AS
ORIGENS DA FILOSOFIA E A BUSCA PELA VERDADE
Já sabemos que o filosofo é aquele
que quer dar respostas precisas a certas perguntas, e, se considerarmos que a
filosofia quer dar uma explicação aos problemas do universo ( de onde vem o
mundo? quem somos? Para onde vamos? Etc ). A filosofia que
explicar o universo, a natureza, o homem.
A filosofia é uma área de estudos
que envolvem investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (
ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental.
Poderia definir filosofia como a
amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade
pelo saber, deseja saber.
De acordo com vários autores, a
Filosofia é a busca pelo conhecimento último e primordial, tido como a
sabedoria total.
Portanto, poderíamos afirmar que a
filosofia surge quando alguns gregos, insatisfeitos com as explicações que a
tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas.
Compreende-se assim, que a filosofia nasceu de uma necessidade de explicar a
razão de ser das coisas.
O pensar antes desse período, ainda
era envolto em mitos e religiosidade, o que dificultava a racionalidade
específica ( Santos 2001). O s
primeiros filósofos, não aceitando mais o mito coma a única possibilidade de
explicação da realidade, desenvolveram suas explicações sustentadas na
observação dos fenômenos da natureza.
Vemos que a filosofia nasceu de uma
necessidade de explicar a razão de ser das coisas. Se, para alguns, as narrações
fantásticas da mitologia serviam para explicar o mundo, suas catástrofes, seu
clima, sua organização, sua origem; outras pessoas começaram a procurar
respostas fora dos mitos. Os primeiros filósofos, não aceitando mais omito como
a única possibilidade de explicação da realidade, desenvolveram suas
explicações sustentadas na observação dos fenômenos da natureza. Com base naobservação empírica, eles deram as primeiras explicações científicas do
surgimento do mundo, e todas elas sem recorrer ao mito. Essa passagem da explicação mitológica à
explicação científica é o que nos interessa.
A filosofia originou-se de
inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os
valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade.
Com base na observação empírica, eles deram as primeiras explicações cintíficas
do surgimento do mundo, e todas elas sem recorrer ao mito. Essa passagem da
explicação mitológica à explicação científica é o que nos interessa nessa
apresentação. Os dois personagens
marcantes desse cenário são os portas da Grécia antiga, como Homero e Hesíodo,
e os primeiro filósofos como Tales de Mileto.
Uma vez que a filosofia surge da
busca dos seres humanos pela verdade, torna-se de suma importância compreender
como os filósofos , ao longo da história, lidaram com as questões pertinentes a
essa busca.
Todavia, só seremos capazes de
decifrar o problema da verdade se antes entendermos quais são as questões que o
envolvem.
A reflexão sobre as questões é o
momento essencial não apenas da produção filosófica, mas da própria
aprendizagem da filosofia. Como não há
tal aprendizagem sem reflexão dirigida à compreensão e ao esclarecimento das questões, nossa tarefa não poderia ser
outra senão a de elucidar as teses de alguns filósofos a partir da noção de
compreensão do problema filosófico.
A
PREEMINÊNCIA DO DIÁLOGO NA VIDA COMUNITÁRIA DA PÓLIS
A filosofia foi marcada pela
presença inegável do desejo pela verdade. Pode-se dizer que a própria filosofia
surgiu desse sentimento, mas para isso é necessário considerar a transformações
espirituais e intelectuais dos gregos no século VII e VI a.C com o aparecimento
de Pólis.
A Pólis,a cidade grega, era o centro principal
da estrutura comunitária e política da Grécia antiga. Durante muitos séculos, aquilo que chamamos
de Grécia não era um pais como nós entendemos hoje, mas sim várias
cidades-Estados (polis), independedentes e autônomas entre si. As polis
uniam-se ou se separavam de acordo com as circunstâncias e conveniências.
