á   e x p r e s s a   a   r a z ã o  
que o  faz  procurar  o  ser v i ço  voluntár io de  capelania hospi talar .
I I . par t i c ipação  integral  no  cur so bás i co de  capelania hospi talar .



P a r á g r a f o   ú n i c o .   É   c o n d i ç ã o   f u n d ame n t a l   p a r a   a   i n s c r i ç ã o   n o   c u r s o   b á s i c o  d e  
capelania hospi talar  a  ident i f i cação do  candidato  junto à di reção da unidade 
me d i a n t e   a   a p r e s e n t a ç ã o   d o s   i t e n s   s e g u i n t e s :
I . cédula of i c ial  de  ident idade;
I I . d u a s   f o t o s   r e c e n t e s ;
I I I . c omp r o v a n t e   d e   r e s i d ê n c i a .
A r t . 6 º  - São  responsabi l idades  do Capelão  t i tular :
I . mi n i s t r a r   c u r s o   d e   c a p e l a n i a   p a r a   i n t e r e s s a d o s   em  i n t e g r a r   a   e q u i p e  
d e   v o l u n t á r i o s ;
I I . s e l e c i o n a r   o s   v o l u n t á r i o s   d e   s u a   e q u i p e   e   s u p e r v i s i o n a r   s e u   t r a b a l h o ;
I I I . c o o r d e n a r   o   s e r v i ç o   d e   c a p e l a n i a   h o s p i t a l a r ,   r e s p o n d e n d o   p e l o
s e r v i ç o   j u n t o   à   d i r e ç ã o ;
I V . fornecer  à di r eção  relatór ios  bimes t rai s  ou quando  sol i c i tado;  e
V . a p r o v a r   o  ma t e r i a l   r e l a t i v o   a o s   s e r v i ç o s   d e   a t e n d ime n t o   e s p i r i t u a l   a  
ser  di s t r ibuído dent ro do hospi tal .
A r t . 7 º  O  c u r s o   b á s i c o   d e   c a p e l a n i a   h o s p i t a l a r   s e r á   r e a l i z a d o   p e r i o d i c ame n t e ,
s e m p r e   d e   a c o r d o   c o m   as   c o n v e n i ê n c i a s   d a   u n i d a d e   d e   s a ú d e ,   c om  d u r a ç ã o  
mí n ima   d e   7   h o r a s / a u l a   e   s e u   c o n t e ú d o   a b r a n g e r á   o r i e n t a ç õ e s   s o b r e   o   s e r v i ç o  
d e   c a p e l a n i a ,   n o ç õ e s   d e   a c o n s e l h ame n t o   r e l i g i o s o ;   a s s e p s i a   e   c omp o r t ame n t o  
ét i co no ambiente hospi talar .
A r t . 8 º   Em  h i p ó t e s e   a l g uma,  poderá um  voluntár io  imi s cui r -s e   n o s   p r o c e d ime n t o s  
r e g u l a r e s   d e   f u n c i o n ame n t o   e   a t e n d ime n t o   d o   h o s p i t a l ,   s em  a   e x p r e s s a
a u t o r i z a ç ã o   d a   d i r e ç ã o ,   o u   d e  mé d i c o   em  c a s o   d e   r i s c o   d e   v i d a .
§   1 º   S e r á   ime d i a t a   a   d i s p e n s a   e   r emo ç ã o   d o   h o s p i t a l   d e   i n t e g r a n t e   d a  
ca p e l a n i a   q u e   o f e r e c e r   q u a l q u e r   t i p o   d e   a l ime n t o ,   u s o   o u  ma n u s e i o   d e  
me d i c a ç ã o ,   i g u a lme n t e   p r o i b i d a   a  mo v ime n t a ç ã o   d e   p a c i e n t e ,   s em  o
c o n s e n t ime n t o   d e  mé d i c o   p o r   e l e   r e s p o n s á v e l .





§ 2 º  O  t r a b a l h o   d e  mé d i c o s ,   e n f e rme i r o s   e   a f i n s   s e r á   s emp r e   p r i o r i t á r i o   e  
s u a  o r i e n t a ç ã o   s e r á   a c a t a d a   p o r   t o d a   a   e q u i p e   d e   c a p e l a n i a .
Ar t .9º  A di reção do hospi tal  poderá des ignar  espaço  f í s i co a  ser  ut i l i zado pelo 
Capelão  t i tular  para ent rev i s tas ,   reuniões  e guarda do mater ial  ut i l i zado



A r t . 1 0 .  O  s e r v i ç o   v o l u n t á r i o   d e   c a p e l a n i a   h o s p i t a l a r ,   em  q u a l q u e r   n í v e l ,   n ã o   g e r a  
v í n c u l o   emp r e g a t í c i o ,   n em  o b r i g a ç ã o   d e   n a t u r e z a   t r a b a l h i s t a ,
prev idenc iár ia ou af im.
A r t . 1 1 .   E s t a   L e i   e n t r a   em  v i g o r   s e s s e n t a   d i a s   a p ó s   a   d a t a   d e   s u a   p u b l i c a ç ã o .
Plenário Teotônio Villela, 27 de fevereiro de 2003.
ED I M Í L S O N  DI A S
V e r e a d o r