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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS - capitulo 1

Capítulo 1 - BREVE NOTÍCIA HISTÓRICA SÔBRE OS HOSPITAIS EM GERAL

MINISTÉRIO DA SAÚDE;  DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE ;DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR
Rio de Janeiro, 1944.  Reedição de 1965.



A palavra hospital é de raiz latina (Hospitalis) e de origem relativamente
recente. Vem de hospes – hóspedes, porque antigamente nessas casas de
assistência eram recebidos peregrinos, pobres e enfermos. O têrmo hospital tem
hoje a mesma acepção de nosocomium, de fonte grega, cuja significação é – tratar
os doentes – como nosodochium quer dizer – receber os doentes. Outros vocábulos
constituíram-se para corresponder aos vários aspectos da obra de assistência:
ptochodochium, ptochotrophium, asilo para os pobres; poedotrophium, asilo para
as crianças; orphanotrophium, orfanato; gynetrophium, hospital para mulheres;
zenodochium, xenotrophium, refúgio para viajantes e estrangeiros; gerontokomium,
asilo para velhos; arginaria, para os incuráveis.
Hospitium era chamado o lugar em que se recebiam hóspedes. Dêste
vocábulo derivou-se o têrmo hospício. A palavra hospício foi consagrada
especialmente para indicar os estabelecimentos ocupados permanentemente por
enfermos pobres, incuráveis e insanos. Sob o nome de hospital ficaram designadas
as casas reservadas para tratamento temporário dos enfermos. Hotel é o têrmo
empregado com a acepção bem conhecida e universal.
No concílio de Orleans, ocorrido em 549, o Hôtel Dieu de Lyon, criado em
542, por Childebert, foi designado sob o nome de xenodochium. Era destinado a
receber pobres, órfãos e peregrinos. Vários “hospitais” para escolares e peregrinos
foram criados em Paris – o hospital dos escolares de São Nicolau do Louvre, em
1187; o hospital do Santo Sepulcro, em 1326, para receber peregrinos de
Jerusalém; o hospital de Santa Catarina, para abrigar apenas por três dias os
desocupados. O têrmo hospital era, pois, impreciso, nesta época, em relação ao
conceito atual.
O hospital tem sua origem em época muito anterior à era cristã, não
obstante a opinião de autores que se têm esforçado para demonstrar o contrário.
Não há dúvida, porém, que o cristianismo impulsionou e desvendou novos