No período da cultura helênica( um
ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que
conquistava,) todos os ramos de atividade espiritual ou intelectual brotavam
diretamente na vida em comunidade dessa cidade,que tinham um objetivo comum:a
buscar de denominador comum ante as diferentes opiniões. Tal busca realizava-se
por meio da utilização preeminente da palavra, isto é, do diálogo, sobre todos
os outros instrumentos políticos de ação social. Então o diálogo e a dialética
que é um discurso significativo entre dois indivíduos, tornaram um instrumento
da realização política de Pólis. As opiniões opostas sobre alguma coisa deveriam
discutir ou argumentar até que se pudesse determinar qual dos contrários era
verdadeiro e qual era falso.
“A palavra” surgiu em Pólis, mas os
poetas gregos Homero e Hesíodo, concebiam o verdadeiro como revelação divina,
ou seja, algo desvelado por meio de uma palavra mítico-religiosa na revelação
das origens e princípios dos deuses e do kosmo(mundo).foi em Polis que elaborou
uma palavra –dialogo que contrapôs a essa palavra místico-religiosa dos poetas
homéricos. No entanto, que se fundamentava o discurso dos poetas gregos?
A pólis (πολις) - plural: poleis
(πολεις) - era o modelo das antigas cidades gregas, desde o período arcaico até
o período clássico, vindo a perder importância durante o domínio romano. Devido
às suas características, o termo pode ser usado como sinônimo de cidade.
Definindo um modo de vida urbano que seria a base da civilização ocidental
O
DISCURSO MÍTICO-RELIGIOSO DOS POETAS GREGOS
O discurso do poeta é o discurso de
um individuo investido de autoridade divina, sendo incontestável porque eram
revelações dadas pelos deuses. Em Teogonia
ou origem dos deuses, as revelações eram dadas pelos deuses (também conhecida
por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros
escrito por Hesíodo no séc. VIII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.)
Aletheia em grego significa à palavra e
“verdade” em português, mas para Hesíodo é “revelações”, dadas pelas Musas
filhas de Zeus e de Mnemosyne(memória) que apresentavam aos poetas a “verdade”
oculta semelhante aos fatos,devido a isso os poetas não se consideravam
inventores de suas histórias pelo ao contrário eles se auto afirmavam como
portadores de revelações divinas.O conteúdo revelado refere-se as origem do
mundo perdido há muito tempo, privado pela revelação das deusas.
A
RELAÇÃO MEMÓRIA-ESQUECIMENTO NO DISCURSO DOS POETAS GREGOS
Aedos = como
eram chamados os poetas da Grécia antiga
Homero e Hesíodo = poetas da Grécia antiga
Teogonia = também conhecida por Genealogia dos Deuses,
é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros escrito por Hesíodo no séc.
VIII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.
Hesíodo faz parte de uma geração
intermediária de cantores inspirados pelas Musas, cujos precedentes
encontram-se em Homero. Embora ele dê à sua produção um tom diferenciado da
pura narrativa épica.
Hesíodo, seguidor, como Homero, da
técnica do hexâmetro dactílico, será o primeiro a afastar-se da épica homérica,
em razão não de sua forma, mas de seu conteúdo. Diferentemente de Homero, cujo
parâmetro ético-político sustenta-se entre o heroísmo guerreiro e a
confrontação com a vontade dos deuses, o tom da poesia hesiódica, por sua vez,
é genuinamente moralizante, religioso e didático.
No proêmio da Teogonia(Genealogia
dos Deuses, é um poema mitológico) , encontramos um Hino às Musas, em tudo
semelhante aos Hinos homéricos, cujo diferencial está na relação privilegiada
que Hesíodo estabelece com as Musas.
Homero chamava de alethéia, e que nós, ao longo de nossa
hostória ocidental, traduzimos por “verdade”. Ora, “verdade” é o termo que usamos para
afirmar o estado de conformidade com
alguns princípios lógicos, ou a conformidade com os fatos ou realidades.
Contudo, também usamos a palavra “verdade” para designar aquilo que está em
contraste com o que denominamos “mentira”. Porém, este não é o sentido de alethéia
veiculado pelos gregos antigos.
Alethéia é o não-esquecido, o não-perdido, o não-oculto, ou seja, o
lembrado, o encontrado, o visto, o visível, o manifesto aos olhos da alma. Esse sentido de verdade, como
não-esquecimento, permeia todo o discurso mítico-religioso dos poetas
homéricos, transformando-o numa autêntica “mnemoécnica “ – uma espécie de
técnica de momorização.
