C A H E R J

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Capelania Evangélica do Rio de Janeiro

domingo, 4 de novembro de 2012

CRISTOLOGIA – EVANGELHO DE JOÃO


CRISTOLOGIA – EVANGELHO DE JOÃO

Jesus superior que deu origem a todas as coisas
Logos é a Palavra de Deus. Não somente a letra, é também uma pessoa.
Havia uma tendência herética que dizia que Jesus não veio em carne. João escreve para combater essa heresia que afirmava que na matéria residia o pecado.
-  O quarto evangelho  foi escrito não que cressem em Jesus, e sim para fazer saber que Jesus veio.
- Jesus vem para cumprir o que era irreal no VT e fazer real no NT.  “ Esse é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo...”    “ Esse é o Cristo”
- Interpretação inicial filosofia ( Evangelho de João), todavia é mais importante conceituação “LOGOS”, assim uma função  pré-existente “no princípio era o verbo...”
LOGOS – no primeiro momento = pré existência de Jesus é refletida em várias passagens de seu próprio ensino. “Antes que Abraão existisse, eu sou” (8:58).  Essa surpreendente afirmação é uma alusão ao uso do AT. Deus revelou-se a Moisés como ‘EU SOU O QUE SOU’ (Ex 3:14).  A primeira característica teológica (João 1.1) para Logos é: Pre existente – questão abstrata (Ap 13.8)
LOGOS – era Deus.  Em segundo lugar, João utiliza a idéia do Logos para afirmar a divindade de Jesus Cristo.  Está declarando que tudo o que o Verbo é, Deus é.   Logos assume a divindade “estava com Deus e era Deus” (João 1.2) ‘ Deidade do Logos’
LOGOS – Criação.  No terceiro momento, João afirma que o LOGOS foi o agente da criação.  Essa palavra que tem poder de trazer (João 1.3) existência coisas que não existe, o poder dessa palavra faz as coisas se transformar e se organizar. Em Genesis essa palavra trouxe ordem ao caos.  Em João 1.3 – “... por intermédio dEle...” (agente da criação) .  O pronunciamento dessa palavra as coisas se transformam.  Em Genesis essa palavra ‘ organiza’.  Em João essa palavra, Deus traz o caos onde tudo está organizado.    Em Hebreus 1,  logos revelador
LOGOS -  O verbo se fez carne (1:14)  - Deus fez nascer um mundo original idéias; mais o LOGOS, aqui uma divindade derivada secundária, gerada por Deus na eternidade, dá forma ao mundo visível.  João deseja enfatizar que foi o próprio Deus, na pessoa do Verbo, que entrou na história humana, não como um fantasma, mas como um homem real, com um corpo de carne.  A palavra traduzida como habitar (eskenosem), ou ‘tabernacular’, é uma metáfora bíblica para indicar a presença de Deus.  Essa declaração ‘implica que o próprio Deus estava presente em carne, em humilhação’.
Encarnação = tabernacular (invisível),  habitou entre nós.
                               - tabernaculo = presença de Deus ( nuvem )
                               - Nómades = barracas – Jesus é habitação para todos os que o receberem
                               - Tendas de campanha – locais onde os soldados descansam = Jesus o único par satisfazer as necessidades mais profundas do ser humano
LOGOS – o quinto significado do vocábulo é que Ele veio em carne como revelador. Jesus é o revelador – 1:4,5,18 “... Ninguém viu a Deus.”  Jesus é que revela à Deus.. Jesus é a imagem real do Deus invisível. Origem da vida.


Messias   - no quarto evangelho: crer que Jesus é o Cristo = título, não como um nome próprio para Jesus.
João 12:30 – Cristo deveria permanecer para sempre.  Essa expectativa desmorona  quando vai para Cruz nos olhos do Judeus, não podia ser compreendido.
João 9 – os judeus olham para esse Cristo que vai para cruz  sendo uma contradição.  Como aquele que se dia bendito pode morrer numa cruz?!  Devido que a morte na cruz  era para os ‘malditos’.  Parecia que a esperança do povo terminara em uma rua sem saída, “SEPUCRO”.
Cristo está sendo glorificado na sua morte no calvário.  Morte significava “ VITÒRIA”
Da mesma forma que nos Sinóticos, a expressão “Filho do Homem” é usada somente pelo próprio Jesus, para identificar a si mesmo.
A mensagem central da Igreja (na atualidade) deve ser o Cristo ressurreto,  dever ser uma mensagem escatológica.  
Uma interpretação mais natural no contexto do pensamento joanino é que Jesus, o Filho do Homem, veio para estabelecer a comunicação entre os céus e a terra.
Filho de Deus no sentido unigênito – O filho de Deus.   Uma das diferença mais marcantes entre os sinóticos e João é o papel distinto desempenhado pela filiação de Jesus a Deus. Na tradição sinótica, Jesus é reticente em falar de sua filiação e da Paternidade de Deus.    A relação ente  o Pai e o Filho está intimamente entrelaçada em toda a argumentação do Evangelho de João.  Isto se reflete, acima de tudo, na reivindicação de Jesus de ter sido enviado pelo Pai.  Deus é muitas vezes citado, simplesmente, como aquele que enviou Jesus. O conjunto de sua atividade e ministério é dominado pela coincidência de que ele foi divinamente comissionado.  Em virtude de Ele ter sido enviado por Deus, suas obras são obras divinas – as obras do próprio Deus.  Não somente as obras, como também as palavras de Jesus, são as palavras de Deus.  Como o Filho, Jesus reivindica possuir o conhecimento exclusivo do Pai.  Ninguém viu o Pai, senão aquele que é de Deus; Ele vê o pai (6:47).  Em decorrência do fato do Pai amar o Filho, e enviá-lo ao mundo com a finalidade expressa de cumprir a vontade divina, todas as coisas foram entregues pelo Pai nas mãos do Filho (3:35).  Portanto, Jesus, o Filho, reivindica, por parte da humanidade, a mesma honra que é dada a Deus (5.23).  Esta unidade aparenta ser mais do que a unidade de propósitos e intentos; de algum modo incompreensível aos seres humanos, o Pai está no Filho e o Filho no Pai (10:38).
Como o Filho de Deus, Jesus tem uma missão divinamente designada a cumprir. O elemento mais reiterado nessa missão é o mediar da vida dos homens.  O Filho tem o mesmo poder de conferir vida que o Pai (5:21) Da mesma forma que o Pai tem vida em si mesmo, também outorgou ao Filho ter vida em si mesmo (5:260.  Portanto, a fé em Jesus como o Filho de Deus resulta na posse da vida eterna (3:35; 6:40,47).  Jesus pode até mesmo dizer: “ Eu sou a ressurreição e a vida” (11:25).  Ele  tem poder sobre toda a carne para conferir a vida eterna, a quem o Pai desejar (17:2)
Como o Filho de Deus, Jesus é mais do que um homem escolhido e consagrado; Ele faz parte da divindade.  João testifica de sua divindade em seu primeiro versículo, “O Verbo era Deus” (1:1).
                              
                 

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