horizontes aos serviços de assistência, sob as mais variadas formas.
ROUBAUD procurou estabelecer provas em favor da origem cristã dos
hospitais. O Larousse do Século XX, erradamente, assinala o primeiro hospital
como tendo sua origem no fim do século IV com o hospital de São Basílio fundado
em 368. Os templos de Saturno considerados como primórdios da escola médica
existiram muitos séculos antes de Cristo. Segundo MAC EACHERN, tais templos
caracterizaram os hospitais egípcios.
O Larousse do século XX cita e apresenta a estampa de um templo de
Saturno, situado no Forum romano. Sua origem dataria dos tempos de Tullus
Hostilius ou de Lucius Tarquinius. Tudo isso é muito confuso pois Hostilius
morreu no ano 630 A.C. e Tarquínio – o Soberbo – em 44 A.C. O templo citado
não teve, entretanto, finalidade hospitalar.
NA BABILÔNIA, a prática da medicina começou no mercado. Pode-se dizer
que o mercado foi o hospital daquela época. Segundo HERÓDOTO, o grande
historiador de Halicarnassus (Livro I-197):
“Os doentes eram conduzidos ao mercado, porque não existiam médicos. Os que passavam
pelo doente interpelavam-no com o intuito de verificar se êles próprios tinham sofrido o mesmo mal ou
sabiam de outros que tivessem tido. Podiam assim propor o tratamento que lhes fôra eficaz ou eficaz na
cura de pessoas de suas relações. E não era permitido passar pelo doente em silêncio. Todos deviam
indagar a causa da sua moléstia.”
Não é verídica a primeira asserção de HERÓDOTO negando a existência de
médicos naqueles tempos primitivos, nem é exata a afirmativa que gozavam os
sacerdotes das duas grandes ordens dos salmistas e mágicos e dos profetas ou
adivinhadores. Mas no último período da história assírio-babilonesca começaram a
tomar corpo os estudos médicos. Versaram principalmente sôbre preparados
vegetais e minerais sôbre antídotos contra venenos de serpente e escorpiões e sôbre
tratamentos diversos em que o “encantamento” era tido em grande conta. A
profissão médica foi, destarte, estabelecida naquela região do globo. Segundo
GARRISSON (Código Hammurabi – 2.250 A.C.), a remuneração dos médicos estaria
mesmo cuidadosamente regulamentada por lei, em certa época daquela civilização.
A abertura de um abcesso no ôlho com lanceta de bronze, por exemplo, custava 10
“shekels” de prata para os ricos, 2 a 5 para os pobres. Se o paciente falecia ou
perdia o órgão visual era o operador severamente castigado: tinha sua mão cortada,
no caso do cliente rico e, no caso de um escravo, era obrigado a dar-lhe substituto
quando morria ou metade do valor da operação, ocorrendo a inutilização do ôlho.
Os médicos assírio-babilonescos exerceram sua atividade até no Egito, onde
eram chamados para consulta. Existiam especialistas e a remuneração era farta.
Conhecem-se os nomes de alguns entre os que exerceram a profissão no primeiro
milenário antes de Jesus Cristo.
Arad Nanâ, médico de Asarhaddon (681-669 A.C.), deixou escrita a história
do tratamento ocular de um pequeno princípe:
“Arad Nanâ ao rei meu senhor. Arad Nanâ é teu servidor; mil e mil votos pelo rei meu senhor.
Possam o deus Ninourta e a deusa Goula trazer felicidade e saúde ao rei meu senhor. Mil votos para a
criança cuja ôlho está doente. Eu coloquei um penso sôbre o seu rosto. Ontem, à tarde, retirei o penso e
também a compressa que estava em baixo. Havia sangue ou pus no penso apenas do tamanho da
extremidade do dedo mínimo. Qualquer que seja o deus, entre os teus, responsável pela melhora, sua
ordem foi bem executada. Mil votos. Que o coração do rei meu senhor esteja apaziguado. Em 7 ou 8
dias o doente ficará bom”.
Textos médicos ou para médicos dos tempos assírio-babilonescos, os mais
remotos da história da medicina, oferecem documentos sôbre a atividade médica na
Mesopotânia, desde três mil anos antes da era cristã. Consistem de peças de argila
sôbre os quais foram traçados, com estilete, sinais cuneiformes da escritura assíria.
A maior parte, conservada no Museu Britânico, é oriunda da bliblioteca do
palácio de NINIVE e foi reunida pelo rei ASSUBANIPAL (668-625 A.C.).
Missões americanas e alemãs encontraram grande número dêsses preciosos
documentos.
Mais de um milhar dessas peças completas ou fragmentadas descrevem
casos clínicos e terapêuticos ou estabelecem prognósticos. Encontram-se
prescrições, formulários e até tratados, compostos de várias peças. Algumas datam
de dois mil anos antes da nossa era. Receitas simples ou mais complexas indicam
sobretudo a puridicação por meios físicos e o encantamento.
* * *
O sacrifício de animais (cabrito) estava em voga já nessa época.
Não pretende êste trabalho traçar a história da medicina e sim esboçar,
muito sumàriamente, as origens dos hospital. As referências históricas que não se
enquadrem perfeitamente neste programa visam apenas entrosar aspectos
interessantes dos estudos e do exercício profissional com a história particular das
organizações nosocomiais.
* * *
A história da medicina tem suas origens em época bem mais remota que a
dos hospitais. O homem preocupado, a princípio, apenas com o bem estar de sua
família, foi obrigado, com o correr dos tempos e para sua própria defesa, a se
interessar pela saúde dos seus semelhantes, quando o aumento da população e a
intensificação do trafégo demonstraram a necessidade de proteção coletiva.