Apesar de Hesíodo continuar
nomeando a sua atividade como canto (aoidé) (1), a distinção entre ele, Homero
e os demais aedos de sua época justifica-se de duplo modo: primeiro, pelo fato
de as Musas dirigirem-se nominalmente a ele, e segundo, pela constatação de ter
sido ele, o primeiro a assumir a autoria de seu trabalho (2). Na seqüência
desta passagem, deparamo-nos com outra expressão pela qual o bardo define a
atividade das Musas e a sua própria.
Ao apresentarem-se para Hesíodo, as
Musas habilitam-no como portador do conteúdo de seus discursos, assim como lhe
revelam o seu próprio conhecimento acerca da origem, do gênero, do ser e do
devir dos deuses do Olimpo.
Para o poeta realizar a façanha de ouvir as divinas
revelações, ele deveria aproximar-se da Musas e pedir para que elas lhe
dissessem a verdade que só poderia ser contemplada pelos deuses.
Esse discurso é mais flexível, e nele Hesíodo vem
anunciar o seu próprio critério de verdade com o aval das Musas (3). Se as
Musas homéricas pronunciam "mentiras semelhantes a fatos
verdadeiros", as Musas hesiódicas ultrapassam-nas em poder, pelo fato de
permitirem-se não apenas proferir o discurso tradicional (4), mas ainda terem o
privilégio de declarar "verdades". Detentoras desse atributo, elas
transmitem-no ao aedo beócio, responsabilizando-o pela transmissão desse mýthos
aos seus ouvintes. Hesíodo formaliza essa função ao afirmar:
Devidamente habilitado (5), o aedo
de Ascra passa a ter a competência e a autoridade necessárias para revelar os
saberes das Musas entre os mortais.
Portador dessa insígnia admirável,
o pastor ultrapassa a sua condição humana e transforma-se num homem divino, num
profeta, capaz de desvendar os mistérios do futuro e do passado, graças ao
poder divinatório e ontofânico das Musas, quando estas assim determinarem. Este
dom da clarividência elas recebem de sua mãe, Memória (Mnemosýne). Só esta é
capaz de resgatar os acontecimentos esquecidos e revelá-los às Musas. Estas,
por sua vez irão transmiti-los a seus legítimos representantes no mundo dos
homens, os aedos.
Hesíodo, além do passado, fala dos
acontecimentos vivenciados por ele mesmo, em seu próprio tempo, e ainda do
futuro. Como elo da corrente envolvendo Memória, as Musas e ele próprio, o
mesmo beneficia-se dessa relação recebendo diretamente das divindades o dom de
cantar o passado, o presente e o futuro, pois estas, no Olimpo,
Nessa correlação entre mentira
(pseudés) e verdade (alethés), se verdade for tomada como a negação de
esquecimento (léthe), isto é, como "coisas que se rememoram ou que se
tiram do esquecimento" (Brandão, 2000, p.16), então teríamos dois níveis
de antagonismos, compreendendo, por um lado, dizer mentiras (pseúdea légein)
oposto a verdades proclamar (alethéa gerýsasthai) e, por outro, mentiras
(pseúdea) contrapondo-se a fatos semelhantes (etýmoisin homoía).
AS PRIMEIRAS
EXPLICAÇÕES DAS ORIGENS DOS KÓSMOS BASEADAS NA OBERVAÇÃO DA PHÝSIS
A formação do pensamento filosófico
se deu na passagem do mito(mýthos) para a razão (lógos). Os deuses têm sua
importância relativa pela razão a partir dos elementos existentes na natureza
estudados pelos pré-socráticos, tendo sua metodologia baseada na pesquisa
bibliográfica. O método utilizado é o individuo.
Considerando os pré-socráticos como
os filósofos de uma período do pensamento grego, o qual pode ser denominado
como naturalista, visto que esses filósofos tinham como objetivo descobrir a
substãncia única, a causa, o princípio do mundo natural. È sabido que o início da filosofia deu-se no
momento em que o homem passou a buscar explicações de forma racional para os
fenômenos da natureza, e não na mitologia.
