1. Juízes
Nome. Juízes
Significado do Nome: O Livro dos Juízes foi assim chamado pelo grande relevo que nele têm os chefes a quem se deu tal nome (chofetîm). Praticamente o livro é constituído por doze histórias correspondentes aos doze juízes que nele desfilam aos olhos do leitor.
Tema: Embora Israel tenha herdado a terra da promessa, repetidas vezes deixou de observar as obrigações da aliança estabelecida com Deus fazendo “o que lhes parecia bem” (21.25). A desobediência de Israel resultou na opressão do povo sob as mãos de nações vizinhas (3.7,8). Tal opressão levava o povo a clamar suplicando pelo socorro de Deus (3.9). Deus respondia ao clamor de Israel enviando juízes ou libertadores (3:9,10). Israel, entretanto, voltava a desobedecer logo após a morte daquele juiz (3.11,12).
Nos últimos capítulos do livro, o escritor dá-nos uma descrição detalhada daqueles tempos de apostasia e anarquia e explica o fenômeno pelo fato de que “Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo” (17.6)
Autor: Segunda a tradição judaica, a autor foi Samuel.
Palavra – chave: Fracasso - É um livro do fracasso, diferentemente do livro de Josué que é um livro de vitória. Os versículos 7-19 do capítulo 2 resume a história do livro. Este é um livro em que a derrota e a desgraça predominam, conforme se infere no versículo-chave abaixo.
Versículo – chave: “Naqueles dias não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus próprios olhos.” (Jz. 17.6)
Número de capítulos: 21 capítulos
Em que grupo se insere: Históricos.
Datas aproximadas em que se passaram os fatos do livro: Juízes abrange o período que vai da morte de Josué por volta de 1200 a.C. (Js 24), à magistratura de Samuel.
Breve esboço do Livro:
I. O período depois de Josué (caps. 1-3.4)
II. Apostasias, cativeiros e libertações de Israel (Caps. 3.5-16)
III. A anarquia de Israel (Caps. 17-21)
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