Arad Nanâ, médico de Asarhaddon (681-669 A.C.), deixou escrita a história
do tratamento ocular de um pequeno princípe:
“Arad Nanâ ao rei meu senhor. Arad Nanâ é teu servidor; mil e mil votos pelo rei meu senhor.
Possam o deus Ninourta e a deusa Goula trazer felicidade e saúde ao rei meu senhor. Mil votos para a
criança cuja ôlho está doente. Eu coloquei um penso sôbre o seu rosto. Ontem, à tarde, retirei o penso e
também a compressa que estava em baixo. Havia sangue ou pus no penso apenas do tamanho da
extremidade do dedo mínimo. Qualquer que seja o deus, entre os teus, responsável pela melhora, sua
ordem foi bem executada. Mil votos. Que o coração do rei meu senhor esteja apaziguado. Em 7 ou 8
dias o doente ficará bom”.
Textos médicos ou para médicos dos tempos assírio-babilonescos, os mais
remotos da história da medicina, oferecem documentos sôbre a atividade médica na
Mesopotânia, desde três mil anos antes da era cristã. Consistem de peças de argila
sôbre os quais foram traçados, com estilete, sinais cuneiformes da escritura assíria.
A maior parte, conservada no Museu Britânico, é oriunda da bliblioteca do
palácio de NINIVE e foi reunida pelo rei ASSUBANIPAL (668-625 A.C.).
Missões americanas e alemãs encontraram grande número dêsses preciosos
documentos.
Mais de um milhar dessas peças completas ou fragmentadas descrevem
casos clínicos e terapêuticos ou estabelecem prognósticos. Encontram-se
prescrições, formulários e até tratados, compostos de várias peças. Algumas datam
de dois mil anos antes da nossa era. Receitas simples ou mais complexas indicam
sobretudo a puridicação por meios físicos e o encantamento.
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O sacrifício de animais (cabrito) estava em voga já nessa época.
Não pretende êste trabalho traçar a história da medicina e sim esboçar,
muito sumàriamente, as origens dos hospital. As referências históricas que não se
enquadrem perfeitamente neste programa visam apenas entrosar aspectos
interessantes dos estudos e do exercício profissional com a história particular das
organizações nosocomiais.
* * *
A história da medicina tem suas origens em época bem mais remota que a
dos hospitais. O homem preocupado, a princípio, apenas com o bem estar de sua
família, foi obrigado, com o correr dos tempos e para sua própria defesa, a se
interessar pela saúde dos seus semelhantes, quando o aumento da população e a
intensificação do trafégo demonstraram a necessidade de proteção coletiva.

Arad Nanâ, médico de Asarhaddon (681-669 A.C.), deixou escrita a história
do tratamento ocular de um pequeno princípe:
“Arad Nanâ ao rei meu senhor. Arad Nanâ é teu servidor; mil e mil votos pelo rei meu senhor.
Possam o deus Ninourta e a deusa Goula trazer felicidade e saúde ao rei meu senhor. Mil votos para a
criança cuja ôlho está doente. Eu coloquei um penso sôbre o seu rosto. Ontem, à tarde, retirei o penso e
também a compressa que estava em baixo. Havia sangue ou pus no penso apenas do tamanho da
extremidade do dedo mínimo. Qualquer que seja o deus, entre os teus, responsável pela melhora, sua
ordem foi bem executada. Mil votos. Que o coração do rei meu senhor esteja apaziguado. Em 7 ou 8
dias o doente ficará bom”.
Textos médicos ou para médicos dos tempos assírio-babilonescos, os mais
remotos da história da medicina, oferecem documentos sôbre a atividade médica na
Mesopotânia, desde três mil anos antes da era cristã. Consistem de peças de argila
sôbre os quais foram traçados, com estilete, sinais cuneiformes da escritura assíria.
A maior parte, conservada no Museu Britânico, é oriunda da bliblioteca do
palácio de NINIVE e foi reunida pelo rei ASSUBANIPAL (668-625 A.C.).
Missões americanas e alemãs encontraram grande número dêsses preciosos
documentos.
Mais de um milhar dessas peças completas ou fragmentadas descrevem
casos clínicos e terapêuticos ou estabelecem prognósticos. Encontram-se
prescrições, formulários e até tratados, compostos de várias peças. Algumas datam
de dois mil anos antes da nossa era. Receitas simples ou mais complexas indicam
sobretudo a puridicação por meios físicos e o encantamento.
* * *
O sacrifício de animais (cabrito) estava em voga já nessa época.
Não pretende êste trabalho traçar a história da medicina e sim esboçar,
muito sumàriamente, as origens dos hospital. As referências históricas que não se
enquadrem perfeitamente neste programa visam apenas entrosar aspectos
interessantes dos estudos e do exercício profissional com a história particular das
organizações nosocomiais.
* * *
A história da medicina tem suas origens em época bem mais remota que a
dos hospitais. O homem preocupado, a princípio, apenas com o bem estar de sua
família, foi obrigado, com o correr dos tempos e para sua própria defesa, a se
interessar pela saúde dos seus semelhantes, quando o aumento da população e a
intensificação do trafégo demonstraram a necessidade de proteção coletiva.