A filosofia possui um conteúdo
preciso ao nascer: é uma cosmologia.
Esta palavra é composta de duas outras: “cosmos” significa ordenado e
organizado, e “logia”, que vem da palavra “logos”, que significa pensamento
racional, conhecimento. Assim, a
filosofia nasce com conhecimento racional da ordem do mundo ou da natureza,
daí, cosmologia.
No período mitológico existiam
inúmeras explicações para todas as transformações e todos os fenômenos que
ocorriam na natureza, porém com o passar do tempo tais explicações não
satisfaziam as pessoas pela sua incoerência. Surgiu então a necessidade de
colher informações precisas e racionais sobre tais coisas.
Os primeiros filósofos, como
buscavam as suas respostas na natureza e também viam por meio desta as
explicações sobre a origem, as transformações e a ordem de todas as coisas que ocorriam
se perguntavam como tais transformações poderiam ocorrer, buscavam entender
qual era o início de todas as coisas.
Para melhor compreensão, pense: “o
que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?”. A partir desse pensamento podemos
comparar os questionamentos que faziam os primeiros filósofos.
O movimento que fazia a natureza
(kínesis) explicaria como o mundo se transforma permanentemente. Tudo o que há
no mundo vive em constante transformação, passando de um estado ao seu
contrário, ou seja, dia-noite, quente-frio, claro-escuro e outros. Apesar de
concordarem sobre a natureza que se transformavam a todo o tempo, os filósofos
discordavam sobre o princípio eterno e imutável que originaria a natureza.
Os filósofos pré-socráticos tiveram
seu interesse filosófico voltado para a natureza (phýsis), assim sendo, os primeiros filósofos eram investigadores da
natureza, ou phýsicos.
A filosofia, ao nascer, teve
definida a sua busca: uma explicação racional sobre a origem e ordem do mundo,
o Kósmos (cosmos). Por Tal motivo os primórdios
da filosofia grega são considerados de caráter cosmológico. Os primeiros
filósofos se ocuparam principalmente de indagações a respeito do mundo ao seu
redor, que também envolviam a percepção do lugar do homem nele. Essa busca
trouxe à luz uma divergência entre a ciência e o senso comum.
TALES
DE MILETO E A NOVA MANEIRA DE CONCEBER A ORIGEM DO KÓSMOS
Até então, o homem tinha como
herança cultural a crença de que tudo – desde as quatro estações até a morte –
era relacionado a um deus ou um mito. Surge então uma nova mentalidade, que
passa a substituir as antigas construções mitológicas pela forma intelectual,
expressa por meio de especulação livre sobre a natureza do mundo e as
finalidades da vida. Neste período houve o desenvolvimento da matemática, da
ciência e da filosofia. O primeiro a levantar essas questões foi Tales de
Mileto.
A grandeza desses primeiros
filósofos está no fato, não de com eles ter começado a filosofia, mas por terem
“formulado questões, problemas e condições da ciência e da filosofia, que
permanecem significativas até hoje” ( OLIVA; GUERREIRO,200, p.10).
Diferentemente dos poetas, os
jônios foram à procura de “um substrato imutável, imanente às coisas mutáveis,
capaz de despontar como fundamento último de tudo quanto existe e de dar conta
da espantosa diversidade dos fenômenos” (OLIVA;GUERREIRO,2000, p.32). Estes tinham como objetivo principal qual a
única substância que constitui o ser.
Os Jônios foram os primeiros a se
questionar sobre o que seria a arché (principio,
origem)das coisas. Para Tales e esse princípio seria a água, afinal, a terra repousa sobre ela, e, tudo o que
morre se resseca. Anaximandro põe como
princípio universal uma substância indefinida, chamada apeíron (ilimitado). Por
fim, para Anaxímenes, discordando de seu mestre, o princípio é infinito em
grandeza e quantidade, mas não é indeterminado, ele é o ar.
