CRISTOLOGIA – EVANGELHO DE JOÃO
Jesus superior que deu origem a todas as coisas
Logos é a Palavra de Deus. Não somente a letra, é também uma
pessoa.
Havia uma tendência herética que dizia que Jesus não veio em
carne. João escreve para combater essa heresia que afirmava que na matéria
residia o pecado.
- O quarto
evangelho foi escrito não que cressem em
Jesus, e sim para fazer saber que Jesus veio.
- Jesus vem para cumprir o que era irreal no VT e fazer real
no NT. “ Esse é o cordeiro de Deus que tira
o pecado do mundo...” “ Esse é o
Cristo”
- Interpretação inicial filosofia ( Evangelho de João),
todavia é mais importante conceituação “LOGOS”, assim uma função pré-existente “no princípio era o verbo...”
LOGOS – no
primeiro momento = pré existência de Jesus é refletida em várias passagens
de seu próprio ensino. “Antes que Abraão existisse, eu sou” (8:58). Essa surpreendente afirmação é uma alusão ao
uso do AT. Deus revelou-se a Moisés como ‘EU SOU O QUE SOU’ (Ex 3:14). A primeira característica teológica (João
1.1) para Logos é: Pre existente – questão abstrata (Ap 13.8)
LOGOS – era
Deus. Em segundo lugar, João utiliza
a idéia do Logos para afirmar a divindade de Jesus Cristo. Está declarando que tudo o que o Verbo é,
Deus é. Logos assume a divindade
“estava com Deus e era Deus” (João 1.2) ‘ Deidade do Logos’
LOGOS – Criação. No terceiro momento, João afirma que o
LOGOS foi o agente da criação. Essa palavra que tem poder de trazer (João
1.3) existência coisas que não existe, o poder dessa palavra faz as coisas se
transformar e se organizar. Em Genesis essa palavra trouxe ordem ao caos. Em João 1.3 – “... por intermédio dEle...”
(agente da criação) . O pronunciamento
dessa palavra as coisas se transformam.
Em Genesis essa palavra ‘ organiza’.
Em João essa palavra, Deus traz o caos onde tudo está organizado. Em Hebreus 1, logos revelador
LOGOS - O verbo se fez carne (1:14) - Deus fez nascer um mundo original idéias;
mais o LOGOS, aqui uma divindade derivada secundária, gerada por Deus na
eternidade, dá forma ao mundo visível.
João deseja enfatizar que foi o próprio Deus, na pessoa do Verbo, que
entrou na história humana, não como um fantasma, mas como um homem real, com um
corpo de carne. A palavra traduzida como
habitar (eskenosem), ou ‘tabernacular’, é uma metáfora bíblica para indicar a
presença de Deus. Essa declaração
‘implica que o próprio Deus estava presente em carne, em humilhação’.
Encarnação = tabernacular (invisível), habitou entre nós.
-
tabernaculo = presença de Deus ( nuvem )
-
Nómades = barracas – Jesus é habitação para todos os que o receberem
-
Tendas de campanha – locais onde os soldados descansam = Jesus o único par
satisfazer as necessidades mais profundas do ser humano
LOGOS – o quinto
significado do vocábulo é que Ele veio em carne como revelador. Jesus é o
revelador – 1:4,5,18 “... Ninguém viu a Deus.” Jesus é que revela à Deus.. Jesus é a imagem
real do Deus invisível. Origem da vida.
Messias - no quarto
evangelho: crer que Jesus é o Cristo = título, não como um nome próprio para
Jesus.
João 12:30 – Cristo deveria permanecer para sempre. Essa expectativa desmorona quando vai para Cruz nos olhos do Judeus, não
podia ser compreendido.
João 9 – os judeus olham para esse Cristo que vai para
cruz sendo uma contradição. Como aquele que se dia bendito pode morrer
numa cruz?! Devido que a morte na
cruz era para os ‘malditos’. Parecia que a esperança do povo terminara em
uma rua sem saída, “SEPUCRO”.
Cristo está sendo glorificado na sua morte no calvário. Morte significava “ VITÒRIA”
Da mesma forma que nos Sinóticos, a expressão “Filho do
Homem” é usada somente pelo próprio Jesus, para identificar a si mesmo.
A mensagem central da Igreja (na atualidade) deve ser o
Cristo ressurreto, dever ser uma mensagem
escatológica.
Uma interpretação mais natural no contexto do pensamento
joanino é que Jesus, o Filho do Homem, veio para estabelecer a comunicação
entre os céus e a terra.
Filho de Deus no sentido unigênito – O filho de Deus. Uma das diferença mais marcantes entre os
sinóticos e João é o papel distinto desempenhado pela filiação de Jesus a Deus.
Na tradição sinótica, Jesus é reticente em falar de sua filiação e da
Paternidade de Deus. A relação
ente o Pai e o Filho está intimamente
entrelaçada em toda a argumentação do Evangelho de João. Isto se reflete, acima de tudo, na
reivindicação de Jesus de ter sido enviado pelo Pai. Deus é muitas vezes citado, simplesmente,
como aquele que enviou Jesus. O conjunto de sua atividade e ministério é dominado
pela coincidência de que ele foi divinamente comissionado. Em virtude de Ele ter sido enviado por Deus,
suas obras são obras divinas – as obras do próprio Deus. Não somente as obras, como também as palavras
de Jesus, são as palavras de Deus. Como
o Filho, Jesus reivindica possuir o conhecimento exclusivo do Pai. Ninguém viu o Pai, senão aquele que é de
Deus; Ele vê o pai (6:47). Em
decorrência do fato do Pai amar o Filho, e enviá-lo ao mundo com a finalidade
expressa de cumprir a vontade divina, todas as coisas foram entregues pelo Pai
nas mãos do Filho (3:35). Portanto,
Jesus, o Filho, reivindica, por parte da humanidade, a mesma honra que é dada a
Deus (5.23). Esta unidade aparenta ser
mais do que a unidade de propósitos e intentos; de algum modo incompreensível
aos seres humanos, o Pai está no Filho e o Filho no Pai (10:38).
Como o Filho de Deus, Jesus tem uma missão divinamente
designada a cumprir. O elemento mais reiterado nessa missão é o mediar da vida
dos homens. O Filho tem o mesmo poder de
conferir vida que o Pai (5:21) Da mesma forma que o Pai tem vida em si mesmo,
também outorgou ao Filho ter vida em si mesmo (5:260. Portanto, a fé em Jesus como o Filho de Deus
resulta na posse da vida eterna (3:35; 6:40,47). Jesus pode até mesmo dizer: “ Eu sou a
ressurreição e a vida” (11:25). Ele tem poder sobre toda a carne para conferir a
vida eterna, a quem o Pai desejar (17:2)
Como o Filho de Deus, Jesus é mais do que um homem escolhido
e consagrado; Ele faz parte da divindade.
João testifica de sua divindade em seu primeiro versículo, “O Verbo era
Deus” (1:1).
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