Não conheciam os indús a ligadura dos vasos, mas eram exímios em
numerosos processos operatórios, como os de amputação, excisão de tumores,
remoção de hérnias, extração de catarata, cirurgia plástica etc. Dispunha de mais de
uma centena de instrumentos cirúrgicos.
Considerável foi a influência do budismo na propagação das instituições
hospitalares.
O príncipe Gautama, seu fundador, construiu hospitais e nomeou um
médico para cada dez cidades. Seu filho Upatise seguiu-lhe as pègadas. É o que
consta da literatura indú, segundo MAC EACHERN.
VITOR ROBINSON refere-se aos bens equiparados hospitais da Índia budista.
Relata êste autor que na Pali, narrativa conhecida como Maharansa, a grande
crônica de mil anos da história de Ceilão, é relatado o seguinte episódio: Dutha
Gamoni, sentindo que os seus dias na terra estavam por findar (161 A.C.), pediu
que fôssem lidos, perante êle, os documentos dos fatos de seu reinado. As últimas
palavras que o rei ouviu foram as seguintes:
"Eu tenho mantido em diferentes lugares hospitais
providos de dieta conveniente e de medicamentos, para os enfermos,
preparados por médicos".
Em um trabalho do professor LUIZ DE REZENDE PUECH (A hospitalização
através dos tempos) encontra-se uma referência aos hospitais anexos aos mosteiros
budistas no ano 543 A.C.
O mesmo A. cita 18 hospitais, em Ceilão, mantidos pelo rei Gamari em 61
A.C.
No opúsculo de REZENDE PUECH é mencionada a construção de vários
hospitais pelo rei Budhadara em 341 A.C., assim como a visita de Khorsóes à
Índia, em 500 A.C. Estudando a medicina budista, trouxe Khorsóes plantas
medicinais e drogas, fundando uma escola médica e hospitais.
Segundo GARRISON, o Ceilão possuiu hospitais nos anos de 437 e 137 antes
de Cristo. O mesmo autor relata a existência de uma inscrição, em uma rocha na
Índia, assinalando a criação de hospitais pelo rei Asoka, cêrca de 226 anos antes de
Cristo. Realmente a história nos conta que Asoka, integrado no budismo, como
membro da Ordem, mandou gravar inscrições realçando os ensinamentos de
SIDDHATTHA GAUTAMA. Trinta e cinco dessas inscrições persistem até hoje (H. G.
WELLS).
Para WELLS, Asoka foi o maior dos reis:
"Amidst the ten of thousands of monarchrs that crowd the columns of history their magesties
and graciousnesses and erenities and royal highenesses and the like, the name of Asoka shines almost
alone, a star".

continua:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_08.pdf












Um comentário:

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