Notas
1. Hesíodo não
é um aedo nos moldes homéricos, nem tampouco um poietés. Ele faz parte de uma
geração intermediária de cantores inspirados pelas Musas, cujos precedentes
encontram-se em Homero. Embora ele dê à sua produção um tom diferenciado da
pura narrativa épica, não podemos classificá-lo como poeta, nos moldes como
chamamos Arquíloco e os primeiro poetas líricos e elegíacos.
2. Ao assinar
sua obra, Hesíodo distingue-se não apenas dos aedos jônicos, mas também dos
rapsodos, ou melhor, daqueles que sabem costurar cantos (rápthein áoidén) como
ele próprio anuncia no Fr. 265, em virtude de sues cantos denotarem a marca de
sua originalidade e de sua individualidade.
3. Torrano
mostra que há um consenso entre os tradutores modernos de que o verso 27 remete
a Homero e o verso 28 ao próprio Hesíodo. West, em Hesiod - Theogony and
Commentary rejeita esta interpretação, e argumentando: "nenhum grego
jamais considerou a épica de Homero como substancialmente ficção" (1966,
p.162). Além do mais, não há nenhuma referência à épica homérica nessa
passagem. Dado esse fato, pensa West, é impossível considerar, senão numa
leitura moderna desses versos, "onde a idéia de autor e de autoria ganha
tanto peso e tão decisiva importância que se sobrepõe aos nomes e as noções dos
deuses" (Torrano, 1987, p.8), um paralelo entre uma épica mentirosa
atribuída a Homero e uma épica verdadeira atribuída a Hesíodo. Ou seja, se não
existe um tal confronto, as Musas parecem querer convencer Hesíodo dizendo:
"Você tem vivido na ignorância da verdade. Mas agora você vai dizê-la aos
homens. Reconhecidamente, nós às vezes mentimos; mas quando nós escolhemos,
podemos manifestar a verdade, e vamos manifestá-la a você" (West, 1966,
162). O que não deixa de ser, de um certo modo, uma interpretação moderna.
4. Comparar o
discurso de Odisseu a Penélope, em Odisséia XIX203 ao verso 27 da Teogonia.
5. O cetro
feito com ramo de loureiro representa o símbolo do poder entre os aedos e
rapsodos. O portador do cetro de loureiro, o aedo, "é o senhor da Palavra
eficaz e atuante" (Torrano, 1995, p.27) transmitida pelas Musas
tornando-se apto a cantar, como elas, o mundo dos deuses e dos homens, assim
como o presente, o passado e o futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I - FONTES ANTIGAS
HESÍODO. Teogonia. Trad. J. Torrano. São Paulo: Iluminuras,
1995.
HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. M. C. N. Lafer. São Paulo: Iluminuras, 1996.
HOMERO. Ilíada. Trad. C. A. Nunes. Rio de Janeiro: Tecnoprint,
s/d.
HOMERO. Odisséia. Trad. C. A. Nunes. Rio de Janeiro: Tecnoprint,
s/d.
II - FONTES MODERNAS
BRANDÃO, J. L. As musas ensinam a mentir (Hesíodo, Teogonia,
27-28). Ágora. Estudos Clássicos em Debate 2 (2000) p.7-20.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da Filosofia.
HARTOG, F. A história de Homero a Santo Agostinho. Tradução de
J. L. Brandão. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
HAVELOCK, E. A. Prefácio à Platão. Trad. E. A. Dobranzsky. São
Paulo: Papirus, 1996.
ROMILLY, J. Fundamentos de Literatura Grega. Trad. M.G. Kury.
Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
TORRANO, J. Mito e culto das Musas. Folhetim. Folha de São Paulo
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TORRANO, J. O (conceito) de mito em Homero e Hesíodo. Boletim do
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TORRANO, J. Mito e verdade em Hesíodo e Platão. Letras Clássicas
2 (1998) p.11-26.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 6. ed. Lisboa:
Editorial Presença, 1999.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos
pré-socráticos a Wittgenstein. 8. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
OLIVA, Alberto; GUERREIRO, Mario. Pré-socráticos: a invenção da
filosofia. Campinas: Papirus, 2000.
REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. São Paulo:
Loyola, 1993. 1v.
INTERNET
Jovelina Maria Ramos de Souza é mestra em Filosofia pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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